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Questões relacionadas
- Arte - Fundamental | 08. Cultura e Arte Popular
. Materiais:
- Americano cru em pedaços 25 X 25 cm para cada criança
- Linhas coloridas
- Retalhos de tecido
- Cola
- Tesoura
Desenvolvimento:
1 - Fernando Diniz
Nasceu em Aratu, Bahia, em 1918. Mulato, pobre, nunca conheceu o pai.
Aos 4 anos de idade veio para o Rio de Janeiro com sua mãe que era excelente costureira. Morando em promíscuos casarões de cômodos, costumava acompanhá-la quando ia trabalhar em casas de famílias ricas e abastadas. Desde garoto o sonho de Fernando era estudar para ser engenheiro. Inteligente, foi sempre o primeiro aluno da classe. Chegou até o 1º ano científico, mas abandonou os estudos.
Em 1949 vai para o Centro Psiquiátrico Pedro II, onde começa a frequentar a Seção de Terapêutica Ocupacional. Quando chegou ao ateliê, não levantava a cabeça e mal se ouvia sua voz baixa. Ao ser perguntado sobre a razão da beleza de suas pinturas, respondia: "- Não sou eu. São as tintas". Em sua obra mescla o figurativo e o abstrato, abarcando das mais simples às mais complexas estruturas de composição.
Fernando é um eterno aprendiz. Sua ânsia de conhecimento leva-o a considerar o hospital como uma universidade e, apesar de sua longa reclusão, é impressionante a quantidade de informações que acumula. Sua paixão pelos livros fazem-no constantemente atualizado com os acontecimentos e descobertas científicas. Manifesta interesse pela astronomia, química, física nuclear e informática, revelando-se um pesquisador incansável.
O resultado gráfico de toda essa atividade é um caleidoscópio de imagens ora sucessivas, ora superpostas, dinâmicas e coloridas. Do espaço para o tempo, do inorgânico para o orgânico, do geométrico para o figurativo e vice-versa, Fernando vai tecendo seu universo. O reconhecimento do seu trabalho veio através de exposições no Brasil e no exterior, publicações, filmes e vídeos.
Segundo o próprio Fernando, foi a participação no filme "Em Busca do Espaço Cotidiano" de Leon Hirszman, que despertou nele o interesse pelo movimento da imagem. Construiu em barro diversos "Relógios do Sol", enormes engrenagens de luas e estrelas articuladas. Pintou e desenhou a série do cinema onde utiliza movimentos de zoom e outros elementos da linguagem cinematográfica, integrando na imagem o tempo e o espaço.
Esse interesse resultou no premiado desenho animado "Estrela de Oito Pontas", para o qual realizou mais de 40 mil desenhos sob a orientação do cineasta Marcos Magalhães. Além desses desenhos, sua produção no Museu é estimada em cerca de 30 mil obras: telas, desenhos, tapetes, modelagens.
Quando doente, é transferido para o Hospital Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde foi acolhido com carinho. Apesar da gravidade de sua doença, Fernando continuou a produzir, realizando sua última exposição no Museu Nacional de Belas Artes, em Dezembro de 1998.
Fernando morreu em 5 de Março de 1999, de cardiopatia e câncer.
“O pintor é um livro que não tem fim” – Fernando Diniz
2 – Fernando Diniz, assim como Arthur Bispo do Rosário, foi discriminado na sociedade como um louco. Você sabia que até o século XIX os loucos eram acolhidos por suas próprias famílias e que o manicômio é uma invenção pós Revolução Industrial? Faz sentido, não?
3 – Após apresentar o trabalho de Fernando Diniz, chamar a atenção para as seguintes questões:
- O que consideramos ser loucura é o diferente?
- Você já vivenciou momentos de loucura?
- Por que o ditado: “De médico e louco todo mundo tem um pouco” faz sentido?
- A arte é uma forma de organizar o pensamento? É uma forma de organizar o mundo?
- O que você acha do trabalho de Fernando Diniz?
- Será que ele produziu querendo fazer arte?
- De que forma aquilo que imaginamos pode nos trazer paz?
4 – Sugerir que, como Fernando Diniz, os alunos construam uma mandala de linhas e cores diferentes.
5 – Orientá-los para que usem cola para fixar as linhas e os tecidos coloridos.
Referências:
Sobre Fernando Diniz
http://www.museuimagensdoinconsciente.org.br/pdfs/estrela.pdf
Sobre o filme “Estrela de Oito Pontas”
Observações:
- Se julgar conveniente, poderá realizar a mandala em papel com tinta ou colagem.
