Para não se perderem na floresta, João e Maria resolveram fazer marcas nas árvores pelas quais passavam. A marca consistia em cortar com uma faca um anel do tronco, na altura dos seus olhos. Na volta para casa algum tempo depois, ficaram surpresos ao observar que algumas das árvores que tinham marcado estavam morrendo.
Considere o esquema do caule das árvores apresentado abaixo e assinale a alternativa que explica o que ocorreu.
Questões relacionadas
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
50. Texto base: Analise a imagem a seguir que mostra um movimento realizado pelo planeta Terra.
Enunciado:
A imagem refere-se à
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
Henrique de Souza Filho, o Henfil (*1944 †1988), foi jornalista, cartunista, quadrinista e escritor, porém é mais conhecido por seus cartuns. Atuou nos movimentos sociais e políticos brasileiros, defendendo o fim do regime militar.
Texto 2
José Paulo Florenzano
FUTEBOL E RACISMO: O MITO DA
[50] DEMOCRACIA EM CAMPO
A história do futebol brasileiro contém, ao
longo de quase um século, registros de
episódios marcados pelo racismo. Eis o
paradoxo: se de um lado a atividade
[55] futebolística era depreciada aos olhos da
“boa sociedade” enquanto profissão destinada
a pobres, negros e marginais, de outro ela se
achava investida do poder de representar e
projetar a nação em escala mundial.
[60] VÍNCULO MENOS ASSIMÉTRICO ENTRE
NEGROS E BRANCOS
O trem do futebol descortinava perspectivas
promissoras no terreno das relações sociais.
Mas embora transportasse ricos e pobres,
[65] negros e brancos, ele o fazia alocando os
diversos grupos em vagões separados.
Enquanto a juventude privilegiada agia de
modo a reforçar as divisões internas da
composição, a mocidade alegre dos subúrbios
[70] buscava franquear a passagem a fim de
enriquecer a experiência da viagem. Caberia,
nesse sentido, um papel de destaque aos
jogadores que logravam transitar entre os
diversos compartimentos.
[75] LEÔNIDAS DA SILVA: IDENTIDADE AMBÍGUA
DO ATLETA
Seria nesta conjuntura adversa que
Leônidas da Silva pegaria o bonde da história.
Símbolo da proeminência adquirida pelo boleiro
[80] em detrimento do sportsman, ele encarnava a
mudança destinada a apagar os últimos
vestígios da marca refinada, esnobe e
excludente que a juventude privilegiada
procurara atribuir à prática do esporte inglês,
[85] substituindo-a gradativamente por uma feição
mais popular do jogo, por uma dimensão mais
nacional do futebol, por uma identidade mais
ambígua do atleta.
RISCOS SIMBÓLICOS
[90] A realização da Copa do Brasil em 1950
viria a se constituir, neste sentido, em uma
rara oportunidade. No dia da decisão contra o
Uruguai sobreveio o inesperado revés. Foi,
então, que os torcedores descobriram os riscos
[95] simbólicos envolvidos na tarefa de reimaginar
a nação dentro das quatro linhas do campo. As
reportagens da crônica esportiva elegiam o
goleiro Barbosa e o defensor Bigode como
bodes expiatórios, exprimindo a vontade de
[100] “descarregar nas costas” dos referidos
jogadores os “prejuízos” acarretados pela
derrota. Uma chibata moral, eis a sentença
proferida no tribunal dos brancos.
A REVOLTA DA CHIBATA
[105] Nos anos 1970, por não atender às
expectativas normativas suscitadas pelo
estereótipo do “bom negro”, Paulo César Lima
foi classificado como “jogador-problema”.
Responsabilizado pelo fracasso do Brasil na
[110] Copa da Alemanha, pleiteava o direito de voltar
a vestir a camisa verde e amarela. O rumor de
que o banimento tinha o respaldo de um
ministro de Estado, não o surpreendia: “Se for,
mais uma vez vou ter a certeza de que sou um
[115] negro que incomoda muita gente”. E
acrescentava: “Não vou ser um negro tímido,
quieto, com medo e temor das pessoas”. Dessa
maneira, nas páginas de O Estado de S. Paulo,
Paulo César esboçava a revolta da chibata no
[120] futebol brasileiro. Enquanto Barbosa e Bigode,
sem alternativa, suportaram com dignidade o
linchamento moral na derrota de 1950, Paulo
César contra-atacava os que pretendiam
condená-lo pelo insucesso de 1974, reeditando
[125] as acusações de “covarde” e de “mercenário” –
as mesmas dirigidas a Leônidas no passado.
