Em janeiro do ano passado, a direção de uma fábrica abriu uma creche para os filhos de seus funcionários, com 10 salas, cada uma com capacidade para atender 10 crianças a cada ano. As vagas são sorteadas entre os filhos dos funcionários inscritos, enquanto os não contemplados pelo sorteio ficam numa lista de espera. No ano seguinte, a lista de espera teve 400 nomes e, neste ano, esse número cresceu 10%.
A direção da fábrica realizou uma pesquisa e constatou que a lista de espera para o próximo ano terá a mesma quantidade de nomes da lista de espera deste ano. Decidiu, então, construir, ao longo desse ano, novas salas para a creche, também com capacidade de atendimento para 10 crianças cada, de modo que o número de nomes na lista de espera no próximo ano seja 25% menor que o deste ano.
O número mínimo de salas que deverão ser construídas é:
Questões relacionadas
- Inglês - Fundamental | 05. Simple Past: Regular and Irregular Verbs (Passado Simples: Verbos Regulares e Irregulares)
Unscramble the sentences.
(A) used to / to / beach / My / every / travel / the / family / Summer / .
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(B) hair / My / used to / brown / now / blond / girlfriend’s / be / it’s / but / .
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(C) used to / on / streets / they / their / Children / houses / play / the / but / inside / now / play.
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- Matemática - Fundamental | 32. Medida de comprimento
Rute fez uma toalha de mesa usando alguns retalhos quadrados de pano. Veja as medidas das laterais da toalha.
Para dar um acabamento mais bonito, ela decidiu contornar a toalha com fita vermelha.
Quantos metros exatos de fita são necessários para contornar essa toalha?
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
A questão abaixo se refere ao poema Perguntas de um trabalhador que lê de Bertold Brecht.
Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedras? E a Babilônia várias vezes destruída Quem a construiu tantas vezes? Em que casas de Lima radiante dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros na noite em que a Muralha da China ficou pronta? A Grande Roma está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem Triunfaram os césares? A decantada Bizâncio Tinha somente palácios para seus habitantes? Mesmo na lendária Atlântida Os que se afogavam gritavam por seus escravos Na noite em que o mar tragou. O jovem Alexandre conquistou a Índia. Sozinho? César bateu os gauleses. Não levara sequer um cozinheiro? Filipe da Espanha chorou quando sua Armada Naufragou. Ninguém mais chorou? Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos. Quem venceu além dele? Cada página uma vitória. Quem cozinhava o banquete? A cada dez anos um grande homem. Quem pagava a conta? Tantas histórias. Tantas questões. Perguntas de um trabalhador que lê. 4. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
A partir desse poema, CONSTRUA um conceito para divisão social do trabalho e para desigualdade social.
- Matemática - Fundamental | 11. Figuras Geométricas Planas
É possível dividir a figura a seguir em duas partes de tal maneira que as duas partes divididas tenham a mesma forma e tamanho, porém essas formas vão estar em posições opostas. Cada uma das figuras encontradas são chamadas de figuras simétricas e a linha que divide ambas é chamada de eixo de simetria.
De acordo com as informações dadas, faça o que se pede nos itens a seguir:
a) Quantos eixos de simetria essa figura possui?
b)Desenhe esses eixos na figura.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.02 Conto fantástico
Matintaperera é uma lenda do folclore brasileiro típica das regiões Norte, Nordeste e Sudeste.
MATINTAPERERA
Nossa! Que medo eu sentia, quando ainda era garoto e a matintaperera rondava nossa casa, no meio da noite escura, lá, em Belém do Pará.
esmo com a porta trancada e as janelas fechadas, tudo no cadeado, era um medão sem tamanho, que não tinha pai, nem avô, nem mãe ou irmão mais velho que se mostrassem valentes com coragem para sair, espantar, pôr para correr de lá de nosso quintal a danada da matinta!
Eu sei porque era assim que acontecia com a gente e, também, na vizinhança, fosse em casa de quem fosse.
Em noite de sexta-feira, quando a matinta chegava, com seu agudo piado, batendo as asas, nervosa, fazendo um barulhão, era batata, eu garanto, já encontrava as famílias bem trancadas, resguardadas, se protegendo contra o ataque da maldita. E ai de quem se encontrasse em rua, estrada ou lavoura! Corria o maior perigo, toda a sexta-feira à noite!
Claro que me lembro bem! Como haveria de esquecer?!
E mais me recordo ainda que meu pai, por fim, notando a assombração cansada de tanto rondar a casa, fazia feito vovô, quando mais forte e mais novo. Pegava o grande facão, que ficava bem guardado em um armário da sala, ia pro quarto dos fundos, de onde, bem protegido atrás da janela trancada, gritava para a bandida.
– Matinta! Suma daqui! Vá embora! Se afaste! – insistia papai – Volte amanhã de manhã para buscar seu fumo e as prendas que vou lhe dar! – prometia à malvada.
Minha mãe ficava aflita, mas era o que mais bastava!
Logo, a matintaperera, soltando um forte piado, desses de arrepiar, batia as asas e ia, deixava nosso quintal, com certeza mais disposta a assombrar noutro canto.
Na manhã do dia seguinte, era batata, garanto!
Bem cedinho aparecia, lá na porta de casa, uma velhinha qualquer, sorrindo e asseverando que vinha buscar sua prenda mais o fumo prometido.
E ai de quem não cumprisse a promessa efetuada!
A velha não ia embora. Metia-se no quintal e se escondia por lá, sem que ninguém notasse qual o paradeiro dela. Mais tarde, era tiro e queda! Começava a sumir coisa. Sumia coisa da casa e mais coisa do jardim. E do quintal, muito mais! Era frango, era pato, até leitão sumia. Tudo por obra e graça da danada da matinta.
Daí, o que precisava era arranjar muito fumo, cachaça e muita prenda, punhado de coisa boa colocada por aqui, por ali, por acolá, que contentasse a maldita, fazendo a velha ir embora.
Por isso, jamais meu pai deixou de cumprir sua dívida, pagando sempre as promessas que fazia às matintas. Assim que chegava a velha, batendo na nossa porta, dava a ela prenda e fumo, nos livrando da coitada.
Isso sempre aconteceu! E não só em nossa casa! Na casa de um primo meu! Na fazenda de um tio! Em tudo quanto é lugar! Ciência Hoje das Crianças. Ano 14, n. 116, ago. 2001. p. 2-13.
Sobre a Matintaperera, podemos afirmar que