- Química | 1. Química Geral e Inorgânica
Na natureza, o metano pode se originar de processos termoquímicos ou biológicos. A atividade microbiana é a principal responsável pela biodegradação anaeróbia subterrânea de substratos orgânicos, sendo, assim, de importância fundamental no ciclo do carbono. Por outro lado, não se pode desconsiderar a importância de substratos inorgânicos na geração desse mesmo metano na natureza. A figura a seguir, incompleta, é uma forma sintética de classificar essas possíveis formas de origem natural de gás metano.
Levando em conta as informações anteriores, para que a figura fique completa e correta, os números 1, 2, 3, 4, 5 e 6 devem ser substituídos, respectivamente, pelos termos:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Um dos primeiros grandes viajantes, Marco Polo nasceu em Veneza em 1254 e morreu em 1324 na mesma cidade. Saindo de Veneza, na Itália, cruzou todo o Oriente até a China. Foi um dos primeiros ocidentais a percorrer a Rota da Seda, que atravessa toda a Ásia. É considerado precursor da Geografia moderna, devido às observações que fez dos países que visitou.
Leia um trecho da sua biografia.
MEU NOME É... MARCO POLO
Nos confins do mundo cristão
Saímos de Veneza em direção ao Mar Negro, pois queríamos fazer escala na cidade de Sudac, na península da Crimeia. Quantas línguas diferentes se ouviam pelas ruas! Quantos sacos com especiarias e produtos raríssimos! Quanta gente de todas as raças e procedências! Os tártaros governavam a cidade, porém os poucos que vi não eram cavaleiros temíveis, mas simples comerciantes. Eles eram baixinhos e tinham uma barba rala no rosto de pele fina. Seus olhos eram puxados, os cabelos pretos, o nariz pequeno, chato e reto e as orelhas grandes.
A partir de Sudac, meu pai e tio Matteo haviam pensado em se juntar a alguma caravana de comerciantes que seguisse a Rota da Seda e por esse caminho atingir a China. Naquele tempo, era muito perigoso viajar sozinho; por isso, muitas pessoas que queriam fazer o mesmo trajeto formavam grandes caravanas, levando seus asnos, cavalos e às vezes até camelos. Como os caminhos estavam em péssimo estado, as pessoas quase nunca usavam carroças, pois logo ficariam arrebentadas. No fim, tivemos de mudar de itinerário ao saber que havia guerra em alguns lugares, e assim decidimos ir por terra até o porto de Ormuz, na embocadura do golfo Pérsico, e de lá continuar o caminho de barco até a China. Os dois frades de Roma ficaram com tanto medo da viagem que resolveram desistir. Atravessamos a Armênia e em seguida a Geórgia, onde existem umas fontes estranhas das quais jorra um óleo negro que não se pode comer mas pega fogo facilmente.
Depois entramos na Pérsia, onde vimos palácios e jardins belíssimos, cheios de frutos doces e lindas fontes. Antigamente, os califas, ou reis da Pérsia, tinham um grande império que chegava até a Espanha, mas os tártaros, que invadiram a região, provocaram muita destruição e mataram o último califa. Portanto, a Pérsia agora não era mais um reino poderoso, embora ainda houvesse vestígios de sua riqueza cultural. Nas cidades deste reino viviam pessoas de mil e uma raças e religiões: persas, árabes, cristãos, muçulmanos, armênios, tártaros etc. As mulheres que vi nessas terras eram as mais belas do mundo.
Que desastre!
Quando já tínhamos deixado a cidade de Kerman, na Pérsia, levantou-se uma nuvem tão grande de fumaça que tivemos de parar. A caravana não pôde continuar porque não enxergávamos o caminho. De repente, ouvimos gritos horripilantes como de animais e fomos atacados por bandidos ferozes. Houve um grande alvoroço na caravana, e os selvagens começaram a destruir tudo e matar todos os que encontravam pela frente. Eu não saía de perto do meu pai e de tio Matteo. Por sorte, nós três conseguimos chegar aonde estavam os cavalos, montamos de um salto e fugimos a galope.
Galopamos sem saber bem para onde íamos, mas felizmente logo chegamos a uma cidade, onde ficamos a salvo. Estávamos exaustos, sufocados pela fumaça da “névoa seca” e morrendo de medo.
Permanecemos na cidade por um tempo, a fim de nos recuperarmos da aventura, e depois seguimos viagem até Ormuz, para tomar um barco que nos levaria para a China. Percebi que meu pai e tio Matteo pareciam preocupados e eu perguntei: “Pai, o que está acontecendo?” Ele respondeu: “Estes navios são os piores que já vi na minha vida! Veja: as tábuas não são presas com pregos, mas com cordas! Na primeira tempestade que houver, certamente afundaremos”. Por esse motivo resolvemos dar meia-volta e ir à China por terra, pelo mesmo caminho que meu pai tinha feito na sua viagem anterior.
