(INSPER) Troque o verbo ou feche a boca
Rita Lee cantava uma música que dizia "o resto que se exploda, feito Bomba H". Será que na língua culta existe "exploda"? Explodir é verbo defectivo, ou seja, não tem conjugação completa. No presente do indicativo, deve-se conjugá-lo a partir da segunda pessoa do singular (tu explodes, ele explode etc.). Muita gente não sabe da existência dos defectivos e os "conjuga" em todas as pessoas.
(Pasquale Cipro Neto, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/10/10/fovest/8.html)
A alternativa que exemplifica o que foi expresso no último período é
Questões relacionadas
- Biologia | 8.3 Monera e Bacterioses
Ciência confirma o que sua avó já sabia: comer bolo cru dá dor de barriga
Se você é daqueles que adora esperar o bolo ir para o forno só para raspar a bacia, saiba que você está vivendo perigosamente. Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine mostra que comer massa crua pode ser mais perigoso do que se imaginava. Já se sabia que a prática não era muito recomendável, já que normalmente a receita leva ovo cru, que pode transmitir salmonela, bactéria que causa doença responsável por sintomas, como náuseas, diarreia, febre e cólicas abdominais (também conhecida como dor de barriga). Mas foi entre 2015 e 2016, quando 60 pessoas – entre jovens, adultos e crianças – foram parar no hospital com intoxicação alimentar, que o órgão norte-americano responsável pela regulamentação de medicamentos e alimentos (FDA) foi conferir a história de perto. Eles encontraram 250 produtos, desde sacos de farinha a preparados para bolos, contaminados com bactéria E. coli. Como resultado, 4,5 milhões de quilos de farinha foram recolhidos no mercado. Naturalmente presentes no intestino de animais de sangue quente, essas bactérias são ligadas a contaminações fecais e podem causar problemas à saúde mesmo quando ingeridas em pequenas quantidades. De acordo com os pesquisadores, elas foram parar na farinha ainda antes da colheita do trigo, pelo contato com as fezes de animais.
Disponível em: revistagalileu.globo.com. Acesso em: 10 jan. 2018.
Para consumirmos bolo sem esse risco de contaminação, a melhor opção é
- Química | 3.4 Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos
(UNIT)
Materiais e objetos de plástico se tornam quebradiços quando expostos de forma prolongada à luz solar porque absorvem radiação ultravioleta. Em decorrência desse efeito, durante a fabricação recebem uma carga de estabilizantes, a exemplo da substância I, que, ao absorver os raios ultravioleta, se transforma na substância química II, que, por sua vez, libera energia e volta à forma inicial I. Desse modo, o material plástico é protegido da radiação ultravioleta e tem o tempo de validade prolongado, sem se tornar quebradiço.
A partir dessas informações sobre o sistema formado pelo material plástico e o estabilizante, e com base nos conhecimentos de química orgânica, é correto afirmar:
- Geografia | 7. Geopolítica
Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.
Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?
Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.
(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”.
www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)
A chamada “política do Big Stick”, desenvolvida pelo presidente norte-americano Theodore Roosevelt, manifestou-se por meio
- Biologia | 8.1 Introdução à Saúde
(UEG) A profilaxia pré-exposição é uma avançada terapia de prevenção ao HIV. A ilustração a seguir apresenta a definição e a indicação deste tipo de medida preventiva:
Esse método de prevenção envolve diferentes estratégias e modos de ação, dentre eles:
- Língua Portuguesa
CAFEZINHO
Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.
1Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase: – Ele foi tomar café.
A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um “cafezinho”. 2Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: – 3Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente, o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.
4Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.
Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar: – Ele está? – alguém dará nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo, e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo: – 5Ele disse que ia tomar um cafezinho...
Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão: – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...
Ah! 6Fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais.
Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra, O melhor é não estar.
Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.
BRAGA, Rubem. In.: O conde e o passarinho & Morro do isolamento. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 156-157.
Considere as seguintes afirmações:
I. Em “Bem, cavalheiro, eu me retiro.” (referência 3), o termo em destaque exerce função sintática de aposto.
II. Na frase “Ele disse que ia tomar um cafezinho...” (referência 5), o verbo em destaque é transitivo.
III. Em “Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho.” (referência 4), a palavra em destaque foi empregada no sentido conotativo.
IV. Na oração “Tinha razão o rapaz de ficar zangado.” (referência 1), o sujeito é oculto.