O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das outras situações de contestação política na América Portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000.
A diferença entre as sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 08. O Teorema de Pitágoras
Pedro, Diego e Alan moram nas extremidades de um gramado retangular. Diego e Alan são muito amigos e costumam ir um à casa do outro por uma trilha feita no gramado, pois esse é o caminho mais curto que podem fazer.
Observe a imagem que ilustra essa situação:
Qual é o comprimento da trilha que une as casas de Alan e Diego?
- Biologia | 14. Biotecnologia
(UESB) A primeira bactéria a viver, exclusivamente, graças a um código genético sintetizado pelo homem começou a se multiplicar em um laboratório no Instituto J. Craig Venter conforme anunciado pelo pesquisador Craig Venter em maio de 2010. Venter e seus colegas usaram para isso um genoma sintético da bactéria Mycoplasma mycoides. Nos últimos 15 anos, os genomas de milhares de organismos já foram sequenciados e depositados em bancos de dados.
(FABRICADA..., 2010).
Com base no texto e de acordo com os conhecimentos relacionados a essa temática, pode-se inferir:
I. A nova célula produzida foi denominada sintética por ser controlada por um genoma montado a partir de fragmentos de uma síntese química do DNA.
II. A criação das células sintéticas não representa quaisquer riscos biológicos por essas células não possuírem DNA quimicamente semelhante ao de células normais, o que impossibilita a transferência genética.
III. Essa tecnologia biológica poderá ser utilizada para produção de medicamentos, compostos industriais e síntese de vacinas antivirais de forma promissora.
A alternativa que apresenta todas as alternativas corretas é a:
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
To live the longest and healthiest life possible, get smarter. Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) data show that past a certain threshold, health and wealth are just weakly correlated. However, overall health is closely tied to how many years people spend in school. Mexico, for instance, has a fifth the per capita gross domestic product (GDP) of the United States, but, for women, more than 50 percent of the latter’s schooling.
In line with the trend, Mexico’s female adult mortality rate is only narrowly higher. Vietnam and Yemen have roughly equivalent per capita GDP. Yet Vietnamese women average 6.3 more years in school and are half as likely to die between the ages of 15 and 60. “Economic growth is also significantly associated with child mortality reductions, but the magnitude of the association is much smaller than that of increased education,” comments Emmanuela Gakidou, IHME’s director of education and training. “One year of schooling gives you about 10 percent lower mortality rates, whereas with a 10 percent increase in GDP, your mortality rate would go down only by 1 to 2 percent.”
Discover, May 31, 2013. Adaptado.
(FUVEST 2014 1° FASE) O argumento central do texto é o de que níveis mais altos de escolaridade estão diretamente relacionados a
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
(EFOMM) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto abaixo e responda à(s) questão(ões).
A PIPOCA
Rubem Alves
A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras que com as panelas. Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nóbis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos. Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A festa de Babette, que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo – porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível. A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela.
Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do candomblé...
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista do tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos. Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa − voltar a ser crianças!
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão – sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum! − e ela aparece como uma outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. "Morre e transforma-te!" − dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. Meu amigo William, extraordinário professor-pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia as explicações científicas não valem. Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é muito maior. Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á." A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
Disponível em http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp. Acessado em 31 de mai. 2016.
Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico.
No que diz respeito ao mecanismo de coesão utilizado, a expressão sublinhada NÃO está indicada corretamente na opção:
- Biologia | 4.2 Citoplasma
(CFT-MG) A figura a seguir mostra uma célula vegetal. A organela responsável pela secreção de glicoproteínas e alguns polissacarídeos, que integram a parede celular, está representada pelo número