Paulo César, no entanto, assumia, sem
ambiguidades, as cores e as causas defendidas
pela esquadra dos pretos em todas as esferas
[130] da vida social. “Sinto na pele esse racismo
subjacente”, revelou certa vez à imprensa
francesa: “Isto é, ninguém ousa pronunciar a
palavra racismo. Mas posso garantir que ele
existe, mesmo na Seleção Brasileira”. Sua
[135] ousadia consistiu em pronunciar a palavra
interdita no espaço simbólico utilizado pelo
discurso oficial para reafirmar o mito da
democracia racial.
José Paulo Florenzano é professor de Antropologia da PUC-SP e autor do livro “A Democracia Corinthiana” (2009). Texto adaptado.
Neste cartoon (ou cartum, em português), está representado um ato de fala, o diálogo, caracterizado pela mudança de turno, entre as personagens, no texto, Fradinho e Graúna. Como todo cartum, este se estrutura com elementos de dois campos semióticos (ou campos de significação): o do desenho e o da palavra. Escreva V para o que for verdade a respeito do cartum em análise, e F, para o que for falso.
( ) Falamos de texto, no singular, para simplificar, mas, na realidade, temos dois textos: um linguístico e um não linguístico.
( ) Os olhos de Fradinho, ou melhor, a direção de seu olhar (campo semiótico do desenho) complementa elementos da primeira fala: “esta” e “dela”, indicando que Fradinho não fala à graúna, mas dela, para alguém que está fora do campo visual do leitor.
( ) Os elementos descritivos não são apresentados por palavras, mas por traços de desenho.
( ) A irritação de Fradinho é expressa por elementos linguísticos e por elementos não linguísticos.
( ) O desânimo de Fradinho se expressa por elementos linguísticos.
Está correta, de cima para baixo, a sequência que segue:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto a seguir para responder à questão.
A finalidade do anúncio, produzido para a Siemens do Brasil, é divulgar que essa empresa
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
12,5 milhões de crianças trabalham na América Latina, diz OIT
Os "países da América Latina e do Caribe conseguiram avanços importantes na luta contra o trabalho infantil", mas ainda devem redobrar seus esforços para erradicar essa prática que afeta 12,5 milhões de crianças na região, afirmou , nesta quarta-feira (11), a diretora regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Elizabeth Tinoco. [...] "Mas a notícia preocupante é que o número de menores em ocupações perigosas aumentou de 9 a 9,6 milhões de crianças, o que evidencia que a grande maioria do trabalho infantil na região está ligado às ocupações de risco", disse Elizabeth. A diretora da OIT acrescentou que "é necessário tratar das causas fundamentais do trabalho infantil” e, para isso, é essencial a proteção social, pois essa reduz diretamente a vulnerabilidade das famílias". Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/06/125-milhoes-de-criancas-trabalham-na-america-latina-diz-oit.html. Acesso em: 2 abril 2015.
Enunciado:
Os motivos que levam crianças a trabalhar são as
- História | 3.2 Antiguidade Clássica
Aristóteles propunha dois critérios para diferenciar senhores e escravos:
O primeiro critério é de ordem política: o homem é, por natureza, um animal político, um ser cívico; por conseguinte, só o homem livre é totalmente homem porque só ele está apto para a vida política. O senhor coincide com o cidadão. Pelo contrário, o escravo é, por natureza, incapaz de deliberar, participa da razão sem a possuir.
O segundo critério articula-se com o primeiro. Certos trabalhos que implicam apenas o uso da força são, por essência, servis e são esses os que se adéquam aos indivíduos que foram definidos como escravos pela sua incapacidade de raciocinar.
(Aristóteles, Política).
Baseado nos critérios de Aristóteles é correto afirmar: