Considere as afirmações abaixo sobre as razões que levaram os portugueses a adotar o açúcar como produto agrícola básico de exportação do Brasil Colonial (1530-1822).
I. As condições geográficas do Brasil eram favoráveis ao desenvolvimento da lavoura canavieira, devido ao clima tropical quente e úmido e ao solo relativamente fértil no litoral.
II. O açúcar era um produto de grande aceitação no mercado europeu e poderia proporcionar grandes lucros à metrópole portuguesa, tendo em vista a potencialidade que sua nova colônia apresentava para a lavoura canavieira.
III. Apesar de já comercializar açúcar na Europa, Portugal ainda não tinha experiência na sua produção, decidindo, assim, iniciar essa nova atividade econômica nas terras há pouco descobertas na América.
IV. Portugal desejava rivalizar com os holandeses, que eram inimigos da Coroa Lusitana e dominavam o refino e o comércio do açúcar na Europa; posteriormente, os holandeses, inclusive, invadiriam as zonas produtoras brasileiras de açúcar.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Questões relacionadas
- Matemática
Na tabela de 8 colunas e infinitas linhas numeradas, indicada na figura, podemos formar infinitos quadrados coloridos 3x3 como mostra um exemplo.
Nessa tabela, o quadrado colorido 3x3 cuja soma dos 9 elementos é igual a 4806 ocupa três linhas, sendo uma delas a linha:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Leia o texto abaixo e responda à questão, referente à Gramática e Interpretação de Texto.
O Outro Marido
Era conferente da Alfândega – mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.
[5] Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de Dona Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que Dona Laurinha não procurava fugir a essa simplifica-[10] ção, nem reparava; era de fato, objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.
Ao aparecerem nele as primeiras dores, Dona Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, [15] exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a Dona Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral com certo orgulho de estar assim tão afetado.
– Quando você ficar bom...
– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.
[20] Para Dona Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma de Padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no hospital Gaffré e Guinle.
– Você não sentirá falta de nada – assegurou-lhe Santos. – Tirei licença com ordenado integral.
[25] Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro. Hospital não é prisão.
– Vou visitar você todo domingo, quer?
– É melhor não ir. Eu descanso, você descansa, cada qual no seu canto.
Ela também achou melhor, e nunca foi lá. Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despe-sa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía [30] curvado, sob a garra do reumatismo que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.
– Pelo rádio – explicou Santos.
Um dia, ela se sentiu tão nova, apesar do tempo e das separações fundamentais, que imaginou [35] uma alteração: por que ele não ficava até o dia seguinte, só essa vez?
– É tarde – respondeu Santos. E ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida passada sem compreensão. É certo que vagamente o compreendia agora, e recebia dele mais que a mesada: uma hora de companhia por mês.
Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. Dona Laurinha preocupou-se.
Não só lhe [40] faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço. Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?
– Sou eu a viúva – disse Dona Laurinha, espantada.
O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, Dona Crisália, [45] fizera bons piqueniques com o casal na Ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.
E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido.
Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desco-[50] nhecido, irreconhecível.
– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é esta – disse Dona Laurinha, despedin-do-se.
(Carlos Drummond de Andrade)
“Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido.” (linha 21)
A palavra sublinhada indica um estado de
- Matemática | 12.3 Função Seno e Cosseno
Na cidade de Recife, mesmo que muito discretamente, devido à pequena latitude em que nos encontramos, percebemos que, no verão, o dia se estende um pouco mais em relação à noite e, no inverno, esse fenômeno se inverte. Já em outros lugares do nosso planeta, devido a grandes latitudes, essa variação se dá de forma muito mais acentuada. É o caso de Ancara, na Turquia, onde a duração de luz solar L em horas, no dia d do ano, após 21 de março, é dada pela função:
Determine, em horas, respectivamente, a máxima e a mínima duração de luz solar durante um dia em Ancara.
- Química | 3.3 Funções Orgânicas
(EXPCEX) Considere as seguintes descrições de um composto orgânico:
I. o composto apresenta 7 (sete) átomos de carbono em sua cadeia carbônica, classificada como aberta, ramificada e insaturada;
II. a estrutura da cadeia carbônica apresenta apenas 1 carbono com hibridização tipo sp apenas 2 carbonos com hibridização tipo sp² e os demais carbonos com hibridização sp³,
III. o composto é um álcool terciário.
Considerando as características descritas acima e a nomenclatura de compostos orgânicos regulada pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), uma possível nomenclatura para o composto que atenda essas descrições é
- Ciências - Fundamental | 03. Energia Térmica, Vida e Novos Materiais
Texto base: Leia o trecho e observe a imagem.
O estado de Mato Grosso, por meio do uso de dados produzidos por satélites, tem sido alvo de uma série de fiscalizações para tentar diminuir as queimadas constantes. Esses dados de satélite apontam os municípios com maior quantidade de focos de calor, conforme imagem a seguir. No estado, ao entrar na época seca, o número de queimadas cresce visivelmente. Além de apagar focos de incêndio diretamente, entidades voltadas para o controle das queimadas, vão também levar informação aos moradores para tentar conscientizá-los.
Mato Grosso faz operação para tentar conter queimadas.
Disponível em: <http://navegadormt.com/noticia.php?codigo=8907&categoria=Meio%20Ambiente>. Acesso em: 28 mar. 2015
Enunciado:
O uso de tecnologias voltadas para o reconhecimento de locais com focos de incêndio é importante, pois permite