(UNESP) O fato de ser a única monarquia na América levou os governantes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no continente, cercado de potenciais inimigos. Temia-se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes, com governos livres da influência argentina.
(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)
Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.05 Intertextualidade
(UNISC) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A FELICIDADE INTERNA BRUTA DO BUTÃO
Annie Kelly do "OBSERVER"
Há uma série de sinais manuscritos no acostamento da sinuosa estrada montanhosa que liga o aeroporto à capital do Butão, Timfu. Não são avisos de reduzir a velocidade ou verificar os espelhos, e sim mantras de afirmação da vida. “A vida é uma jornada! Complete-a!”, diz um deles, enquanto outro sugere ao motorista que “permita que a natureza seja o seu guia”. Um terceiro, à beira de uma curva perigosa, diz simplesmente: “Lamenta-se o inconveniente”.
É uma recepção adequadamente animadora para quem visita este reino 1remoto, um lugar de antigos monastérios, bandeiras de oração ao vento e deslumbrante beleza natural. Há menos de 40 anos, o Butão abriu suas fronteiras pela primeira vez. Desde então, ganhou o status quase 2mítico de um Xangri-Lá da vida real, em grande parte graças à sua determinada e 3metódica busca pelo mais 4fugidio dos conceitos: a felicidade nacional.
Desde 1971, o país rejeitou o PIB (Produto Interno Bruto) como sendo a única forma de mensurar o progresso. Em seu lugar, tem defendido uma nova abordagem para o desenvolvimento, que mede a prosperidade por meio de princípios formais da felicidade interna bruta (FIB) e da saúde espiritual, física, social e ambiental dos seus cidadãos e do ambiente natural.
Há três décadas essa crença de que o bem-estar deve se sobrepor ao crescimento material permanece como uma peculiaridade em nível global. Agora, num mundo acossado pelo colapso dos sistemas financeiros, por uma flagrante iniquidade e por uma destruição ambiental em grande escala, a abordagem deste pequeno Estado budista está atraindo muito interesse.
Enquanto as potências mundiais têm participado de conferências da ONU sobre a mudança climática, começava a ganhar força o duro alerta butanês de que o resto do mundo está numa rota suicida do ponto de vista ambiental e econômico. No ano passado, a ONU adotou o apelo do Butão por uma abordagem holística para o desenvolvimento, o que teve o aval de 68 países. Uma comissão da ONU analisa atualmente maneiras de replicar o modelo butanês da FIB em escala global.
Enquanto representantes de vários países lutavam para encontrar um consenso a respeito das emissões globais de gases do efeito estufa, o Butão estava sendo citado como um exemplo de nação em desenvolvimento que colocou a conservação ambiental e a sustentabilidade no centro da sua pauta política. Nos últimos anos, o Butão dobrou sua expectativa de vida, matriculou quase 100% das suas crianças em escolas primárias e reformulou sua infraestrutura.
“É fácil garimpar a terra, pescar nos mares e ficar rico”, diz o ministro butanês da Educação, Thakur Singh Powdyel, um dos mais eloquentes porta-vozes da FIB. “Mas acreditamos que não se pode ter uma nação próspera em longo prazo se ela não conservar o seu ambiente natural nem cuidar do bem-estar da sua gente, o que está sendo provado pelo que está acontecendo no mundo exterior.”
Powdyel acredita que o mundo se equivoca quanto à busca do Butão. “As pessoas sempre perguntam como seria possível ter uma nação de gente feliz. Mas isso é não entender a questão”, diz ele. “A FIB é uma aspiração, um conjunto de princípios orientadores por meio dos quais estamos navegando rumo a uma sociedade sustentável e equitativa. Acreditamos que o mundo precisa fazer o mesmo antes que seja tarde demais.”
Os princípios do Butão são estabelecidos como política por meio do índice nacional de felicidade bruta, que leva em conta o desenvolvimento social equitativo, a preservação cultural, a conservação do meio ambiente e a promoção da boa governança.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustríssima/1198944-a-feIicidade-interna-bruta-do-butão.shtml.
Tradução de Rodrigo Leite (adaptado).
Com base na contextualização a seguir, indique a(s) assertiva(s) correta(s).
Xangri-Lá, da criação literária de 1925 do inglês James Hilton, Lost Horizon (Horizonte Perdido), é descrito como um lugar paradisíaco situado nas montanhas do Himalaia, sede de panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de felicidade e saúde, com a convivência harmoniosa entre pessoas das mais diversas procedências.
I. A comparação do Butão com Xangri-Lá, aludida no texto, comprova que o conceito de felicidade é concreto e não subjetivo e abstrato.
II. Os princípios do Butão são estabelecidos como política por meio do índice nacional de felicidade bruta, que leva em conta o desenvolvimento social equitativo, a preservação cultural, a conservação do meio ambiente e a promoção da boa governança. São esses elementos que estimulam a comparação com Xangri-Lá de Hilton.
III. Para que os sentidos do texto possam produzir os efeitos desejados é preciso que o leitor tenha condições de interagir com um conhecimento prévio que é elemento chave para a compreensão do significado de “Xangri-Lá da vida real”. O texto, ao construir-se dessa forma, aposta na intertextualidade como um fator de coerência para seu dizer e, por óbvio, para a produção de sentido.
