O MISTÉRIO DO BREGA

Famoso no seu tempo, o marechal Shönberg (1615-1690) ditava a moda em Lisboa, onde seu nome foi aportuguesado para Chumbergas. Consta que ele foi responsável pela popularização dos vastos bigodes tufados na Metrópole. Entre os adeptos estaria o governador da província de Pernambuco, o português Jerônimo de Mendonça Furtado, que, por isso, aqui ganhou o apelido de Chumbregas — variante do aportuguesado Chumbergas. Talvez por seu um homem não muito benquisto na Colônia, o apelido deu origem ao adjetivo xumbrega ou xumbregar, que inicialmente teve o sentido de “embriagar-se” e depois veio a adquirir o de “bolinar”, “garanhar”. Dedução lógica: de coisa ruim a bebedeira e atos libidinosos, as palavras “xumbrega” ou “xumbregar” chegaram aos anos 60 do século XX na forma reduzida de “brega”, designando locais onde se bebe, se bolina e se ouvem cantores cafonas. E o que inicialmente era substantivo, “música de brega”, acabou virando adjetivo, “música brega” — numa já distante referência a um certo marechal alemão chamado Schönberg.

ARAÚJO, P. C. Revista USP, n.87, nov. 2010. Adaptado.

O texto trata das mudanças linguísticas que resultaram na palavra “brega”. Ao apresentar as situações cotidianas que favoreceram as reinterpretações do seu sentido original, o autor mostra a importância da:

Na presença de certos solventes, as proteínas sofrem alterações tanto em sua estrutura espacial quanto em suas propriedades biológicas. No entanto, com a remoção do solvente, voltam a assumir sua conformação e propriedades originais.

Essas características mostram que a conformação espacial das proteínas depende do seguinte tipo de estrutura de suas moléculas:

(CFTCE) Uma partícula desloca-se sobre a trajetória formada pelas setas que possuem o mesmo comprimento L. A razão entre a velocidade escalar média e a velocidade vetorial média é:

A carnalita, importante minério encontrado no subsolo do estado de Sergipe, é muito útil na obtenção de cloreto de potássio. Constitui-se em um cloreto hidratado de magnésio e potássio que ocorre comumente em forma de massas higroscópicas, brancas ou avermelhadas. Sua fórmula molecular é KCl.MgCl₂.6H₂O. A extração pode ser feita por injeção de água quente, que dissolve o sal, em sua forma hidratada, nas profundezas do solo e a solução assim obtida posteriormente é tratada, para a obtenção do cloreto de potássio.

Numa operação de extração de carnalita, foi obtida uma vazão de 1850 toneladas por hora de solução de carnalita, a 30% em massa desse sal hidratado. A massa de cloreto de potássio que pode ser obtida em um dia é:

(Dados: massas molares: H = 1 g/mol; O = 16 g/mol; Mg = 24 g/mol; Cl = 35, 5 g/mol; K = 39 g/mol.)

(ENEM 2018 2ª APLICAÇÃO)

Pelas expressões do it yourself e How-Tos, entende-se que a pesquisa realizada na página da internet revela uma busca por