América Latina
Soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que te robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero por eso aguanta cualquier clima
[5] Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
El amor en los tiempos del cólera, mi hermano
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva
[10] Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta es mi cordillera
[15] Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patria no quiere a su madre
Soy América Latina
Un pueblo sin piernas pero que camina, oye
tengo mis dientes pa 'cuando me sonrío
[20] Soy el mar Caribe que vigila las casitas
Haciendo rituales de agua bendita
Tú no puedes comprar el viento
Tú não puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
[25] No puedes comprar mi vida
La tierra no se vende
Trabajo bruto pero con orgullo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Aquí se respira lucha
[30] Yo canto porque se escucha (vamos caminando)
Aquí estamos de pie
Que viva la América
EDUARDO CABRA, RAFAEL ARCAUTE y RENÉ PÉREZ
Adaptado de letras.com.
Las personificaciones en Latinoamérica revelan el envolvimiento del poeta con lo que describe.
Un ejemplo de personificación está presente en:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
TEXTO 5
OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO LALAU
Era uma vez um lobo que vivia sossegado na sua floresta. Chamava-se Lalau e alimentava-se de frutas, mel de abelhas e néctar de flores.
É verdade que os lobos são carnívoros, mas Lalau era um lobo diferente. Era capaz, por exemplo, de ficar uma tarde inteira conversando com passarinhos.
Ele perguntava aos passarinhos como estava o tempo lá em cima, se fazia mais frio do que aqui embaixo, se ventava muito, essas coisas sem importância que ninguém se lembra mais de perguntar aos passarinhos.
E assim corria a vida na floresta. Lalau era um lobo feliz. Também os outros animais eram felizes, porque podiam conversar à vontade. Mas um dia chegaram os três porquinhos, gritando alto e fazendo arruaças.
Muitos bichos fugiram, assustados com tanta gritaria, mas Lalau, que era bom e paciente, ficou para receber os novos habitantes da floresta.
Quando os três porquinhos viram o lobo, abriram muito os olhos e começaram a tremer de medo.
-Ih, um lobo! – gritou Palhaço, que queria construir uma casa de palha.
-É mesmo, um lobo – gemeu Palito, que pretendia fazer uma casa de pau.
-Ora, não passa de um lobo velho – resmungou Pedrito, que pensava em fazer uma casa de pedra.
E, isso dizendo, jogou um tomate podre na cara de Lalau.
Lalau ficou muito triste, mas, mesmo assim, ele teve paciência. Depois de limpar a cara, ele olhou bem firme para os três porquinhos e disse:
-Sejam bem-vindos. Sejam bem-vindos.
Pedrito fez uma careta feia e virou as costas. Ele não gostava de lobo. Mas Palhaço, que era muito atrevido, chegou perto de Lalau e puxou-lhe os bigodes. Lalau gritou de dor e uma lágrima rolou pelo seu negro focinho.
Encorajado pelo atrevimento de Palhaço, palito deu um nó no rabo de Lalau, que, aí sim, começou mesmo a chorar. Como eram maus os três porquinhos! Desde esse dia, Lalau passou a ser um lobo triste. Muitas vezes era visto andando pela floresta, protegido pela escuridão da noite. Ele levantava o focinho, olhava para a Lua e uivava como os mais terríveis lobos da Floresta Negra.
Estava tão abatido que Aristóteles, a coruja, ficou com pena dele e reuniu o Conselho dos Animais. Este só se reunia em ocasiões muito importantes. Reunia-se, por exemplo, quando pegava fogo na floresta, quando um bicho brigava com outro, quando chegavam os homens para derrubar as árvores. Mas ele podia ser convocado, também, quando um dos bichos andava triste, pois a ordem naquele tempo era ser feliz. E Lalau não era feliz.
-Isso não pode continuar assim – disse Aristóteles para os outros animais.
-É mesmo, não pode – disse Lalau com lágrimas no canto do olho. – Eu queria tanto ser amigo dos porquinhos.
Depois de muita discussão, os animais decidiram eleger uma comissão de representantes para conversar com os três porquinhos. Foram escolhidos três bichos honestos e pacíficos: Hércules, a tartaruga, Genoveva, a lesma e Andrômaco, o caracol.
E lá foram eles em busca dos porquinhos. Hércules, a tartaruga, disse para Pedrito que Lalau era um lobo calmo e bom. Genoveva, a lesma, disse que Lalau era até poeta, pois andava escrevendo uns sonetos em homenagem ao pôr-do-sol. Andrômaco, o caracol, disse que Lalau era mesmo um artista. Tinha, na sua casa, um ateliê de pintura e uma flauta, na qual tocava polcas e valsas vienenses.
