A figura a seguir ilustra duas caixas de remédios empilhadas dentro de um elevador hospitalar que sobe com aceleração constante de 2,00 m/s2. As caixas possuem formato cúbico com área de cada face igual a 0,160 m2. A caixa de cima possui massa de 5,00 kg. Na caixa de baixo, está escrito que a sua tampa superior suporta pressões de até 400 Pa. Considere a aceleração da gravidade g = 10,0 m/s2.
Nessa situação, pode-se afirmar que a pressão na tampa superior da caixa de baixo é igual a:
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testandoo
- Matemática - Fundamental | 9.1 Regra de Três Simples
Um comerciante foi multado em sua loja de tecidos, pois as vendedoras utilizavam um “metro” que tinha, na realidade, 96 cm de comprimento. Sabendo que já havia vendido 245 “metros” de tecido antes de ser multado, marque a opção CORRETA referente a essa situação.
- Física | C. Indução Eletromagnética
A respeito de campos magnéticos, considere as seguintes afirmativas:
1. A Terra tem um campo magnético.
2. Correntes elétricas produzem campos magnéticos.
3. Quando polos de mesmo nome pertencentes a dois ímãs diferentes são aproximados, eles se repelem.
4. Uma carga elétrica com velocidade nula sob a ação de um campo magnético não sente a ação de nenhuma força magnética.
Assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
Sobre a origem da poesia
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual
a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as
coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que
[5] parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências,
discussões, discursos, ensaios ou telefonemas.
Como se ela restituísse, através de um uso específico da língua, a integridade entre nome e coisa
− que o tempo e as culturas do homem civilizado trataram de separar no decorrer da história.
A manifestação do que chamamos de poesia hoje nos sugere mínimos flashbacks de uma possível
[10] infância da linguagem, antes que a representação rompesse seu cordão umbilical, gerando
essas duas metades − significante e significado.
Houve esse tempo? Quando não havia poesia porque a poesia estava em tudo o que se dizia?
Quando o nome da coisa era algo que fazia parte dela, assim como sua cor, seu tamanho, seu
peso? Quando os laços entre os sentidos ainda não se haviam desfeito, então música, poesia,
[15] pensamento, dança, imagem, cheiro, sabor, consistência se conjugavam em experiências
integrais, associadas a utilidades práticas, mágicas, curativas, religiosas, sexuais, guerreiras?
Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, projetado sobre um passado pré-babélico,
tribal, primitivo. Ao mesmo tempo, cada novo poema do futuro que o presente alcança cria, com
sua ocorrência, um pouco desse passado.
[20] Lembro-me de ter lido, certa vez, um comentário de Décio Pignatari, em que ele chamava a
atenção para o fato de, tanto em chinês como em tupi, não existir o verbo ser, enquanto verbo de
ligação. Assim, o ser das coisas ditas se manifestaria nelas próprias (substantivos), não numa
partícula verbal externa a elas, o que faria delas línguas poéticas por natureza, mais propensas
à composição analógica.
[25] Mais perto do senso comum, podemos atentar para como colocam os índios americanos falando,
na maioria dos filmes de cowboy − eles dizem “maçã vermelha”, “água boa”, “cavalo veloz”; em
vez de “a maçã é vermelha”, “essa água é boa”, “aquele cavalo é veloz”. Essa forma mais sintética,
telegráfica, aproxima os nomes da própria existência − como se a fala não estivesse se referindo
àquelas coisas, e sim apresentando-as (ao mesmo tempo em que se apresenta).
[30] No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas,
impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a
se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo.
(...)
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas,
assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas
temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da referencialidade.
ARNALDO ANTUNES www.arnaldoantunes.com.br
Mas temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da referencialidade. (l. 35)
Na frase acima, o emprego das palavras “oásis” e “deserto” configura uma superposição de figuras de linguagem, recurso frequente em textos artísticos.
As figuras de linguagem superpostas na frase são:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 06. Gênero, número e grau dos substantivos
Observe que a capa do livro foi alterada.