Considerando o total de membros de um clube de xadrez, em 17 de junho, 35% eram homens. No dia 15 de julho, 127 homens e 53 mulheres se associaram ao clube, que passou a ter 43% de sócios homens. O total de sócios desse clube em 17 de junho era:
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VITOR E SEU IRMÃO
Luis Fernando Veríssimo Não era prevenção. A professora tinha o cuidado de tratar todos os seus alunos da mesma maneira. Pelo menos, se esforçava para isso. Mas, com o Vitor, ela sempre estava com um pé atrás. O Vitinho era um caso à parte.
— Qual é a população do Brasil?
Um aluno levantou a mão e leu a resposta que estava no livro.
— Cento e vinte milhões.
O Vitor levantou a mão. A professora sentiu um vazio na barriga. Lá vinha ele.
— O que é, Vitinho?
— Cento e vinte e um milhões.
— Por que, Vitinho?
— Minha mãe teve um filho esta semana.
Uma risadinha correu pela sala, mas o Vitor ficou sério. Estava sempre sério.
— Quantos filhos a sua mãe teve, Vitor?
— Até agora?
— Não, desta vez.
— Um. Mas dos grandes.
Outra risadinha, como marola na superfície de um lago.
— Então não são cento e vinte e um milhões. São cento e vinte milhões e um.
E a professora escreveu o número no quadro negro. Depois apontou para o um no fim do número e disse:
— Este aqui é o seu irmãozinho, Vitor.
Depois, antes mesmo de o Vitor falar, ela se deu conta de como aquele um parecia solitário no fim de tantos zeros.
— Coitadinho do meu ermão.
— Irmão, Vitor. E é claro que este número não é exato. Tem gente nascendo e morrendo a todo momento...
— Lá no hospital tava cheio de crianças. Será que já contaram?
— Não sei, Vitor, eu...
— Bota mais uns dois ou três pra acompanhá o meu ermão, tia.
Ela teve que rir junto com os outros.
— Você, hein, Vitinho? Com você eu tenho que ficar sempre com o pé atrás.
— Cuidado pra não cair pra frente, tia.
— Chega, Vitor!
Outro caso era o da Alicinha, que se espantava com tudo. Era só a professora dizer, por exemplo, que a capital do Brasil era Brasília e a Alicinha arregalava os olhos e exclamava:
— Brasília?!
— É, Alice. Por quê?
— Nada.
Depois ficava com aquela cara de que só ela era certa num mundo de loucos, onde se viu a capital do Brasil ser Brasília, mas era melhor deixar para lá.
Um dia, a professora disse que o Brasil tinha 8.000 km de costa marinha e ficou esperando a reação da Alicinha. Nada.
— O Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico.
— Atlântico?!
— É, Alice.
— Desde quando?
— Desde sempre, Alice.
— Eu, hein?
“Eu, hein” era mortal. “Eu, hein” era de matar, mas a professora precisava se controlar. Entre o Vitinho e a Alicinha ainda acabaria louca.
Revista Ciência Hoje das Crianças, ano 17, n. 145, abr. 2004.
“Eu, hein” era de matar, mas a professora precisava se controlar.
a) Por que a professora precisava se controlar?
b) O que poderia acontecer se ela perdesse o controle?
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último “Quarto de Badulaques”. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” – do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário (...). O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário (...). Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.
Rubem Alves. http://rubemalves.uol.com.br/quartodebadulaques
(FUVEST 2007 1ª FASE) Ao manifestar-se quanto ao que seja “correto” ou “incorreto” no uso da língua portuguesa, o autor revela sua preocupação em
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(MACKENZIE)
Um automóvel movimenta-se por uma pista plana horizontal e a seguir por uma pista plana em aclive formando um ângulo θ, em relação à horizontal, como mostra a figura. Na situação (1), a força de reação normal da pista sobre o automóvel é NH e na situação (2) a força de reação normal da pista sobre o automóvel é N1. Pode-se afirmar que
- Matemática - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
A) CONTE AS FORMAS GEOMÉTRICAS E PINTE O GRÁFICO DE ACORDO COM A QUANTIDADE PARA CADA UMA.
B) QUE FIGURA HÁ EM MAIOR QUANTIDADE?