Pedrito, muito desconfiado, como sempre, disse que não podia acreditar naquilo. Mas, depois de muita conversa, os três concordaram em fazer uma visita a Lalau. E assim, vestiram suas melhores roupas e lá foram à procura do lobo.
O lobo estava numa caverna da estrada, alegre e sorridente. Pedrito falou:
-Oi, Lalau, Lalá-uuu.
E Lalau disse: oi.
-Nós gostamos de você – gaguejou Palhaço.
-É, gostamos sim. – repetiu Palito.
O lobo ficou olhando meio de lado, e estendeu as suas mãos peludas para os porquinhos.
-Oh, como estou feliz – disse, arregalando os dentes. – Aproximem-se, aproximem-se.
Pedrito, cada vez mais desconfiado, foi se aproximando devagarinho, mas, de repente, viu que Lalau tinha nos olhos um brilho estranho e mau.
-Fujam, fujam! – gritou ele para os dois irmãos.
E eles fugiram, gritando sem parar. Lalau, com os dentes arregalados, foi correndo atrás. Afinal, desde que os lobos são lobos que eles gostam terrivelmente de carne de porquinhos gordos. Até hoje os animais da floresta não entenderam essa história.
Aristóteles teve de reunir outra vez o Conselho dos Animais, desta vez para declarar o lobo “Inimigo Público número 1” dos animais pacíficos.
-Esse lobo é um neurótico – comentou Hércules, a tartaruga, envergonhada de ter participado da comissão de aproximação entre Lalau e os três porquinhos.
-É, ele não passa de um traidor – disse Genoveva, a lesma.
No meio da floresta, escondido entre as folhas, Lalau, o lobo, observava tudo. Ele olhava para os lados com um risinho muito maldoso no canto do focinho.
-Um dia eu pego esses porquinhos – dizia Lalau, mostrando os dentes – nem que tenha de derrubar o mundo inteiro.
E desde então, Lalau nunca mais foi bom.
(Fonte: EMEDIATO, Luiz Fernando. Os três porquinhos e o lobo Lalau. Belo Horizonte, Geração Editorial, 2008)
Explique o que significa a expressão destacada de acordo com o seu sentido no texto.
Aristóteles teve de reunir outra vez o Conselho dos Animais, desta vez para declarar o lobo “Inimigo Público número 1” dos animais pacíficos.
- Literatura | 5.2 Modernismo
Uma planta é perturbada na sua sesta* pelo exército que a pisa.
Mas mais frágil fica a bota.
Gonçalo M. Tavares, 1: poemas.
*sesta: repouso após o almoço.
(FUVEST 2020 1º FASE) Considerando que se trata de um texto literário, uma interpretação que seja capaz de captar a sua complexidade abordará o poema como
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Você aprendeu que em várias partes do mundo existem leis que reconhecem que toda criança tem direitos e precisa receber atenção especial para crescer saudável e feliz. Cite duas ações que o governo deve garantir as crianças.
- Biologia
(UEL) Leia a tirinha e o texto a seguir. Antes do século XVIII, as especulações sobre a origem das espécies baseavam-se em mitologia e superstições e não em algo semelhante a uma teoria científica testável. Os mitos de criação postulavam que o mundo permanecera constante após sua criação. No entanto, algumas pessoas propuseram a ideia de que a natureza tinha uma longa história de mudanças constantes e irreversíveis.
Adaptado de: HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p.99.
De acordo com a ilustração, o texto e os conhecimentos sobre as teorias de fatores evolutivos, assinale a alternativa correta.
- Biologia | 4.3 Metabolismo Energético
Nas últimas décadas, surgiram várias teorias acerca do envelhecimento; a teoria dos radicais livres é uma delas. Em células eucarióticas, durante o metabolismo celular, a redução completa do oxigênio leva à formação de água nas mitocôndrias; porém a redução incompleta do oxigênio origina diversas espécies reativas, como o radical livre superóxido . Radicais livres são moléculas que possuem um elétron a mais que sua configuração normal e, por isso, têm vida-média muito curta. Para manter a quantidade de radicais livres sob controle, as células produzem enzimas que os eliminam. Quando esse equilíbrio fisiológico é rompido, a concentração excessiva desses radicais pode levar a lesões teciduais.
A partir dessas informações e considerando, ainda, que na molécula de oxigênio (O2), dois átomos de oxigênio 8O compartilham elétrons, constituindo uma espécie química mais estável, julgue o item que se segue.
Infere-se das informações apresentadas no texto que radicais livres são pouco estáveis e, por isso, muito reativos.