Em 2010, pesquisadores criaram, em um sintetizador químico, o genoma da bactéria Mycoplasma mycoides, da classe dos Mollicutes, a partir do código genético, arquivado em um computador. Esse genoma sintético, embora seja uma cópia de genoma de Mycoplasma mycoides, contém sequências de DNA montadas em laboratório, que serviram como marcas d’água para distingui-lo de um genoma natural. O genoma sintético foi, então, introduzido em uma bactéria Mycoplasma capricolum, cujo DNA havia sido previamente removido. No momento do transplante, 14 genes do genoma sintético foram excluídos e, mesmo assim, a nova bactéria sintética, denominada Mycoplasma laboratorium, passou a viver e a reproduzir-se controlada pelo novo genoma. Essa descoberta mostra que é possível desenhar um genoma como se fosse um software e colocá-lo para rodar no hardware de uma célula.
Considerando o texto e os aspectos que ele suscita, julgue o próximo item.
As bactérias citadas no texto pertencem ao mesmo gênero.