Na tentativa de minimizar as dificuldades geradas pela seca e retratadas na obra Vidas secas, de Graciliano Ramos, tem-se tentado desenvolver plantas que suportem melhor a seca, de modo a permitir o desenvolvimento da agricultura nessas regiões e suprir a escassez de alimentos. A falta de disponibilidade de água durante o desenvolvimento da cana-de-açúcar, por exemplo, é um dos tipos de estresse ambiental que causam maiores efeitos negativos nessa planta. A fim de torná-la mais resistente, pesquisadores de diferentes instituições no Brasil buscam desenvolver variedades de cana mais bem adaptadas a condições de seca.
Um grupo de pesquisadores identificou um conjunto de cinco genes que, se permanentemente ativados, podem tornar a cana mais tolerante à seca. Esses cinco genes são ativados pela cana quando a planta se encontra em condição de estresse hídrico, a fim de protegê-la da situação de seca. A ideia é fazer modificações genéticas na planta para tornar esses genes permanentemente ativados, o que levaria a cana-de-açúcar a suportar longos períodos sem irrigação e estimularia seu crescimento rápido.
Internet: www.agencia.fapesp.br (com adaptações).
A respeito dos aspectos linguísticos do texto apresentado e dos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
O clima semiárido e árido no interior do Nordeste brasileiro é o principal gerador de subdesenvolvimento no sertão nordestino, sendo os baixos índices pluviométricos nessa região responsáveis por um quadro de pobreza extrema e pela ocorrência de fluxos migratórios.