Explicaê

01

(ENEM 2017 1ª APLICAÇÃO)

O farrista

Quando o almirante Cabral

Pôs as patas no Brasil

O anjo da guarda dos índios

Estava passeando em Paris.

Quando ele voltou de viagem

O holandês já está aqui.

O anjo respira alegre:

“Não faz mal, isto é boa gente,

Vou arejar outra vez.”

O anjo transpôs a barra,

Diz adeus a Pernambuco,

Faz barulho, vuco-vuco,

Tal e qual o zepelim

Mas deu um vento no anjo,

Ele perdeu a memória...

E não voltou nunca mais.

MENDES. M. História do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1992


A obra de Murilo Mendes situa-se na fase inicial do Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no poema, por um eu lírico que

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