Leia o fragmento abaixo e responda à(s) questão(ões).
No capítulo Raios Penetrantes, Oliver Sacks relembra de um exame de úlcera do estômago que presenciou quando criança.
“Mexendo a pesada pasta branca, meu tio continuou: ‘Usamos sulfato de bário porque os íons de bário são pesados e quase opacos para os raios X’. Esse comentário me intrigou, e eu me perguntei por que não se podiam usar íons mais pesados. Talvez fosse possível fazer um ‘mingau’ de chumbo, mercúrio ou tálio – todos esses elementos tinham íons excepcionalmente pesados, embora, evidentemente, ingeri-los fosse letal. Um mingau de ouro e platina seria divertido, mas caro demais. ‘E que tal mingau de tungstênio?’, sugeri. ‘Os átomos de tungstênio são mais pesados que os do bário, e o tungstênio não é tóxico nem caro.’”
(SACKS, O. Tio Tungstênio: Memórias de uma infância química. São Paulo: Cia. das Letras, 2002).
Analise as seguintes afirmações sobre os elementos citados no texto.
I. O bário forma o cátion Ba2+, logo o íon, citado no texto, apresenta 56 prótons e 54 elétrons.
II. Chumbo, mercúrio e tálio pertencem à mesma família da tabela periódica, o que explica que apresentam propriedades semelhantes.
III. O tungstênio apresenta maior número atômico que o bário, logo, o raio atômico do tungstênio é maior que o raio atômico do bário.
Está(ão) correta(s):