Duas bóias de isopor, B1 e B2 , esféricas e homogêneas, flutuam em uma piscina. Seus volumes submersos correspondem, respectivamente, a V1 e V2 , e seus raios obedecem à relação R1 = 2R2 . A razão entre os volumes submersos é dada por:
Questões relacionadas
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Hello! My name is Charles Ispwapwa. I'm 11 years old. I live in Kibera, a neighborhood in Nairobi, with my aunt and cousins. Available at: <http://www.timeforkids.com/destination/kenya/day-in-life3>. Accessed on: November 30th, 2015.
Charles lives with his
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Uma vela para Dario
Dalton Trevisan
[1] Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço
[2] esquerdo e, assim que dobrou a esquina,
[3] diminuiu o passo até parar, encostando-se à
[4] parede de uma casa. Por ela escorregando,
[5] sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e
[6] descansou na pedra o cachimbo.
[7] Dois ou três passantes rodearam-no e
[8] indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a
[9] boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta.
[10] O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia
[11] sofrer de ataque.
[12] Ele reclinou-se mais um pouco, estendido
[13] agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado.
[14] O rapaz de bigode pediu aos outros que se
[15] afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o
[16] paletó, o colarinho, a gravata e a cinta.
[17] Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou
[18] feio e bolhas de espuma surgiram no canto da
[19] boca.
[20] Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta
[21] dos pés, embora não o pudesse ver. Os
[22] moradores da rua conversavam de uma porta
[23] à outra, as crianças foram despertadas e de
[24] pijama acudiram à janela. O senhor gordo
[25] repetia que Dario sentara-se na calçada,
[26] soprando ainda a fumaça do cachimbo e
[27] encostando o guarda-chuva na parede. Mas
[28] não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu
[29] lado.
[30] A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele
[31] estava morrendo. Um grupo o arrastou para o
[32] táxi da esquina. Já no carro a metade do
[33] corpo, protestou o motorista: quem pagaria a
[34] corrida? Concordaram chamar a ambulância.
[35] Dario conduzido de volta e recostado à parede
[36] – não tinha os sapatos nem o alfinete de
[37] pérola na gravata.
[38] Alguém informou da farmácia na outra rua.
[39] Não carregaram Dario além da esquina; a
[40] farmácia no fim do quarteirão e, além do mais,
[41] muito pesado. Foi largado na porta de uma
[42] peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o
[43] rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-
[44] las.
[45] Ocupado o café próximo pelas pessoas que
[46] vieram apreciar o incidente e, agora, comendo
[47] e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario
[48] ficou torto como o deixaram, no degrau da
[49] peixaria, sem o relógio de pulso.
[50] Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os
[51] papéis, retirados – com vários objetos – de
[52] seus bolsos e alinhados sobre a camisa
[53] branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
[54] sinal de nascença. O endereço na carteira era
[55] de outra cidade.
[56] Registrou-se correria de mais de duzentos
[57] curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a
[58] rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro
[59] investiu a multidão. Várias pessoas
[60] tropeçaram no corpo de Dario, que foi
[61] pisoteado dezessete vezes.
[62] O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde
[63] identificá-lo – os bolsos vazios. Restava a
[64] aliança de ouro na mão esquerda, que ele
[65] próprio – quando vivo – só podia destacar
[66] umedecida com sabonete. Ficou decidido que o
[67] caso era com o rabecão.
[68] A última boca repetiu “Ele morreu, ele
[69] morreu”. A gente começou a se dispersar.
[70] Dario levara duas horas para morrer, ninguém
[71] acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que
[72] podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
[73] Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario
[74] para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas
[75] mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem
[76] a boca, onde a espuma tinha desaparecido.
[77] Apenas um homem morto e a multidão se
[78] espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na
[79] janela alguns moradores com almofadas para
[80] descansar os cotovelos.
[81] Um menino de cor e descalço veio com uma
[82] vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia
[83] morto há muitos anos, quase o retrato de um
[84] morto desbotado pela chuva.
[85] Fecharam-se uma a uma as janelas e, três
[86] horas depois, lá estava Dario à espera do
[87] rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o
[88] paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha
[89] queimado até a metade e apagou-se às
[90] primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
TREVISAN, Dalton. Vinte Contos Menores. Rio de Janeiro: Record, 1979.
Considerando os elementos que compõem a narrativa literária do conto Uma vela para Dario, atente para as seguintes assertivas:
I. O enredo do conto está construído com uma sequência temporal marcada pela organização lógica em que um fato desencadeia outros fatos, numa relação de causa e efeito.
II. O espaço pode ser considerado o elemento do conto mais explorado na narrativa, pois é nele em que se desenvolve todo o enredo sobre o sofrimento e a morte trágica de Dario.
III. O autor do conto é um narrador onisciente que conta a estória em terceira pessoa, observando de longe os fatos e demonstrando conhecer os pensamentos e sentimentos das personagens ao longo de toda a narrativa.
IV. O enredo do conto dá mais importância às ações narradas do que propriamente a nomes ou a características das personagens.
- Biologia | 9.2 Histologia Vegetal
(Udesc) Os tecidos vegetais fundamentais são aqueles encarregados de uma série de funções, como preenchimento e sustentação. A respeito destes tecidos, analise cada proposição e assinale (V) para verdadeira ou (F) para falsa.
( ) O parênquima de reserva está presente em sementes, frutos, raízes e rizomas e tem como função o armazenamento de substâncias nutritivas.
( ) O parênquima clorofiliano é o principal tecido de preenchimento de folhas, tendo por função a realização da fotossíntese.
( ) O colênquima é formado por células vivas e é responsável pela sustentação de folhas, frutos e caules.
( ) O parênquima aquífero está presente em plantas aquáticas, auxiliando na flutuabilidade desses vegetais.
( ) O esclerênquima é formado por células mortas, impregnadas de lignina, e é responsável pela sustentação de caules em crescimento.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
- Geografia - Fundamental | 06. Sociedade e Meio Ambiente
Texto base: O planeta Terra é a casa de todos nós. É dele que retiramos tudo o que precisamos para a nossa sobrevivência. Construímos moradias, cultivamos alimentos e encontramos os mais diversos recursos naturais que nos garantem uma vida confortável por isso é muito importante cuidarmos da sua preservação. (Texto do autor.)
Enunciado:
Para preservar o nosso planeta devemos
- História - Fundamental | 10. Sociedade Escravista e Cultura Afro-Brasileira
Para resolver a questão leia o texto a seguir.
O que proponho para o século XXI é um novo paradigma genômico / individual de estrutura da diversidade humana, que vê essa espécie dividida não em raças ou populações, mas em seis bilhões de indivíduos genomicamente diferentes entre si, mas com graus menores ou maiores de parentesco em suas variadas linhagens genealógicas.
Desde os primórdios da humanidade houve violência entre grupos humanos, mas só na era moderna essa violência passou a ser justificada por uma ideologia racista. De fato nas civilizações antigas não são encontradas evidências da existência do racismo (...). É fato que existia escravidão na Grécia, em Roma e em outras regiões. Mas os escravos eram geralmente prisioneiros de guerra e não havia a ideia de que fossem naturalmente inferiores aos seus senhores. A emergência do racismo e a cristalização do conceito de raças coincidiram historicamente com dois fenômenos da era moderna: o início do tráfico de escravos da África para as Américas e o esvanecimento do tradicional espírito religioso em favor de interpretações científicas da natureza.
PENA. Sérgio D. J. Humanidade sem raças? São Paulo: Publifolha, 2008. p. 8.
A distinção entre a escravidão antiga e moderna está correta em: