São esperados dois corpúsculos de barr nas pessoas portadoras dos seguintes conjuntos cromossômicos:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: Leia a tirinha a seguir.
Disponível em: <http://blogmigmeg.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html>. Acesso em 05 nov.2014.
Enunciado:
Diante do desejo do menino e da intervenção da menina, que crítica implícita se observa na tirinha?
- Física | 3.4 Transmissão de Calor
Você já pensou em passar a noite em uma geladeira ou dormir sobre uma grande pedra de gelo?
Apesar de essa ideia ser assustadora, já existem hotéis feitos de gelo que são como imensos iglus. O primeiro hotel de gelo do mundo, o Ice, fica na Suécia. Esse hotel possui paredes, camas, mesas e tudo o que existe em um hotel normal, só que de gelo. Não há como não se impressionar.
A inusitada construção é branca, transparente e costuma durar apenas o período do inverno, porque depois o gelo se derrete.
A diferença de temperatura entre o interior do hotel e seu exterior se deve ao fato de o gelo apresentar um valor baixo para
Numa noite, verificou-se que a temperatura externa era muito mais baixa que a temperatura do interior do hotel Ice.
- Ciências - Fundamental | 07. Protozoários e Protozooses
Observe a imagem de uma ameba abaixo:
As amebas são protozoários unicelulares. Existem varias espécies de amebas, algumas podem causar doenças enquanto outras vivem sem a necessidade de parasitar outros seres vivos. Quando classificadas em relação ao nível de organização, uma ameba ocupa ao mesmo tempo o nível de célula e:
- Ciências - Fundamental | 01. Energia e suas transformações
Texto base: Leia o trecho a seguir.
O tempo, o espaço e a matéria tiveram um princípio. Os cientistas acreditam que tudo começou numa explosão quente e densa chamada Big Bang, ocorrida há aproximadamente 14 bilhões de anos. Nos primeiros milésimos de segundo, enquanto o Universo se expandia a uma incrível velocidade, muitos eventos complicados ocorreram. NICOLSON, Iain. O Universo. São Paulo: Impala Brail Editores, 2005. p. 14.(Fragmento)
Enunciado:
Explique o que se formou com a explosão descrita no texto.
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
Nós, escravocratas
Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos:
o pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil.
[5] Apesar da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: “Acabar com a escravidão não basta.
É preciso acabar com a obra da escravidão”, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em solenidade na Academia Brasileira de Letras. Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de [10] qualidade.
Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas.
Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala.
[15] Somos escravocratas porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos.
Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez [20] de assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão.
[25] A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata, e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação.
[30] Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão.
Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do [35] tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena.
Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução [40] educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço.
Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque continuamos escravocratas. E, ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos condenados à falta de educação.
CRISTOVAM BUARQUE
“Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão” (l. 5-6)
No início do texto, o autor cita entre aspas as frases de Joaquim Nabuco para, em seguida, se posicionar pessoalmente perante seu conteúdo.
Para o autor, a obra da escravidão caracteriza-se fundamentalmente por: