A EDUCAÇÃO PELA SEDA
Vestidos muito justos são vulgares. Revelar formas é vulgar. Toda revelação é de uma vulgaridade abominável. Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.
Rosa Amanda Strausz Mínimo múltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
A narrativa condensada do texto sugere uma crítica relacionada à educação, tema anunciado no título.
Essa crítica dirige-se principalmente à seguinte característica geral da vida social:
Questões relacionadas
- Linguagens | Capítulo 10: Tirinha
Escreva quais são as palavras correspondentes a "alôu","tá" e "num".
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
exto base: .
Enunciado:
Professor,
Leia a questão duas vezes.
Script for the teacher. Listen and mark. “This is my pencil.”
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Óbitos por cepas de bactérias resistentes a antibióticos vêm crescendo. Um estudo do governo britânico estima que, em escala global, os óbitos por cepas resistentes já cheguem a 700 mil por ano. E as coisas têm piorado. Além das bactérias, já estão surgindo fungos resistentes, como a Candida auris.
Qualquer solução passa por um esforço multinacional de ações coordenadas. O crescente número de governos isolacionistas e até antidarwinistas não dá razões para otimismo. Há urgência. O estudo britânico calcula que, senada for feito, em 2050, as mortes por infecções resistentes chegarão a 10 milhões ao ano.
Hélio Schwartsman, “Mortes anunciadas”. Folha de São Paulo, Abril/2019. Adaptado.
(FUVEST 2020 1º FASE) O autor expressa preocupação com o fato de que as soluções para o problema apontado passam por um esforço multinacional, em face ao crescente número de governos isolacionistas, porque
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia o texto a seguir e responda a questão.
UM SAPATO EM CADA PÉ
Cláudio Fragata
Esta é a história de dois pezinhos.
Um pé esquerdo e um pé direito. Quem olhava assim rápido nem via muita diferença entre eles. Podia achar que um fosse o reflexo do outro como num espelho.
Mas eram muito diferentes.
O esquerdo tinha o dedão mais gordinho e gostava de futebol. O direito morria de cócegas e adorava balé.
O esquerdo preferia usar tênis. Já o direito, por ele, vivia descalço.
O esquerdo, muito vaidoso, ficava feliz de unhas cortadas. O direito, mais desleixado, às vezes, cheirava a chulé.
Como os pezinhos dependiam de sua dona, viviam fazendo acordos:
- Tá bom, eu vou para trás na hora do arabesque, lá na aula de balé – dizia o esquerdo. – Mas, no futebol, eu chuto a bola.
- Legal – concordava o direito. – Mas, quando a gente estiver dançando, não fique reclamando que a sapatilha aperta.
Conversavam sempre à noite, quando Mariana, a dona deles, dormia. Assim, podiam se entender melhor.
Uma noite, Mariana perdeu o sono. Enquanto contava carneirinhos, ouviu uma vozinha dizendo assim:
- Tomara que amanhã ela ponha a meia rosa.
A menina levou um susto. Levantou a cabeça do travesseiro, a tempo de ouvir o pé direito responder:
- Ah, não. Gosto mais daquela de listrinhas azuis.
Mariana não podia acreditar no que via e ouvia. Os pezinhos continuaram:
- Esqueceu que amanhã tem aula de futebol? – lembrou o pé esquerdo. – Ela sempre põe meias cor-de-rosa quando vai jogar.
- Droga, então vai vestir as chuteiras também. Depois você reclama que eu fico cheirando a chulé.
- Vou marcar um golaço, duvida? – gabou o esquerdo.
- Não sei que graça você vê em futebol! – suspirou o direito.
Mariana fez cara de quem tinha descoberto a América:
- Então é por isso que eu chuto melhor com a esquerda!
Os dois pezinhos prosseguiram no papo:
- Não ligue. À tarde, ela vai à aula de dança e aí você fica feliz.
- Vou fazer a melhor pirueta da minha vida, espere só para ver.
A menina se surpreendeu mais uma vez:
- Por isso eu arraso quando fico na ponta do pé direito!
Comovida, Mariana pensou no esforço que os pezinhos faziam para se entenderem, apesar das diferenças. Pensou também como seria bom se todas as pessoas fizessem o mesmo.
Afundou no travesseiro e dormiu.
Na manhã seguinte, ela resolveu fazer uma surpresa para os seus pés. No esquerdo, vestiu a meia rosa e a chuteira. No direito, a meia listradinha de azul e a sapatilha. Foi para escola assim, com um pé de cada jeito.
Quando pisou na sala de aula, seus colegas começaram a caçoar dela. Mariana tentou explicar que seus pés eram diferentes um do outro e que isso não tinha o menor problema. Mas a turma não parava mais de rir.
Mariana descobriu como era difícil ser diferente. Só porque não usava sapatos iguais como todo mundo, tinha virado motivo de riso. Morrendo de raiva, ela foi chorar na biblioteca.
Escondida atrás de uma estante, abaixou-se para ficar mais perto de seus pés. Acariciando ora o esquerdo, ora o direito, disse:
- Não liguem para esses bobos. Eu não vou deixar de gostar de vocês só porque são diferentes um do outro.
Estava nisso quando alguém se aproximou. Mariana olhou pela fresta de uma prateleira e tudo o que viu foi dois pés. Um estava calçado com tênis. O outro, com chinelo de praia.
A menina levantou os olhos, maravilhada. Deu de cara com o Edgar, o novo colega de escola. Ele estendeu-lhe a mão dizendo:
- Não chore, Mariana. Nenhum pé é igual ao outro.
Foram os dois para o pátio. Ela já nem ligava mais para a zoada dos colegas. Mariana só ficava pensando num jeito de apresentar seus pés aos pés de Edgar.
(Fonte: Edição especial da Revista Recreio – Era uma vez... – páginas 16 a 18)
ESCREVA o nome das personagens a que se referem as frases:
- Preferia usar tênis e era muito vaidoso.
- Viviam fazendo acordos.
- Deu de cara com o Edgar, o novo colega da escola.
- Tinha um pé calçado com chinelo de praia e o outro com tênis.
- Língua Inglesa | 1.2 Competências e Habilidades
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Texas High School Opens Grocery Store That Accepts Good Deeds as Payment
How many high schools can say they have a grocery store inside their walls? The student-run grocery store at Linda Tutt High School in rural Sanger, Texas, provides food and other necessities to students and their families while teaching essential job skills. And the store doesn’t accept cash, just good deeds. Instead of money, students shop using a point system.
The store, which aims to address food insecurities for students and others in the community, is open Monday through Wednesday for students and staff within the school district. “A lot of our students come from low socioeconomic families,” principal Anthony Love told KTVT. “It’s a way for students to earn the ability to shop for their families. Through hard work you can earn points. You can earn points for doing chores around the building or helping to clean.”
The pioneering project is run in partnership with First Refuge Ministries, Texas Health Resources, and Albertsons (a grocery store chain). But nearly all the responsibility falls on the students. They stock the shelves, keep track of inventory, address sales, and monitor registers when items are purchased. “I think the most exciting part of it is just teaching our kids job skills that they can carry with them as they graduate high school and move on into the world,” Love said to WAGA-TV. “Students are really the key piece to it.” Adapted from
https://www.southernliving.com/culture/school/linda-tutt-high-school-grocery-store
In the sentence “And the store doesn’t accept cash, just good deeds.” (paragraph 1), the word deeds means: