(UERJ) Big Science (Grande Ciência) é um tipo de pesquisa científica realizado por grupos numerosos de cientistas e técnicos, com instrumentos e insumos em larga escala, financiados por fundos governamentais e por agências internacionais. No momento de seu surgimento, durante a Segunda Guerra Mundial e nos anos da Guerra Fria, a Big Science integrou esforços econômicos e políticos do governo dos E.U.A. visando à segurança nacional.
Adaptado de global.britannica.com.
O apoio a projetos de Big Science pelo governo dos E.U.A., no contexto da Guerra Fria, esteve diretamente relacionado ao desenvolvimento do seguinte aspecto:
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Texto base: No final do século XIX , muitos brasileiros instalaram-se na região do Acre em busca de melhores condições de vida com a extração da borracha na Floresta Amazônica. Os conflitos entre bolivianos e brasileiros tornaram-se comuns e, em 1899, o espanhol Luis Gálvez Rodriguez de Arias aproveitou a situação para proclamar a independência do Acre. Insatisfeitos, os brasileiros que exploravam os seringais da região não acatavam as ordens expressas do policiamento boliviano e passaram a exigir que a área fosse declarada como jurisdição autônoma , ou que acontecesse a incorporação ao território brasileiro. Todo esse movimento acarretou uma série de conflitos armados na região e muitas mortes de ambos os lados. As lutas pelo controle do território prosseguiram até 1903, quando os governos do Brasil e da Bolívia assinaram um acordo de paz: o Tratado de Petrópolis. A região adquirida pelo nosso governo envolveu o Acre inferior cuja extensão era de 142.000 km, e também o Acre superior – com 48.000 km –, território abundante em florestas e reservas de seringueiras. Disponível em: < http://redes.moderna.com.br/2011/11/17/tratado-de-petropolis-a-aquisicao-do-acre/ >. Acesso em: 20 abr. 2015. Apesar de a definição territorial inicial brasileira ter se dado ainda durante o período colonial, as disputas por territórios foram constantes entre os países de colonização espanhola e o Brasil de colonização portuguesa. 81 anos após a independência, o governo brasileiro comprou uma parte do território boliviano, que foi incorporado ao nosso território e se tornou mais um dos nossos estados, o Acre.
Enunciado:
A partir da leitura do texto, o território brasileiro foi, desde o Tratado de Tordesilhas,
- História - Fundamental | 02. Humanismo e Renascimento
Leia o texto.
O Renascimento
As mudanças ocorridas na Europa, como o desenvolvimento do comércio e das cidades e a expansão marítima, foram acompanhadas por um intenso movimento cultural.
Essas transformações faziam os europeus acreditarem que viviam em um novo tempo, muito diferente daquele que imperou durante toda a Idade Média. Por isso, os europeus dos séculos XIV ao XVI acreditavam presenciar o verdadeiro Renascimento.
Assim, em grande parte da Europa, começaram a surgir escritores e artistas preocupados em expressar os valores daquela “nova” sociedade. Em grande parte, essas atividades culturais eram financiadas por ricos comerciantes e banqueiros.
[...]
O Renascimento. Disponível em: <www.sohistoria.com.br/ef2/renascimento/>. Acesso em: 15 abr. 2017.
Glossário
Imperar – ser dominante em; exercer domínio ou influência sobre; predominar; prevalecer.
O texto trata do Renascimento, período de grandes transformações na Europa. Entre as principais características desse movimento, pode-se destacar
- Biologia | 12.1 Conceitos Básicos
(UNESP) A Verdadeira Solidão.
[...] A grande novidade é que há pouco tempo foi descoberto um ser vivo que vive absolutamente sozinho em seu ecossistema. Nenhum outro ser vivo é capaz de sobreviver onde ele vive. É o primeiro ecossistema conhecido constituído por uma única espécie.
(Fernando Reinach. O Estado de S.Paulo, 20.11.2008.)
O autor se refere à bactéria Desulforudis audaxviator, descoberta em amostras de água obtida 2,8 km abaixo do solo, na África do Sul. Considerando-se as informações do texto e os conceitos de ecologia, pode-se afirmar corretamente que
- História | 6.14 Guerra Fria
Mapa da Alemanha em 1945
RODRIGUES, R. C. A.; SANTANA, F. T. M.; ERTHAL, L. Aprendendo com filmes.
Rio de Janeiro: Faperj; Lamparina, 2012 (adaptado).
A divisão representada do território alemão refletia um contexto geoestratégico de busca por
- Língua Portuguesa | C. Concordância
(UPE) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O problema da seca no Nordeste não é falta de água
(1) Mais de 250 municípios decretaram estado de emergência por conta da seca prolongada no Nordeste. O nível dos açudes está baixo, alguns já tendo secado. Plantações se perderam. Quem tem cisterna ou reservatório na propriedade está conseguindo garantir qualidade de vida para a família e as criações. Dilma Rousseff tem reunião, nesta segunda (23), com governadores do Nordeste, e deve tratar da seca e de medidas que serão tomadas pelo Governo Federal para ajudar a mitigar seus efeitos.
(2) Tempos atrás, durante outra estiagem, fiz um pingue-pongue curto com João Suassuna, engenheiro agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco. Ele é um dos maiores especialistas na questão hídrica nordestina. Entrei em contato com ele de novo e refiz as perguntas. Pouco mudou.
(3) Por mais que haja evaporação e açudes sequem, a região possui uma grande quantidade de água, suficiente para abastecer sua gente. Segundo Suassuna, o problema continua não sendo de falta de recursos naturais, mas de sua distribuição. O Nordeste brasileiro é detentor do maior volume de água represado em regiões semiáridas do mundo. São 37 bilhões de metros cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. A água existe, todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para o atendimento de suas necessidades básicas.
(4) O projeto do governo, de transposição do Rio São Francisco, remanescente de uma ideia que surgiu na época do Império, visa ao abastecimento de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional, com as águas do Rio São Francisco. Ele foi idealizado para retirar as águas do rio através de dois eixos (Norte e Leste), abastecer as principais represas nordestinas e, a partir delas, as populações. Hoje, as obras estão praticamente paralisadas, com alguns trechos dos canais se estragando com o tempo, apresentando rachaduras.
(5) Muitos se perguntam se ele é a saída para uma distribuição mais justa da água, mas, de fato, o projeto é desnecessário, tendo em vista os volumes d´água existentes nas principais represas nordestinas. Da forma como o projeto foi concebido e apresentado à sociedade, com o dimensionamento dos faraônicos canais, fica clara a intenção das autoridades: será para o benefício do grande capital, principalmente os irrigantes, carcinicultores [criadores de camarão], industriais e empreiteiras.
(6) A solução do abastecimento urbano foi anunciada pelo próprio Governo Federal, através da Agência Nacional de Águas (ANA), ao editar, em dezembro de 2006, o Atlas Nordeste de Abastecimento Urbano de água. Nesse trabalho é possível, com menos da metade dos recursos previstos para a transposição, o benefício de um número bem maior de pessoas. Ou seja, os projetos apontados pelo Atlas, com custo de cerca de R$ 3,6 bilhões, têm a real possibilidade de beneficiar 34 milhões de pessoas, em municípios com mais de 5.000 habitantes.
(7) O meio rural, principalmente para o abastecimento das populações difusas – aquelas mais carentes em termos de acesso à água –, poderá se valer das tecnologias que estão sendo difundidas pela ASA (Articulação do Semiárido), através do uso de cisternas rurais, barragens subterrâneas, barreiros, trincheiras, programa duas águas e uma terra, mandalas etc.
(8) Enquanto isso, o orçamento do projeto de transposição não para de crescer. No governo Sarney, ele foi dimensionado com um único eixo e tinha um orçamento estimado em cerca de R$ 2,5 bilhões. Na gestão Fernando Henrique, ganhou mais um eixo e o orçamento pulou para R$ 4,5 bilhões. No governo Lula, saltou para R$ 6,6 bilhões. E, agora, no governo Dilma, chegou à casa dos R$ 8,3 bilhões. Como se trata de um projeto de médio a longo prazo, essa conta chegará facilmente à cifra dos R$ 20 bilhões nos próximos 25 a 30 anos.
Leonardo Sakamoto. Disponível em: http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/04/23.
Acesso em: 09/07/2013. Adaptado.
Considerando as regras da concordância, analise os enunciados apresentados a seguir.
I. Quem de nós defendemos que a transposição do Rio São Francisco é a solução para a seca no Nordeste?
II. Quando se mediu a quantidade de água no Nordeste brasileiro, constatou-se que sobra recursos, mas são mal distribuídos.
III. Os nordestinos continuam a se perguntar: Haverá mesmo soluções para o problema da seca?
IV. O Brasil só alcançará pleno desenvolvimento quando for solucionado todos os problemas que a estiagem causa.
As regras de concordância foram obedecidas no(s) enunciado(s):