Segundo estudo sobre a poluição plástica, publicado em O Estado de S.Paulo em 05.06.2018, 75% do número total de toneladas de plástico produzidas pelo ser humano desde a sua invenção já viraram lixo, das quais apenas 20% foram i ncineradas ou recicladas de algum modo. Os outros 80%, cerca de 5 bilhões de toneladas, estão espalhados pelo planeta, contaminando o solo, os rios, os oceanos e a atmosfera.
Com base nessas informações, conclui-se que, desde a invenção do plástico, o número total de toneladas já produzidas pelo ser humano é de, aproximadamente,
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- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
20.
Analise a figura a seguir, que evidencia uma fase da Lua, onde o Sol é representado pela lâmpada acesa, a Lua é representada pela bola de isopor menor e a Terra, pela bola de isopor maior.
Crédito: Helena Barbosa Ferraz e Marcos Geraldo
Desconsiderando uma situação de eclipse, cite qual fase da Lua, seria visível para um observador da Terra. Justifique sua resposta.
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Nós, escravocratas
Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos:
o pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil.
[5] Apesar da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: “Acabar com a escravidão não basta.
É preciso acabar com a obra da escravidão”, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em solenidade na Academia Brasileira de Letras. Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de [10] qualidade.
Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas.
Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala.
[15] Somos escravocratas porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos.
Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez [20] de assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão.
[25] A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata, e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação.
[30] Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão.
Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. Antes, com a proibição do [35] tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena.
Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução [40] educacional que poderia completar a quase-abolição de 1888. Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço.
Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque continuamos escravocratas. E, ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos condenados à falta de educação.
CRISTOVAM BUARQUE
A expressão somos escravocratas é repetida quatro vezes no texto que, embora assinado pelo autor Cristovam Buarque, é todo enunciado na primeira pessoa do plural.
O uso dessa primeira pessoa do plural, relacionado à escravidão, reforça principalmente o objetivo de:
- Filosofia | 2.2 Clássica
(UNISC) Platão, um dos grandes pensadores da Antiguidade, nos legou mais de 30 obras escritas. A maioria delas em forma de diálogos. Em uma dessas obras, denominada República, Livro VII, ele descreveu a “alegoria da caverna” (também conhecida como “mito da caverna”).
Assinale a alternativa que indica de forma correta os dois temas principais da alegoria da caverna descrita por Platão na República
- Ciências - Fundamental | 14. Placas Tectônicas e Deriva Continental
O esquema a seguir mostra um vulcão.
Com base no conhecimento da estrutura interna do vulcão, representada no esquema, assinale a alternativa que explica corretamente como ocorre uma erupção vulcânica.
- Geografia - Fundamental | 01. Globalização e Indústria
Os dados da tabela a seguir mostram alguns aspectos das sociedades dos países membros do BRICS.
Apesar de avanços no IDH, Brasil está abaixo da média da América Latina.
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/teste-7000.html >. Acesso em: 22 dez. 2014.
Nos últimos anos, um conjunto de países emergentes passou a ganhar grande destaque no cenário global, são os BRICS. Apesar das grandes diferenças entre os membros, há pelo menos um desafio em comum a todos eles, que é