Segundo a Conferência de Quioto, os países centrais industrializados, responsáveis históricos pela poluição, deveriam alcançar a meta de redução de
BECKER. B. Amazônia: geopolítica na virada do II milênio. Rio de Janeiro: Garamond. 2009.
As posições contrárias à estratégia de compensação presente no texto relacionam-se à ideia de que ela promove
Questões relacionadas
- Geografia | 5.3 Urbanização
(UEPB) A geografia vem sendo marcada por uma forma peculiar de operacionalizar a complexidade da sociedade. As proposições a seguir tratam de temas inerentes à sociedade brasileira.
I. A desruralização é um processo patente no espaço agrário brasileiro. O campo foi tomado por uma modernização de caráter urbano, a ponto de não podermos identificá-lo inteiramente como rural.
II. A modernização de um território baseia-se na expansão dos sistemas técnicos de comunicação, de energia, transportes e infraestruturas produtivas. Quanto maior o conteúdo técnico, maior o nível de modernização.
III. O sistema de transportes territorializados reflete o grau de desenvolvimento econômico e social de um país. A adoção de um modelo industrial com perfil de destaque reservado para as empresas automobilísticas influi no predomínio do transporte rodoviário. Esse meio de transporte vem recebendo críticas por alguns setores da economia, que acham irracional transportar safras do interior para os portos por caminhões que trafegam ao lado de rios navegáveis.
IV. Nas cidades “partidas” por redes geográficas, a circulação urbana recebe doses maciças de investimentos e tecnologia para garantir a eficiência dos fluxos, beneficiando segmentos privilegiados, ligando bairros nobres a centro de consumo de elite.
Estão corretas:
- Biologia | 03. Bioquímica
(Uesb) A descoberta da estrutura do DNA foi um grande momento na história da ciência e na busca do segredo da vida; a compreensão dessa estrutura respondeu algumas perguntas importantes sobre a replicação, mutação e evolução humana. Desde 1953, houve outros enormes avanços na compreensão da maneira exata como o DNA se replica, como esta pode funcionar errado e como um número tão pequeno de genes (algo próximo de 30 mil) consegue produzir algo tão complexo quanto um ser humano. (MOSLEY; LYNGH, 2011, p.109).
A respeito dos novos conhecimentos obtidos a partir dessa importante descoberta científica comentada no texto, pode-se afirmar:
- Biologia | 15.3 Evidências Evolutivas
A evolução tem como fundamento o estudo comparativo dos organismos, sejam fósseis ou atuais. A figura representa um exemplo de homologia evolutiva entre dois seres vivos.
Sobre essas estruturas encontradas em diferentes espécies, afirma- se que
I. resultam de evolução convergente .
II. provêm do mesmo esboço embrionário.
III. decorrem de uma irradiação adaptativa.
Estão corretas apenas as afirmativas
- Biologia | 05. Embriologia
(UFMG) Observe a figura.
Essa figura representa uma árvore filogenética hipotética da evolução dos animais. Pode-se afirmar que o critério utilizado para separar os ramos 1 e 2 foi
- Biologia | 11.3 Sistema Circulatório
(UERJ) A ARTE DE ENVELHECER
O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.
Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescência é um fenômeno moderno. 2Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.
A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.
A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.
A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.
Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, 4é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.
Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.
Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.
DRÁUZIO VARELLA
O texto de Dráuzio Varella lembra a possibilidade de sobrevivência humana em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico. Isso ocorre por conta de mecanismos de termorregulação, responsáveis pela manutenção da temperatura corporal. Esses mecanismos se relacionam diretamente com o fato de a dupla circulação humana ser caracterizada como: