TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I

UBERIZAÇÃO DO TRABALHO: SUBSUNÇÃO REAL DA VIRAÇÃO

Por Ludmila Costek Abílio, publicado na CESIT (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho)

O Uber torna evidente a tendência de transformação do trabalhador em microempreendedor [...]. Em outubro de 2016, o governo de Michel Temer sancionou uma lei que passou desapercebida nos embates sobre as terceirizações, [que] desobriga proprietários de salões de beleza a reconhecerem o vínculo empregatício de manicures, depiladora(e)s, cabelereira(o)s, barbeiros, maquiadora(e)s e esteticistas. [...] A Uberização, portanto, não surge com o universo da economia digital: suas bases estão em formação há décadas no mundo do trabalho. As atuais empresas promotoras da Uberização [...] desenvolvem mecanismos de transferência de riscos e custos não mais para outras empresas a elas subordinadas, mas para uma multidão de trabalhadores autônomos engajados e disponíveis para o trabalho, [que] é gerenciada por softwares e plataformas online de propriedade dessas empresas.

Disponível em: http://www.cesit.net.br/uberizacao-do-trabalho-subsuncao-real-da-viracao/#:~:text=A%20uberiza%C3%A7%C3%A3o%2C%20portanto%2C%20n%C3%A3o%20surge,hoje%20se%20materializam%20nesse%20campo.

Acesso: 06 jul. 2020 (com adaptações)

TEXTO II

A UBERIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Por Tatiana Moreira Rossini de Oliveira – Carta Capital, publicado em 9 ago. 2019

 

No último dia 06 de julho, São Paulo testemunhou mais uma vítima da debilidade das novas relações de trabalho. O motorista de aplicativo da plataforma RAPPI, Thiago de Jesus Dias faleceu aos 33 anos, após acidente vascular cerebral, durante uma entrega, sem qualquer tipo de assistência, seja da empresa de aplicativo ou dos serviços públicos.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/justica/a-uberizacao-das-relacoes-de-trabalho/. Acesso: 06 jul. 2020.

 

TEXTO III 

ENTREGADORES DE APLICATIVO PLANEJAM GREVE PARA 1° DE JULHO

Motoboys que utilizam os aplicativos de entrega estão se organizando em todo o País para um protesto no dia primeiro de julho. A categoria pede melhores condições de trabalho durante o período da pandemia de coronavírus. Os trabalhadores reivindicam: 1) um aumento no pagamento das corridas e da taxa mínima das entregas; 2) seguro de vida; 3) cobertura contra roubos e acidentes; 4) um voucher para compra de equipamentos de proteção individual; 5) o fim de bloqueios e desligamentos indevidos pelos aplicativos; e 6) o fim do sistema de pontuação, que serve como uma forma de delimitar e escolher certos tipos de entregas que os motoboys podem fazer.

Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/entregadores-de-aplicativo-planejam-greve-para-1-de-julho/. Acesso: 06 jul. 2020. (com adaptações)

TEXTO IV

Disponível em: em: https://i.pinimg.com/originals/fd/cd/5c/fdcd5c23031c29e665d979afcc0ae8aa.jpg. Acesso: 06 jul. 2020.

 TEXTO V

Disponível em: https://i.redd.it/mk7deeyvhcs31.jpg. Acesso: 06 jul. 2020.