Explicaê

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O mural é brasileiro, o trauma é norte-americano

 

[1]    É uma brincadeira? É uma afronta? É uma ingênua

criança de pijama com uma blusa na cabeça? Ou é a

reprodução de um abominável terrorista muçulmano a

[4] intimidar os norte-americanos? Entre essas questões, divide-se

a população de Boston, onde está instalado, em seu centro

financeiro, o mural de 441 m² assinado pelos grafiteiros

[7] brasileiros Osgemeos — nome artístico dos irmãos Gustavo e

Otávio Pandolfo. Alinhado ao Partido Republicano dos EUA,

o canal Fox indagou sobre esse grafite a seus espectadores.

[10] O mais leve que se ouviu foi o seguinte: “É a glorificação do

vandalismo e do terrorismo.” Essa obra de Osgemeos integra

uma mostra do Institute Of Contemporary Art. Os curadores

[13] tentaram, a todo custo, minimizar a questão. O prefeito até quis

encerrar o assunto como se decretasse aquilo que o mural

traduz: “Foi feito para mostrar um menino e é isso que eu creio

[16] que seja.” Não adiantou. Para significativa parcela dos norteamericanos,

como lá se ouviu na televisão, “trata-se de um tapa

do terrorismo na cara dos EUA”.

Istoé, 16/8/2012, p. 25 (com adaptações).

 

Com base no informe jornalístico apresentado acima, julgue o item.

Em linhas gerais, o terrorismo contemporâneo tende a ser identificado com determinados setores radicais muçulmanos, de que seriam exemplos organizações como a Al Qaeda e o Estado Islâmico. A rigor, o renascimento do Islã como força política vincula-se, especialmente, à Revolução Iraniana de 1979, liderada pelo aiatolá Khomeini.

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