Uma fita de papel retangular é dobrada conforme a figura a seguir.
O valor do ângulo α marcado na figura é:
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O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba, pode falar uma língua com igual pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pera, o damasco e a nêspera?
José de Alencar. Bênção Paterna. Prefácio a Sonhos d’ouro.
A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome, outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda e as tintas de que matiza o algodão.
José de Alencar. Iracema.
Glossário:
“ará”: periquito; “uru”: cesto; “crautá”: espécie de bromélia; “juçara”: tipo de palmeira espinhosa.
(FUVEST 2019 1° FASE) No trecho “outras remexe o uru de palha matizada”, a palavra sublinhada expressa ideia de
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(PUC-RS)
Considerando o processo evolutivo que deu origem ao Homo sapiens, como espécie, a ordem correta de aparecimento dos grupos ancestrais, do mais antigo ao mais recente, foi
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(BAHIANA) O declínio da indústria de papel, associado a progressos em tecnologia de materiais, colocou em cena um novo ator que tem despertado interesse empresarial: a nanocelulose. A celulose em escala nanométrica pode ter formato de nanofibrilas ou nanocristais. As primeiras têm a forma de espaguete e são facilmente entrelaçáveis, destinadas preferencialmente ao reforço de embalagens plásticas. Já os nanocristais de celulose, que medem de 5 a 20 nm de largura e de 100 a 500 nm de comprimento, têm a aparência de arroz e são considerados um material mais nobre porque podem ter carga elétrica na superfície e propriedades químicas, ópticas e eletrônicas.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/ . Acesso em: mar. 2017.
Com base nessa informação e nos conhecimentos de Física, desprezando-se os efeitos gravitacionais, é correto afirmar:
- Biologia | 10.2 Platelmintos e Nematelmintos
A figura abaixo representa o ciclo de vida de um determinado verme.
Uma das principais medidas de controle da doença provocada pelo verme em foco é
- Literatura | 4.3 Naturalismo
(FUVEST)
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e 1tragava dois dedos de parati 2 "pra cortar a friagem".
Uma 3transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, 4reviscerando-lhe o corpo e 5alando-lhe os sentidos, num 6trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil 7patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambição, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; 8tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso, 9resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. (...)
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, 10posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções ,poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte 11dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
Ao comparar Jerônimo com uma crisálida, o narrador alude, em linguagem literária, a fenômenos do desenvolvimento da borboleta, por meio das seguintes expressões do texto:
I. "transformação, lenta e profunda" (ref.3);
II. "reviscerando" (ref.4);
III. "alando" (ref.5);
IV. "trabalho misterioso e surdo" (ref.6).
Tais fenômenos estão corretamente indicados em