O sêmen de proveta Na semana passada, um grupo de cientistas da Universidade de Newcastle, Inglaterra, liderados pelo biólogo iraniano Karim Nayernia, anunciou uma nova utilização para as células-tronco embrionárias na medicina. Com elas, a equipe conseguiu criar esperma humano em laboratório. No experimento, células-tronco masculinas deram origem a células progenitoras do espermatozoide, com conteúdo genético completo, ou seja, 46 cromossomos. Após um processo de maturação e meiose, a divisão característica da formação das células sexuais, cada célula deu origem a espermatozoides com 23 cromossomos. Os espermatozoides são idênticos aos criados naturalmente pelo sistema reprodutor masculino, com cabeça, cauda e proteínas capazes de ativar um óvulo durante a fertilização.
(Veja, 15.07.2009.) Admitindo-se que a meiose em questão seja similar àquela que ocorre in vivo, se os espermatozoides obtidos no experimento fossem usados para fertilização e reprodução, pode-se dizer que