“O século XX foi, talvez, o mais violento da história mundial. A humanidade está em constante guerra consigo mesma e é perfeitamente capaz da destruição total. Esse é o material bruto para a minha arte”, diz o artista mexicano Enrique Chagoya. Em um mapa do mundo ladeado por figuras de esperança e de desespero e coberto por imagens militares e religiosas, assim como por estereótipos culturais, Chagoya ironiza os Estados Unidos enquanto superpotência e país defensor da autodeterminação democrática mundo afora.
Adaptado de HARMON, K. (Org.). The map as art. Nova York: Princeton Architectural Press, 2009.
Na obra do artista, identifica-se o uso de um recurso de representação do espaço similar à seguinte técnica:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia-o e observe-o com bastante atenção.
2010 – O Ano Internacional da Biodiversidade estimula a proteção do planeta
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU ) declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade para conscientizar sobre a importância da biodiversidade para o planeta. O Ano Internacional da Biodiversidade 2010 visa refletir sobre as ações já realizadas, além de celebrar os sucessos alcançados até agora. Para isso, pretende-se construir uma plataforma de conhecimento conforme o que significa a biodiversidade e o porquê da importância em preservá-la.
Esta é uma oportunidade para:
- expressar a importância da biodiversidade para o bem-estar das populações;
- refletir com as conquistas alcançadas até agora para preservar a biodiversidade;
- dobrar os esforços para reduzir o índice de perda da biodiversidade;
- salvar a biodiversidade requer o esforço de todos. Por meio de atividades em várias partes do mundo, a comunidade global poderá trabalhar em conjunto para garantir um futuro sustentável para todos nós.
Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.
Fontes: http://www.bonitobrazil.com.br/NOTICIA-PANTANAL-1539 / http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade - 13/5/2010 - adaptado.
Conforme conceito no artigo e observando a imagem de divulgação, a Biodiversidade consiste apenas na proteção de animais racionais, como os seres humanos, e animais irracionais, como cachorros, gatos, pássaros, peixes e outros? O que significa natureza viva?
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Texto 1
Comunicação e alteridade
[1] Na nossa vida de todo dia, estamos
sempre em contato com outras pessoas.
Esse contato frequente acontece a partir das
afinidades e das semelhanças, mas inclui
[5] também as relações de diferença entre o que
pertence ao “eu” e o que diz respeito ao
“outro”. Para se referir a essas relações,
costuma-se utilizar uma noção importante:
alteridade.
[10] A palavra alteridade, ao pé da letra,
significa “natureza do que é outro”. Para
entender melhor seu significado, podemos
opô-la a expressões como “identidade” e
“subjetividade”. As relações de alteridade
[15] dizem respeito às diferenças que perpassam
o nosso cotidiano, e que podem se
manifestar nas divergências de opinião em
um debate, na diversidade de preferências
que define as comunidades nas redes sociais,
[20] ou podem estar presentes em questões bem
mais complicadas, como as diferenças de
nacionalidade, de raça, de religião, de
gênero ou de classe social, que motivam
conflitos dos mais diversos.
[25] Perceber as relações de alteridade entre
várias pessoas nos leva não apenas a
identificar os traços dessas diferenças – de
nacionalidade, de cor da pele, de sotaque –,
mas a considerar como se produzem,
[30] socialmente, tanto a diferença quanto a
identidade. É preciso compreender que o
“eu” e o “outro” não são entidades fixas e
isoladas, mas se constituem na relação: nós
só nos tornamos quem somos a partir da
[35] visão do outro, assim como o outro só se
torna diferente de nós porque projetamos
sobre ele um olhar que o diferencia. Ainda
que, muitas vezes, seja difícil perceber,
nessa jornada ocorre um processo contínuo
[40] de diferenciação: eu sou desse jeito, e não
daquele outro; eu gosto dessas coisas, e não
dessas outras.
Um processo semelhante acontece com as
identidades coletivas (sejam elas nacionais,
[45] étnicas, sexuais, religiosas ou outras). Elas
não são “essências”, mas sim construídas
histórica e socialmente: o “ser brasileiro” não
significa somente “ter nascido no Brasil”,
mas sim fazer parte de uma identidade que
[50] se transforma com o passar do tempo. Dizer
“sou brasileiro” significa dizer,
implicitamente, “não sou argentino”, “não
sou chinês”, “não sou moçambicano”.
Identificar-se com um grupo é diferenciar-se
[55] de outro, estabelecer fronteiras entre “nós” e
“eles”, em um processo que é permeado não
apenas por escolhas, mas também por
tentativas de fixar as identidades, dizendo –
muitas vezes implicitamente – que ser de um
[60] jeito é normal, mais correto ou melhor. Fixar
uma determinada identidade como a norma
é uma das formas privilegiadas de
hierarquização das identidades e das
diferenças. Normalizar significa eleger -
[65] arbitrariamente - uma identidade específica
como o parâmetro em relação ao qual as
outras identidades são avaliadas e
hierarquizadas. Normalizar significa atribuir a
essa identidade todas as características
[70] positivas possíveis, em relação às quais as
outras identidades só podem ser avaliadas
de forma negativa.
O processo de produção das identidades e
das diferenças envolve muitos conflitos. Esse
[75] processo não é ingênuo, mas sim permeado
por relações de poder.
Ficha técnica do texto “Comunicação e alteridade”: Associação Imagem Comunitária Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e Victor Guimarães Redação: Victor Guimarães
Na coluna 1, encontram-se palavras ou expressões que, no texto, são retomadas pelas palavras e expressões que estão na coluna 2. Numere a coluna 2 de acordo com a 1.
Coluna 1
1. “alteridade” (linha 9)
2. “as relações de alteridade” (linha 14)
3. “um processo contínuo de diferenciação” (linhas 39-40)
4. “um processo [que é permeado...]” (linhas 56-57)
5. “muitos conflitos” (linha 74)
Coluna 2
( ) (perceber) “as relações de alteridade [...]”
( ) “um processo semelhante”
( ) “a palavra alteridade”
( ) “O processo de produção das identidades e das diferenças”
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
- Física | D. Capacitores
No circuito esquematizado abaixo, deseja-se que o capacitor armazene uma energia elétrica de 125 μJ. As fontes de força eletromotriz são consideradas ideais e de valores ε1 = 10 V e ε2 = 5 V. Assinale a alternativa correta para a capacitância C do capacitor utilizado.
- Arte | 4. Idade Média
TEXTO I
Buoninsegna D. di. Madonna e o Menino. Pintor italiano do período gótico (1255-1319).
TEXTO II
BELLINI, G. Madonna e o Menino. Pintor renascentista italiano (1430-1510).
Com relação à arte medieval, o Renascimento destaca-se pelas seguintes características:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 11. Letra H
O uso do H é muito importante.
A alternativa em que a letra "H" inicial foi empregada corretamente em todas as palavras é