A figura a seguir representa um ventilador fixado em um pequeno barco, em águas calmas de um certo lago. A vela se encontra em uma posição fixa e todo vento soprado pelo ventilador atinge a vela.
Nesse contexto e com base nas Leis de Newton, é CORRETO afirmar que o funcionamento do ventilador :
Questões relacionadas
- Matemática | 3.2 Afim ou 1° Grau
Um economista observa os lucros das empresas A e B do primeiro ao quarto mês de atividades e chega à conclusão que, para este período, as equações que relacionam o lucro, em reais, e o tempo, em meses, são LA (t) = 3t - 1 e LB (t) = 2t + 9. Considerando-se que essas equações também são válidas para o período do quinto ao vigésimo quarto mês de atividades, o mês em que as empresas terão o mesmo lucro será o
- Geografia | 3.4 Clima
(UPF) Os tipos de clima no Brasil são definidos com base em critérios variados, mas, sobretudo, com base na quantidade de chuva e temperatura média no decorrer do ano. Observando os climogramas referentes a localidades do território brasileiro, são possíveis as seguintes conclusões:
I. A localidade A demonstra um clima em que o inverno e o verão são estações bem marcadas pela diferença de pluviosidade.
II. A localidade A caracteriza o clima tropical e a localidade B, o clima subtropical.
III. Na localidade B a quantidade de chuva e a temperatura não variam muito ao longo do ano, e na localidade A, observa-se que o verão é bastante chuvoso e há seca no inverno.
São corretas:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Texto I
XLIOuvia:Que não podia odiarE nem temerPorque tu eras eu.E como seriaOdiar a mim mesmaE a mim mesma temer.HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento).
Texto IITransforma-se o amador na cousa amadaTransforma-se o amador na cousa amada,por virtude do muito imaginar;não tenho, logo, mais que desejar,por em mim tenho a parte desejada.Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento).
Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é:
- Biologia | 12.1 Conceitos Básicos
A cobra-coral - Erythrolamprus aesculapii - tem hábito diurno, alimenta-se de outras cobras e é terrícola, ou seja, caça e se abriga no chão. A jararaca - Bothrops jararaca - tem hábito noturno, alimenta-se de mamíferos e é terrícola. Ambas ocorrem, no Brasil, na floresta pluvial costeira.
Essas serpentes.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.09 Entrevista
O texto I é um trecho do livro “Por parte de pai” e o texto II é uma entrevista com Bartolomeu Campos de Queirós. Analise-os e resolva às questões:
TEXTO I
Por parte de pai
Enquanto ele escrevia, eu inventava histórias sobre cada pedaço da parede. A casa do meu avô foi meu primeiro livro. Até história de assombração tinha. Era de Maria Turum, preta que foi escrava, não sei se veio de navio negreiro, e ajudou a criar os filhos. Antes de morta, já tinha bicho no corpo de tanto ficar na cama, fraca, inválida, velha. Eu olhava para ela e pensava que viver era encolher, diminuir, subtrair. Cada dia ela ficava menor. Maria Turum, segundo meu avô, só gostava da cor branca. Lençol branco, arroz-doce, leite com farinha, farinha com açúcar, pipocas e suspiros.
Meu avô, sem duvidar das proezas da mulher, continuava a escrever pelas paredes. Não, não era um livro de horrores, a casa do meu avô. Contava caso de trapezista de circo desrespeitando moça assanhada de família; até milagre, como o da imagem de Sant’Ana, chorando e as lágrimas curando verrugas, na capela do Senhor Bom Jesus, da rua da Paciência, estava registrado.
História não faltava. Eu mesmo só parei de urinar na cama quando meu avô ameaçou escrever na parede. O medo me curou. Leitura era coisa séria e escrever mais ainda. Escrever era não apagar nunca mais. O pior é que, depois de ler, ninguém mais esquece, se for coisa de interesse. Se não tem interesse, a gente perde ou joga fora. Um dia Milicão pediu o serrote emprestado. Meu avô disse estar muito cheio de dentes. Milicão foi embora e meu avô escreveu a história na parede. Depois Milicão voltou e disse que serrote tem dentes mesmo. Das gemas, minha avó batia gemadas com canela e nos servia quente para suar as gripes e resfriados. A fumaça cheirosa penetrava no nariz e não saía mais da cabeça.
QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Por parte de pai. Belo Horizonte: RHJ, 1995. p.12-14.Adaptação.
TEXTO II
ENTREVISTA A BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS
Confira a entrevista com o premiado escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós e saiba por que seus mais de 40 livros publicados encantam e entrelaçam natureza, literatura e educação
Bartolomeu Campos de Queirós nasceu na cidade de Papagaio, no interior de Minas Gerais. Peregrino de corpo e mais ainda de alma, viajou o mundo. Para ele viver a voar para longe de tudo o que possa ser contido, limitado, rotulado – talvez por terem sido as parede s da casa de seu avô o seu primeiro cade rno. Enfrentar os limites de um papel pode ter sido difícil, mas resultou no premiado escritor que sabe embrulhar para presente os mais belos, sutis e indizíveis sentimentos humanos com a paciência feliz de quem ama a musicalidade das palavras que não pode m ser buscadas; apenas pode m ser encontradas por gente sábia e rara como Bartolomeu Campos de Queirós.
Ecofuturo – O que a família, a escola e os educadores podem fazer para que as crianças aprendam a selecionar o que é realmente sustentável em suas vidas?
Bartolomeu – Tanto família como escola, como toda a sociedade, devem viver em harmonia com seu entorno, fazendo de tudo para apreender o que cada elemento, cada objeto nos tem a ensinar. “Ler o mundo” é a alfabetização mais necessária e complexa; é estar atento, todo o tempo, diante de ste grande livro sem texto que é o mundo e seus enigmas.
Entrevista com Bartolomeu Campos de Queirós. Disponível em: http://www.ecofuturo.org.br/comunicacao/publicacoes/bartolomeu-campos. Acesso em: 15 de jul. de 2009. Adaptação.
De acordo com as respostas apresentadas por Bartolomeu Campos de Queirós à Ecofuturo, relacione a origem de Bartolomeu Campos de Queirós ao fato de, no texto I, o narrador ter como primeiro livro a casa do avô