Se a soma dos quadrados dos n primeiros números inteiros positivos é dada pela expressão
então o valor da soma (x-1)(x+1)+(x-2)(x+2)+(x-3)(x+3)+......+ +(x-99)(x+99) é
Questões relacionadas
- Física
Um corpo de massa 300kg é abandonado, a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto A que está a 40m de altura, e desliza sobre a rampa até o ponto B sem atrito. Ao terminar a rampa AB ele continua o seu movimento e percorre 40m de um trecho plano e horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R sem atrito, conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter, para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é de:
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2
- Língua Portuguesa | Habilidade 4
(ENEM 2010 1ª APLICAÇÃO) A Herança Cultural da Inquisição
A Inquisição gerou uma série de comportamentos humanos defensivos na população da época, especialmente por ter perdurado na Espanha e em Portugal durante quase 300 anos, ou no mínimo quinze gerações.
Embora a Inquisição tenha terminado há mais de um e psicólogos era se alguns desses comportamentos culturais não poderiam ter-se perpetuado entre nós.
Na maioria, as respostas foram negativas, ou seja, embora alterasse sem dúvida o comportamento da época, nenhum comportamento permanece tanto tempo depois, sem reforço ou estímulo continuado.
Não sou psicólogo nem sociólogo para discordar, mas tenho a impressão de que existem alguns comportamentos estranhos na sociedade brasileira, e que fazem sentido se você os considerar resquícios da era da Inquisição.
[...] KANITZ, S. A Herança Cultural da Inquisição. In: Revista Veja. Ano 38, no 5, 2 fev. 2005 (fragmento).
Considerando-se o posicionamento do autor do fragmento a respeito de comportamentos humanos, o texto:
- Geografia - Fundamental | 08. Geopolítica do Continente Africano
Leia o texto a seguir e responda a questão.
A pobreza provoca a violência na África ou a África é pobre por ser violenta?
Há décadas o continente africano é vítima de uma coincidência dramática: conflitos armados e pobreza. Como as guerras não estão presentes em todos os contextos de miséria, conclui-se que a pobreza nem sempre é capaz de causar conflitos violentos por si só. Apesar disso, deve ser observada como uma causa, ela contribui de maneira decisiva para que as guerras aconteçam.
No decorrer de vários conflitos na África, porém, os combatentes empregaram táticas de guerra, como o recrutamento de crianças, a servidão sexual, as mutilações de civis, o deslocamento forçado e a limpeza étnica. Quando rebeldes voltam-se contra a própria população, torna-se evidente que há outros fatores envolvidos, além da luta contra a marginalização.
As causas fundamentais desses conflitos estão, em geral, relacionadas à fraqueza dos governos. Uma cultura de violência na política ainda marca os jovens Estados africanos, herdeiros do domínio colonial europeu.
É interessante notar que na África há um paradoxo entre a pobreza do povo e a riqueza da terra. Ao mesmo tempo em que o continente concentra os piores índices de desenvolvimento humano, também tem reservas de extraordinárias riquezas naturais, como petróleo, diamantes, ouro, cobre e cobalto. Parte dessas riquezas foi drenada para financiar a violência contra as próprias populações africanas como, por exemplo, os diamantes de sangue de Angola, Congo e Serra Leoa. Outra parte enriqueceu grandes investidores estrangeiros, com as bênçãos de governos instáveis e corruptos.
Conflitos prolongados e de difícil solução, como é o caso dos países que compõem o Chifre da África, não só causaram mortes, mas também pioraram as condições de vida dos sobreviventes. Dessa forma, percebe-se claramente a correlação entre miséria e conflitos armados: ao mesmo tempo em que a miséria consiste em uma causa profunda de guerras, também é intensificada pelas práticas de extrema violência, num ciclo vicioso dos mais cruéis.
Denise Galvão é mestra em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e integrante do Grupo de Análise de Prevenção de Conflitos Internacionais da Universidade Cândido Mendes.
http://super.abril.com.br/revista/244a/materia_especial_261577.shtml?pagina=1
a) Quais são os dois problemas que atingem a África há décadas?
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o poema a seguir para responder à questão.
Aonde?...
Ando a chamar por ti, demente, alucinada,
Aonde estás, amor? Aonde… aonde… aonde?…
O eco ao pé de mim segreda… desgraçada…
E só a voz do eco, irônica, responde!
Estendo os braços meus! Chamo por ti ainda!
O vento, aos meus ouvidos, soluça a murmurar;
Parece a tua voz, a tua voz tão linda
Cantante como um rio banhado de luar!
Eu grito a minha dor, a minha dor intensa!
Esta saudade enorme, esta saudade imensa!
E só a voz do eco à minha voz responde…
Em gritos, a chorar, soluço o nome teu
E grito ao mar, à terra, ao puro azul do céu:
Aonde estás, amor? Aonde… aonde… aonde?…
ESPANCA, Florbela. Trocando olhares –
Poemas. Martins Fontes.
Releia o primeiro verso da segunda estrofe. Observe o termo destacado.
“Estendo os braços meus! Chamo por ti ainda!”
O pronome destacado refere-se
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
História do contato entre línguas no Brasil
No Brasil, o contato dos colonizadores portugueses com milhões de falantes de mais de mil línguas autóctones e de cerca de duzentas línguas que vieram na boca de cerca de quatro milhões de africanos trazidos para o país como escravos é, sem sombra de dúvida, o principal parâmetro histórico para a contextualização das mudanças linguísticas que afetaram o português brasileiro. E processos como esses não devem ser levados em conta apenas para a compreensão das diferenças entre as variedades linguísticas nacionais. O próprio mapeamento das variedades linguísticas contemporâneas do português europeu e, sobretudo, do português brasileiro, tanto no plano diatópico quanto no plano diastrático, depende crucialmente de uma apurada compreensão do processo histórico de sua formação.
LUCCCHESI, D.; BAXTER, A.; RIBEIRO, I. (orgs.). O português afro-brasileiro.
Salvador: EdUFBA, 2009 (adaptado).Glossário:
Autóctone: nativo de uma região.
Diatópico: referente à variação de uma mesma língua no plano
regional (país, estado, cidade etc.).
Diastrático: referente à variação de uma mesma língua em
função das diversas classes sociais.Do ponto de vista histórico, as mudanças linguísticas que afetaram o português do Brasil têm sua origem no contato dos colonizadores com inúmeras línguas indígenas e africanas. Considerando as reflexões apresentadas no texto, verifica-se que esse processo, iniciado no começo da colonização, teve como resultado