A simbologia técnica é uma das formas de comunicação usada pelo ser humano. Na representação simbólica da família a seguir, observa-se a presença de indivíduos normais para a visão e míopes. Ao analisar o heredograma, conclui-se que:
Questões relacionadas
- História | 3.2 Era Vargas
O trabalho de recomposição que nos espera não admite medidas contemporizadoras. Implica o reajustamento social e econômico de todos os rumos até aqui seguidos. Comecemos por desmontar a máquina do favoritismo parasitário, com toda sua descendência espúria.
Discurso de posse de Getúlio Vargas como chefe do governo provisório, pronunciado em 03 de novembro de 1930.
FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documento. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).
Em seu discurso de posse, como forma de legitimar o regime político implantado em 1930, Getúlio Vargas estabelece uma crítica ao
- Física | 4.4 Lentes e Visão
Um objeto movimenta-se com velocidade constante ao longo do eixo óptico de uma lente delgada positiva de distância focal f = 10 cm. Num intervalo de 1 s, o objeto se aproxima da lente, indo da posição 30 cm para 20 cm em relação ao centro óptico da lente. v0 e vi são as velocidades médias do objeto e da imagem, respectivamente, medidas em relação ao centro óptico da lente. Desprezando-se o tempo de propagação dos raios de luz, é correto concluir que o módulo da razão v0/vi é:
- Física | 5.4 Ondas Sonoras
(UECE) Os termos a seguir estão relacionados às ondas sonoras.
I - Volume se refere à intensidade da sensação auditiva produzida por um som e depende da intensidade e da frequência da onda.
II - Altura se refere a uma qualidade da onda que depende somente da sua frequência: quanto menor a frequência maior a altura.
III - Batimento se refere às flutuações na intensidade do som quando há interferência de duas ondas sonoras de mesma frequência.
IV - Timbre é uma característica que depende da frequência e da intensidade dos tons harmônicos que se superpõem para formar a onda sonora.
Está correto o que se afirma em
- Biologia | 12.7 Biosfera, Biociclos e Biomas
Os meses que antecedem a primavera são os que apresentam mais focos de queimadas no Brasil.
Os biomas Amazônia e Cerrado apresentam o maior número de focos de queimadas mensal, com casos e casos respectivamente.
Fonte: <www.inpe.br/queimadas/sitAtual.php>. Acesso em: 06 set. 2014.
Sobre os biomas acima citados, considere as seguintes afirmações.
I. A expansão da fronteira agrícola, aliada à queima da vegetação para produção de carvão, são fatores que agravam a degradação do Cerrado.
II. A vegetação do Cerrado caracteriza-se por apresentar cobertura predominante de gramíneas e árvores de grande porte com folhas grandes. ,
III. As regiões atingidas pelas queimadas no bioma Amazônia são as florestas inundadas, denominadas de Matas de Igapó, que abrigam as árvores mais altas da floresta.
Quais estão corretas?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto 4
Margarida
A garota em êxtase brandiu o postal que recebera do namorado em excursão na Grécia:
— Coisa mais linda! Olha só o que ele escreveu: “Eu queria desfolhar teu coração como se ele fosse a mais margarida de todas as margaridas”. Marquinhos é genial, o senhor não acha?
— Pode ser que seja, não conheço Marquinhos. […] Mas essa frase não é de Marquinhos.
— Não é de Marquinhos?! Tá com a letra dele, assinada por ele.
— Estou vendo que assinou, mas é de Darío.
— Quem? O Darío, do Atlético Mineiro? Sem essa.
— Não, minha florzinha, Darío, Rubén Darío, o poeta da Nicarágua.
— Não conheço. Então Rubén Darío falou o poema para Marquinhos e Marquinhos
achou bacana e pediu o verso emprestado a ele?
— Tenho a impressão que o Marquinhos não pediu nada emprestado a Rubén
Darío. Tomou sem consultar.
— Como é que o senhor sabe?
— É muito difícil consultar o Darío.
— Por quê? Ele não dá bola para gente? Não gosta da mocidade? É careta?
[…]
— Ele morreu em 1916.
— Ah! E como é que o Marquinhos descobriu essa margarida, me conte!
— Simples. Leu num livro de poemas de Rubén Darío.
[…]
Ficou tão triste — os olhos, a boca, a testa franzida — que achei de meu dever confortá-la:
— Que importância tem isso? A frase é de Darío, é de Marquinhos, é de toda pessoa sensível, capaz de assimilar o coração à margarina... Desculpe: à margarida.
[…]
— Ah, o senhor está por fora. Eu queria a margarida só para mim. Copiada não tem graça. A graça era imaginar Marquinhos, muito sério, desfolhando meu coração transformado em margarida, para saber se eu gosto dele, um pouquinho, bastante, muito loucamente, nada. E a margarida sempre com uma pétala escondida por baixo da outra, entende? Para ele não ter certeza, porque essa certeza eu não dava... Era gozado.
— Continue imaginando.
— Agora não dá pé. Marquinhos roubou a margarida, quis dar uma de poeta. Não colou.
— Espere um pouco. Eu disse que a margarida era de Rubén Darío? Esta cabeça!
Esquece, minha filha. Agora me lembro que Rubén Darío nem podia ouvir falar em margarida, começava a espirrar, a tossir, ficava sufocado, uma coisa horrível. Alergia
— que no tempo dele ainda não estava batizada. Pois é. Garanto a você, posso jurar que a margarida não é de Darío.
— De quem é então?
— De Marquinhos, ué.
— Tem certeza que nunca ninguém antes de Marquinhos escreveu “a mais margarida de todas as margaridas”? […]
— Absoluta. Marquinhos é genial, reconheço. Mas, por via das dúvidas, continue escondendo uma pétala de reserva, sim?
— Pode deixar por minha conta. […] Agora tá legal, tchau, vovô!
Vovô: foi assim que ela me agradeceu a mentira generosa, a bandida.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Margarida. Disponível em: <http://www.paralerepensar.
com.br/drummond_cronicas.htm#MARGARIDA>. Acesso em: 15 jan. 2011.)
No trecho “— Não conheço. Então Rubén Darío falou o poema para Marquinhos e Marquinhos achou bacana e pediu o verso emprestado a ele?” (linhas 12-13), o pronome em destaque retoma e substitui