Nos últimos anos, o Brasil tem realizado um enorme esforço no sentido de ampliar sua participação no comércio internacional, buscando superar os elevados custos de deslocamento que dificultam a chegada dos seus produtos aos mercados externos.
Dentre as principais propostas de ação da atual política de transporte no País, pode-se destacar
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 04. Expressões Algébricas
Em janeiro, Ricardo recebeu seu amigo Kevin, dos Estados Unidos, em uma das praias brasileiras. Impressionado com o calor daqui, o norte-americano perguntou quanto marcavam os termômetros locais. Ricardo ouviu na TV que a sensação térmica era de 45° Celsius! Para que o amigo tivesse uma melhor noção de quanto seria essa temperatura, o brasileiro teve que converter o valor para a escala Fahrenheit. Sabendo que a variação de 1º na escala Celsius corresponde à variação de 1,8 graus na escala Fahrenheit e que 0º na escala Celsius equivale a 32º na escala Fahrenheit, qual é o valor que Ricardo deve passar a Kevin?
- Química | B. Estrutura do Átomo e Distribuição Eletrônica
(UNIFACS)
Um laser, utilizado contra rugas, vem se mostrando eficaz para amenizar marcas de queimaduras e atenuar a dor por elas produzidas. O tratamento está sendo aplicado por uma dermatologista de Miami, Estados Unidos. Durante o tratamento, os tecidos das cicatrizes são praticamente retirados pela ação do calor emitido, regenerando a pele. O alívio da dor ocorre após dias ou semanas depois de cada sessão. O novo recurso disponível é um dos procedimentos do esforço para encontrar saídas contra dores crônicas, condição que, segundo o Instituto Americano de Medicina, é o maior problema de saúde pública do mundo.
A análise das informações do texto, sobre a aplicação do laser no tratamento da dor crônica e da figura, permite corretamente inferir:
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Analise a fotografia da cidade de São Paulo no início do século XX.
Disponível em: <http://goo.gl/RKZm65>. Acesso em: 19 out. 2013.
Enunciado:
Nos primórdios do século XX, a fotografia já era largamente utilizada como registro documental das transformações urbanas em curso nesse período.
a) Identifique os elementos presentes na imagem que mostram o crescimento e o desenvolvimento urbano da cidade de São Paulo no início do século XX.
b) Aponte os fatores que proporcionaram o rápido crescimento da cidade de São Paulo nesse período.
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto a seguir e responda:
Nos últimos tempos uma grande parcela das propriedades rurais presentes na Região Sul ingressou em uma nova etapa produtiva. Na pecuária realiza-se uma seleção genética dos animais, inseminação artificial, uso de medicamentos, rações especiais para ganho de peso, ordenha mecânica para dinamizar o trabalho e melhorar a qualidade, entre outros. Já na agricultura são utilizadas novas técnicas de plantio e manejo, como correção de solo, rotação de culturas, plantios diretos, manejo de solo, além do emprego de tecnologias, como tratores, plantadeiras, colheitadeiras, implementos em geral e insumos agrícolas (inseticidas herbicidas e fertilizantes). O processo de mecanização e modernização do campo contribuiu para a profissionalização das atividades rurais preocupada cada vez mais com os índices de produtividade e lucro.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/brasil/producao-agropecuaria-na-regiao-sul.htm> Acesso em: 01 abr.2014.
Descreva a técnica agrícola destacada no texto.
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Texto 2
José Paulo Florenzano
FUTEBOL E RACISMO: O MITO DA
[50] DEMOCRACIA EM CAMPO
A história do futebol brasileiro contém, ao
longo de quase um século, registros de
episódios marcados pelo racismo. Eis o
paradoxo: se de um lado a atividade
[55] futebolística era depreciada aos olhos da
“boa sociedade” enquanto profissão destinada
a pobres, negros e marginais, de outro ela se
achava investida do poder de representar e
projetar a nação em escala mundial.
[60] VÍNCULO MENOS ASSIMÉTRICO ENTRE
NEGROS E BRANCOS
O trem do futebol descortinava perspectivas
promissoras no terreno das relações sociais.
Mas embora transportasse ricos e pobres,
[65] negros e brancos, ele o fazia alocando os
diversos grupos em vagões separados.
Enquanto a juventude privilegiada agia de
modo a reforçar as divisões internas da
composição, a mocidade alegre dos subúrbios
[70] buscava franquear a passagem a fim de
enriquecer a experiência da viagem. Caberia,
nesse sentido, um papel de destaque aos
jogadores que logravam transitar entre os
diversos compartimentos.
[75] LEÔNIDAS DA SILVA: IDENTIDADE AMBÍGUA
DO ATLETA
Seria nesta conjuntura adversa que
Leônidas da Silva pegaria o bonde da história.
Símbolo da proeminência adquirida pelo boleiro
[80] em detrimento do sportsman, ele encarnava a
mudança destinada a apagar os últimos
vestígios da marca refinada, esnobe e
excludente que a juventude privilegiada
procurara atribuir à prática do esporte inglês,
[85] substituindo-a gradativamente por uma feição
mais popular do jogo, por uma dimensão mais
nacional do futebol, por uma identidade mais
ambígua do atleta.
RISCOS SIMBÓLICOS
[90] A realização da Copa do Brasil em 1950
viria a se constituir, neste sentido, em uma
rara oportunidade. No dia da decisão contra o
Uruguai sobreveio o inesperado revés. Foi,
então, que os torcedores descobriram os riscos
[95] simbólicos envolvidos na tarefa de reimaginar
a nação dentro das quatro linhas do campo. As
reportagens da crônica esportiva elegiam o
goleiro Barbosa e o defensor Bigode como
bodes expiatórios, exprimindo a vontade de
[100] “descarregar nas costas” dos referidos
jogadores os “prejuízos” acarretados pela
derrota. Uma chibata moral, eis a sentença
proferida no tribunal dos brancos.
A REVOLTA DA CHIBATA
[105] Nos anos 1970, por não atender às
expectativas normativas suscitadas pelo
estereótipo do “bom negro”, Paulo César Lima
foi classificado como “jogador-problema”.
Responsabilizado pelo fracasso do Brasil na
[110] Copa da Alemanha, pleiteava o direito de voltar
a vestir a camisa verde e amarela. O rumor de
que o banimento tinha o respaldo de um
ministro de Estado, não o surpreendia: “Se for,
mais uma vez vou ter a certeza de que sou um
[115] negro que incomoda muita gente”. E
acrescentava: “Não vou ser um negro tímido,
quieto, com medo e temor das pessoas”. Dessa
maneira, nas páginas de O Estado de S. Paulo,
Paulo César esboçava a revolta da chibata no
[120] futebol brasileiro. Enquanto Barbosa e Bigode,
sem alternativa, suportaram com dignidade o
linchamento moral na derrota de 1950, Paulo
César contra-atacava os que pretendiam
condená-lo pelo insucesso de 1974, reeditando
[125] as acusações de “covarde” e de “mercenário” –
as mesmas dirigidas a Leônidas no passado.
Paulo César, no entanto, assumia, sem
ambiguidades, as cores e as causas defendidas
pela esquadra dos pretos em todas as esferas
[130] da vida social. “Sinto na pele esse racismo
subjacente”, revelou certa vez à imprensa
francesa: “Isto é, ninguém ousa pronunciar a
palavra racismo. Mas posso garantir que ele
existe, mesmo na Seleção Brasileira”. Sua
[135] ousadia consistiu em pronunciar a palavra
interdita no espaço simbólico utilizado pelo
discurso oficial para reafirmar o mito da
democracia racial.
José Paulo Florenzano é professor de Antropologia da PUC-SP e autor do livro “A Democracia Corinthiana” (2009). Texto adaptado.
Releia o parágrafo 2 do texto 1. Você deve ter percebido que o Paulo César de que fala o texto 2 é o mesmo Paulo César de que fala Nélson Rodrigues no texto 1. Cotejando esses dois textos, marque a opção INCORRETA.