Voltamos a Kerman e nos dirigimos para o leste. A terra se tornava cada vez mais seca e quase não havia mais vilarejos. Estávamos numa das etapas mais difíceis da viagem: o deserto Luf, que quer dizer “deserto Nu”. Os cavalos avançavam com muita dificuldade; a poeira e o calor infernal pareciam não ter fim. A boca ficava sempre seca e a areia entrava nos olhos, no nariz, nas orelhas, na boca... Era uma situação desesperadora! Levamos 15 dias para atravessá-lo.
Nas terras do Grande Khan
Em sua primeira viagem, meu pai e meu tio atravessaram Bukhara e Samarcanda, mas desta vez decidiram tentar um caminho mais curto e passar um pouco mais ao sul. Tínhamos de atravessar as incríveis montanhas do Hindu Kush e o planalto de Pamir. Nunca tinha visto montes tão altos! Alguns mediam mais de 6 mil metros!
Assim que ultrapassamos as cordilheiras, costeamos o deserto de Takia Makan por mais de 1.500 quilômetros. A terra era muito seca e tínhamos de parar em todos os oásis para nos abastecer de água potável e comida. Às vezes encontrávamos açudes com água tão verde que provocava diarréia nos cavalos que ousavam experimentá-la. De vez em quando deparávamos com algumas estações isoladas onde emissários do grande Khan podiam trocar seus cavalos por outros que não estivessem cansados.
Na China, o sistema de entrega de correspondência era dos mais eficientes: um cavaleiro normal levaria dois meses para cruzar o país de um extremo ao outro, mas o Khan providenciara um esquema tão organizado que seus emissários podiam atravessá-lo em apenas três dias e meio! Quando a mensagem era muito urgente, como no caso de uma guerra, os mensageiros cavalgavam dia e noite a galope usando um cinturão de cascavéis para chamar a atenção. Assim, ao chegar a uma estação já encontravam o cavalo seguinte preparado, e se o cavaleiro estivesse muito cansado já havia outro para substituí-lo.
Enquanto cavalgávamos em silêncio, eu tinha tempo de avaliar tudo o que via. Também conversava muito com meu pai sobre Veneza e a China, e ele me ensinava o idioma dos tártaros. Finalmente, depois de muitos dias de viagem, chegamos a Lop, a última cidade-oásis antes de entrarmos no grande deserto de Gobi, um dos maiores desafios que precisávamos vencer em nossa travessia. Em Lop tínhamos de nos abastecer de água e comida para um mês.
Antes de começar a travessia do Gobi, o pessoal nos aconselhou a permanecer sempre juntos, sem nunca nos desviar do caminho. Não podíamos desperdiçar uma só gota de água, nem dar ouvidos às vozes e aos espíritos do deserto que costumam chamar os viajantes e até sussurram seus nomes, para fazê-los perder-se naquela planície solitária. Muitos homens morreram de sede por culpa deles. Em algumas noites eu ouvia essas vozes, e confesso que ficava apavorado.
Depois de 30 dias extenuantes, atravessamos o deserto e chegamos à cidade de Tung-Huang. Já estávamos na China!
(...)
(Fonte: BARBA, Nuria. Meu nome é Marco Polo. São Paulo, Publifolha, 2005. P. 18-30.)
Marco Polo viveu em uma época muito anterior a nossa. Escreva duas informações do texto que mostram características do tempo em que ele viveu.
- História | 6.14 Guerra Fria
A Guerra Fria foi, acima de tudo, um produto da heterogeneidade da organização interna e da prática internacional – e somente poderia ser encerrada pela obtenção de uma nova homogeneidade. O resultado disto foi que, enquando os dois sistemas distintos existiram, o conflito da Guerra Fria estava destinado a continuar: a Guerra Fria não poderia terminar com o compromisso ou a convergência, mas somente com a prevalência de um destes sistemas sobre o outro.
HALLIDAY, F. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999.
A caracterização da Guerra Fria apresentada pelo texto implica interpretá-la como um(a)
- Matemática | 1.07 Porcentagem e Juros
Potencialmente, os portos da região Norte podem ser os canais de escoamento para toda a produção de grãos que ocorre acima do paralelo 16 Sul, onde estão situados gigantes do agronegócio. Investimentos em logística e a construção de novos terminais portuários privados irão aumentar consideravelmente o número de toneladas de grãos embarcados anualmente.
Embarques em portos da região Norte proporcionam economia no tempo de transporte. Sabe-se que a viagem do porto de Santos (SP) para o porto de Roterdã (Holanda) leva 2,3 dias a mais do que a que parte de Santarém (PA) com o mesmo destino. Em dez embarques de grãos para Roterdã, sendo quatro deles saídos de Santos e seis de Santarém, o tempo médio de viagem foi de 13,84 dias. Desse modo, é correto afirmar que o tempo gasto na viagem Santos-Roterdã supera o da viagem Santarém-Roterdã em, aproximadamente