A safra nacional de grãos atingirá 192,3 milhões de toneladas neste ano, um crescimento de 2,2% em relação a 2013, quando foi de, aproximadamente, 188,1 milhões de toneladas. As estimativas são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgadas na terça-feira, 10 de julho. O destaque na produção será a região Centro-Oeste responsável por 42% da produção nacional, seguida pela região Sul com 38% do total.
Disponível em:<http//www.agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-06/ibge-safra-sera-22-
maior-que-em-2013-indo-192-milhoes-de-toneladas>. Acesso em: 10 set. 2014. (adaptado)
Qual será, aproximadamente, a quantidade, em milhões de toneladas, da produção da região Centro-Oeste em 2014?
Questões relacionadas
- Química | 2.7 Equilíbrio
(UNIME) O soro fisiológico é uma solução aquosa de cloreto de sódio, NaCl (aq), a 0,9%, m/v, equivalente a 0,9g do sal dissolvido em 100,0mL de solução e apresenta a mesma pressão osmótica do sangue, o que permite hidratar o indivíduo, sem risco de afetar as células sanguíneas.
De acordo com essas informações, é correto afirmar:
- Literatura | 4.3 Naturalismo
“Era Noca, que vinha toda alterada.
─ Nossa Senhora! Quebrou-se o espelho grande do salão!
─ Quem foi que o quebrou? Perguntou Nina, para dizer alguma coisa.
─ Ninguém sabe. Veja só, que desgraça estará para acontecer! Espelho quebrado: morte ou ruína.
─ Morte! Se fosse a minha...”
(Júlia Lopes de Almeida, A Falência. Campinas: Editora da Unicamp, 2018, p. 257.)
O diálogo apresenta a reação das personagens femininas ao incidente doméstico com o objeto de decoração no palacete de Botafogo.
Assinale a alternativa que justifica a fala final de Nina.
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
Luciana
Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de tio Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
que a chamassem. Ninguém reparou nela.
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
palavra lenta e fanhosa de tio Severino,
homem considerável, senhor da poltrona. O
que ele dizia para a família tinha força de lei.
Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha
acontecido na véspera. Andara com mamãe
pela cidade, percorrera diversas ruas,
satisfeita. Num lugar feio e escorregadio,
onde a água da chuva empoçava, resistira,
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
passara o dia tentando reconciliar-se com o
ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
Agora, na presença da visita, essa criatura
forte não anunciava perigo.
Luciana aproximou-se do sofá nas
pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
dispõe a voar, inclinada para a frente, os
calcanhares apoiados em saltos enormes e
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
D. Henriqueta da Boa-Vista.
Tio Severino era notável: vermelho,
tinha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos.
Entre os dentes amarelos, a voz escorria
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
percebia as palavras, mas não atinava com a
significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fatigou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indistinta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
moleque na rua. Repetiu bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sentiu-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino tinha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de tio Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
que a chamassem. Ninguém reparou nela.
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
palavra lenta e fanhosa de tio Severino,
homem considerável, senhor da poltrona. O
que ele dizia para a família tinha força de lei.
Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha
acontecido na véspera. Andara com mamãe
pela cidade, percorrera diversas ruas,
satisfeita. Num lugar feio e escorregadio,
onde a água da chuva empoçava, resistira,
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
passara o dia tentando reconciliar-se com o
ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
Agora, na presença da visita, essa criatura
forte não anunciava perigo.
Luciana aproximou-se do sofá nas
pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
dispõe a voar, inclinada para a frente, os
calcanhares apoiados em saltos enormes e
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
D. Henriqueta da Boa-Vista.
Tio Severino era notável: vermelho,
tinha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos.
Entre os dentes amarelos, a voz escorria
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
percebia as palavras, mas não atinava com a
significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fatigou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indistinta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
moleque na rua. Repetiu bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sentiu-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino tinha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
de saber. Descobriria o lugar onde o diabo
dorme. Dona Henriqueta da Boa-Vista se
largaria pelo mundo, importante, os
calcanhares erguidos, em companhia de
seres enigmáticos que lhe ensinariam a
residência do diabo. Mais tarde seu Adão a
embarcaria na carroça: – “Foi um dia uma
princesa bonita que tinha uma estrela na
testa”. Luciana recusava as princesas e as
estrelas. Seu Adão coçaria o pixaim,
encolheria os ombros. Levá-la-ia para a
gaiola. Mamãe recebê-la-ia zangadíssima. E
daria, quando seu Adão se retirasse, várias
chineladas em Dona Henriqueta da Boa-Vista.
Sem dúvida. Mas isso ainda estava muito
longe – e Luciana aborrecia tristezas.
(Graciliano Ramos. Luciana. In: Insônia. Record 14ª Ed. Rio, São Paulo: 1978. p. 61-68. Texto adaptado.)
O conteúdo denotativo de uma palavra corresponde ao seu sentido usual, isto é, próprio, não figurado, não metafórico. Nessa perspectiva, o sentido dessa palavra é o mesmo para todos os membros de uma mesma comunidade linguística. “Uma palavra assim empregada é entendida independentemente de interpretações individuais, interpretações de natureza afetiva ou emocional. Se, no entanto, a significação de uma palavra não é a mesma para certa comunidade linguística; se a palavra não sugere ou evoca por associação outras ideias de ordem abstrata, de natureza afetiva ou emocional, então se diz que seu valor, i. e., seu sentido, é conotativo ou afetivo”.
(Othon Moacyr Garcia)
Leia com atenção os seguintes excertos:
1. “E lá ia ela remedando um pássaro que se dispõe a voar” (linhas 28-29);
2. “Luciana recusava as princesas e as estrelas. Seu Adão coçaria o pixaim, encolheria os ombros. Levá-la-ia para a gaiola. Mamãe recebê-la-iazangadíssima” (linhas 133-136).
Compare as duas expressões destacadas nos excertos acima, e assinale com V o que for verdadeiro e com Fo que for falso.
( ) Os dois enunciados constituem metáforas.
( ) O verbo remedar, da maneira como foi empregado no texto, equivale à partícula comparativa como.
( ) Deve-se considerar os dois enunciados como duas imagens independentes que fecham o sentido do conto.
( ) O primeiro enunciado, “E lá ia ela remedando um pássaro que se dispõe a voar” fala do desejo de liberdade que caracterizava Luciana.
( ) O segundo enunciado, “Levá-la-ia para a gaiola”, fecha a imagem iniciada pelo primeiro, exprimindo a recusa da satisfação desse desejo.
( ) O texto, como um único signo, isto é, um todo formado por significante (aspecto material e significado (representação mental) fecha-se com a legitimação da sujeição e com a não deslegitimação da liberdade.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base:
www.googleimages.com
Enunciado:
Script lido pelo professor.
Match the numbers from the picture and the questions.
( ) Where’s the sofa? It’s behind the table.
( ) Where’s the bed? It’s in the bedroom.
( ) Where’s the chair? It’s in the dining room.
- Matemática - Fundamental | 17.1 Hora, Minuto e Segundo
O relógio do carro de Madalena parou de funcionar durante 2 horas e meia, por causa de um defeito no sistema elétrico.
Logo que foi consertado, o sistema elétrico voltou a funcionar e o relógio marcou dez horas e 10 minutos, horário em que parou.
Madalena precisou acertar o relógio para