Assinale a alternativa que exprime corretamente a igualdade envolvendo produto entre grandezas físicas
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Observe as imagens e responda às questões
Explique o que é um bem necessário para a nossa vida.
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(UFRGS) O cabo de guerra é uma atividade esportiva na qual duas equipes, A e B, puxam uma corda pelas extremidades opostas, conforme representa a figura abaixo.
Considere que a corda é puxada pela equipe A com uma força horizontal de módulo 780 N e pela equipe B com uma força horizontal de módulo 720 N. Em dado instante, a corda arrebenta.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
A força resultante sobre a corda, no instante imediatamente anterior ao rompimento, tem módulo 60 N e aponta para a __________. Os módulos das acelerações das equipes A e B, no instante imediatamente posterior ao rompimento da corda, são, respectivamente, __________, supondo que cada equipe tem massa de 300 kg.
- Física | 5.3 Fenômenos Ondulatórios
Os sistemas de televisão 3D transmitem a percepção de profundidade ao espectador enviando a cada olho imagens levemente diferentes. Sistemas passivos utilizam óculos com lentes específicas para que, após dividir a tela em dois conjuntos de imagens intercaladas, uma para cada olho, elas sejam filtradas no visor dos óculos. O cérebro do espectador, então, combina simultaneamente as imagens de cada olho em uma única imagem com percepção de profundidade.
A qual fenômeno óptico o texto se refere?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
BOLÃO, O MENTIROSO
Bolão começou a dizer mentiras ainda pequenino. Aprendeu a dizer mentiras melhor que ninguém.
-Meu pai é tão alto quanto um gigante, e tão forte que consegue fazer o vento parar com a mão.
-Não acredito.
-Mas é verdade. Certa vez, estávamos acampados numa barraca. De repente, veio um vento tão forte que arrancava as árvores. Nós íamos voar pelos ares quando meu pai, estendendo as mãos com muita força, fez o vento parar.
-Gostaria de vê-lo.
-O vento?
-Seu pai.
O pai foi buscar Bolão na escola naquela tarde. Bolão olhou atentamente o pai pela primeira vez e constatou que sua altura era a mesma que a de todos os pais. Seus companheiros lhe disseram que seu pai era baixinho, mas nem por isso Bolão se deu por vencido.
-Acontece que ficou pequeno. Já faz seis anos que eu o tenho
-E o que tem isso a ver?
-Tem muito a ver. É um fato normal que acontece com todas as coisas, não? Minhas calças do ano passado também ficaram pequenas para mim.
-O que acontece é que você é um mentiroso.
Com o tempo, Bolão parou de usar a mentira para se defender ou para inventar explicações para as coisas, como ocorre usualmente com as crianças pequenas. Mentia para ver o que ia acontecer. E estava descobrindo um fato curioso: as feições das pessoas mudavam, toda vez que ele contava uma mentira.
-O professor disse que amanhã faremos uma prova no laboratório e para isso cada aluno deverá levar óculos de sol e um coador bem grande.
-Igual aos que se usa para coar café?
-Exatamente. Ah, e também um ovo.
-Um ovo? Para quê?
-Isso eu não sei.
Na manhã seguinte, 40 crianças chegaram à escola portando horríveis óculos escuros e um coador na cabeça, como se fosse um gorro. O professor estacou, imóvel, olhando estupefato seus alunos que entravam, um a um, todos com aquele mesmo adorno esquisito e levando um ovo na mão. Em tudo isso, o que mais fascinava Bolão era observar a expressão de assombro que provocara no professor, cuja cara, para ele, era mais divertida do que a confusão que provocara.
Em pouco tempo, Bolão ficou sabendo muitas coisas acerca da mentira. Descobriu, por exemplo, que a mentira tem pernas e pés e corre sozinha. Eis o modo como o descobriu: numa tarde chuvosa, Bolão relatou a sua amiga Sônia. Exclusivamente a ela, a mais ninguém:
-O professor determinou que deixemos os guarda-chuvas abertos sobre as carteiras, para que sequem mais rapidamente.
O professor, que havia se entretido em assuntos com a diretoria, chegou à classe com certo atraso. Ao abrir a porta para entrar, abriu a porta e a boca simultaneamente. Aquilo sequer parecia uma sala de aula. Era uma exposição de sombrinhas e guarda-chuvas. A água havia escorrido pelas varetas e o chão estava alagado. Não se conseguia nem mesmo ver as crianças. O professor quis saber o que estava acontecendo. Álvaro levantou-se, muito cortesmente.
-O senhor ordenou que deixássemos os guarda-chuvas abertos, para que secassem mais depressa.
-O que eu ordenei? – Interveio o professor desgostoso. – Quem de vocês teve esta ideia?
Álvaro disse que ouviu de Márcia que disse ter ouvido de Eulália. Eulália repetiu o que Miriam lhe disse. Miriam ouviu o aviso de Timo que escutou de Rodrigo...
-Está bem, está bem – interrompeu impaciente o professor. – Mas quem foi o primeiro?
Jamais chegou a sabê-lo. As crianças começaram a brigar, acusando umas às outras. Foi assim que Bolão tomou conhecimento de que a mentira é uma bola com pés, que corre sozinha. A partir de agora, passaria a descobrir coisas ainda mais surpreendentes.
Enquanto brincavam com bolas de gude, Bolão disse uma mentirinha, fingindo-se distraído.
-Neste ano, se eu tirar notas boas, irei passear de barco.
-Ah, sim!? – exclamava Timo, admirado.
E a mentirinha começou a circular.
-Sabe o que mais? – segredava Timo a Sônia. – Se tirar notas baixas, Bolão não poderá andar de barco, passará o dia inteiro estudando.
-O dia inteiro trabalhando!? – certificou-se Sônia, correndo a contá-lo para Miriam. – Pode ser até que o ponham a trabalhar numa barraca.
-E se o pusessem numa sorveteria, não seria nada ruim. – insinuava Miriam, enquanto dirigia a Álvaro um olhar de cumplicidade. – E que desse para nós as casquinhas com defeito.
-O pai de Bolão tem uma sorveteira – afirmou Rodrigo, concluindo. – E vai nos dar de presente todas as casquinhas que se quebrarem.
Enquanto sua mentirinha ia daqui para acolá, Bolão apostava corrida com Márcia. Ela ganhou por pouco, mas ficou tão cansada que precisou se sentar no chão e retirar o suor do rosto com as mãos.
-Estou pensando numa coisa, Bolão. Para mim, casquinhas quebradas não têm graça. Prefiro que você me presenteie com um sorvete inteiro. Quero um de nata com limão.
-O quê?
-Eu quero dizer neste verão, quando você estiver atendendo na sorveteria.
-Em que sorveteria?
-Na de seu pai.
-Meu pai não tem sorveteria alguma.
-Mas isso todos afirmam.
O que estava acontecendo era que, ao invés da mentirinha que tinha dito, estavam lhe devolvendo outra completamente diferente. Bolão não conseguia entender com clareza como ocorrera a troca. Começava, porém, a suspeitar que as mentiras não apenas andavam de um lado para o outro, mas que também se disfarçavam e se transformavam misteriosamente a ponto de não serem reconhecidas nem por seu próprio inventor.
(...)
(Fonte: MATEOS, Pilar. Um punhado de mentiras. São Paulo, Paulinas, 1999. Adaptação)
Explique as expressões destacadas de acordo com o texto.
a) “Seus companheiros lhe disseram que seu pai era baixinho, mas nem por isso Bolão se deu por vencido.”
b) “Ao abrir a porta para entrar, abriu a porta e a boca simultaneamente.”
c) “E a mentirinha começou a circular.”
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Qual é o valor da expressão 2 3 + 10 2 +
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