Assinale a alternativa correta.
- História | 5.1 Expansão Marítima
No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi centro de um comércio internacional onde tudo era negociado – sal, escravos, marfim etc. Havia também um grande comércio de livros de história, medicina, astronomia e matemática, além de grande concentração de estudantes. A importância cultural de Tombuctu pode ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem do norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu”.
ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS. 2008 (adaptado).
Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua importância histórica no período mencionado era o(a)
- Arte - Fundamental | 01.1. Artes visuais
MATERIAL
- Impressão da obra “ Criança com um Pombo “ – Pablo Picasso (tamanho A3)
Disponível:
https://pt.wahooart.com/@@/8EWMXC-Pablo-Picasso-Crian%C3%A7a-com-um- pombo
- Lápis de cor
PROCEDIMENTOS
- Papel cartão ou cartolina branca cortados no tamanho de 10x10cm
- O professor vai iniciar a aula falando um pouco sobre as cores.
- Mostre para as crianças como as cores nos dão uma série de informações a respeito do
mundo que nos rodeia, desde a escolha dos alimentos até as regras de trânsito ou a leitura
fisionômica das pessoas. A cor também é importante para que possamos expressar nossas
idéias e sentimentos para outras pessoas, utilizando linguagens artísticas (pintura, desenho,
gravura, teatro, dança).
- Fale um pouco sobre o pintor espanhol Pablo Picasso e suas obras, relacionando os
acontecimentos da vida do pintor com as cores escolhidas por ele para a representação de
cada fase em sua vida (tristeza - azul, paixão-rosa).
- Apresente para as crianças a obra “Criança com um Pombo” (1901) – Pablo Picasso ,que fez
da cor uma expressão de seu trabalho e de sua vida. (coloque a impressão desta obra no
centro da sala onde todos os alunos possam visualizá-la ).
- Instrua as crianças a observar a importância da cor nesta obra destacando as expressões que
retratam sentimentos de tristeza, paixão, alegria. Fale com as crianças , que em suas vidas,
eles podem escolher outras cores para a representação desses sentimentos e de outros
sentimentos.
- À partir desta observação, o professor vai pedir as crianças para fazer um desenho para
expressar um sentimento usando uma cor para representá-lo.
- O professor vai separar a turma em duplas.
- Distribuir 10 cartões para cada dupla .
- Serão 05 cartões para cada criança.
- Cada criança vai tentar mostrar os seus sentimentos com expressões em seu rosto.
- O professor deverá fazer intervenções, questionando-os sobre que cor cada um acredita que representa a expressão que o colega está fazendo( saudade, amor, tristeza , felicidade).
- A outra criança deverá observar o colega e tentará desenhar a expressão e pintar o cartão
com a cor correspondente, evitando desenhos prontos, fotos copiadas ou xerocadas.
- O importante é explorar a expressividade das crianças.
- Depois de terminada a atividade, o professor deverá fazer uma exposição dos desenhos para
a apreciação de todos. Os cartões também poderão ser utilizados na aula para as
brincadeiras, jogo de adivinhação, entre outros.
- Vai ser uma atividade muito divertida.
Fonte: http://colentandosaberes.blogspot.com/2012/10/expressividade-da-cor.html
Criança com um Pombo – Pablo Picasso
Fonte: https://pt.wahooart.com/@@/8EWMXC-Pablo-Picasso-Crian%C3%A7a-com-um-pombo
A EXPRESSIVIDADE DA COR
- Ciências - Fundamental | 02. O Calor e Suas Aplicações
Texto para a questão:
Era um belo dia de domingo e Júlia estava ansiosa para ir à feijoada na casa da sua amiga. Ao chegar, ela ficou encantada com a mesa repleta de pratos deliciosos e aromáticos. Ao se servir, Júlia escolheu a colher de metal que estava imersa na panela de feijão, mas mal sabia ela que essa escolha iria lhe render uma queimadura. Assim que encostou a colher na mão, Júlia sentiu uma dor aguda e percebeu que havia queimado a pele. Ela ficou surpresa e confusa, pois nunca havia passado por essa situação antes. Mas o que Júlia não sabia é que essa queimadura foi causada pela condução térmica, que fez com que a colher de metal ficasse muito quente devido ao contato com a panela quente e, ao tocar a sua mão, transmitisse a energia térmica gerando a queimadura.
Qual dos materiais abaixo seria uma boa opção para substituir a colher de metal, de modo a evitar a queimadura de Júlia por condução térmica?
- Química | B. Cálculos Estequiométricos
Uma das etapas para a produção do gesso utilizado em construções e imobilização para tratamento de fraturas ósseas é a calcinação da gipsita por meio do processo descrito na equação da reação química a seguir:
Uma empresa do polo do Araripe produz blocos de gesso com 40kg Se ela utiliza mensalmente cerca de 324 toneladas de gipsita na produção, quantos blocos são fabricados por mês, aproximadamente?
(Dados: Ca = 40 g/mol; S = 32 g/mol;O = 16 g/mol; H= 1 g/mol;)