Leia o poema para responder à questão.
A casa do meu avô
Vou tomar um trem agora
Vou pegar um avião
Vou de ônibus, de carro
De barco, ou de charrete
De lambreta, motoneta
Patinete, bicicleta
Se precisar vou a pé
Pra casa do meu avô.
Na casa do meu avô
Além do jardim florido
Plantado pelo Júlio
Além de ter um cachorro
Dengoso mas furioso
Das conversas que lá no quarto
Do tio Nená que é tantã
Do piano da vovó
Tocando misterioso
De tantos livros bonitos
Da comida da Geralda...
Na casa do meu avô
Ou melhor, na casa ao lado
Mora uma certa pessoa
Que se chama Isildinha.
Ah como é boa essa vida
Na casa do meu avô!
Bem melhor que sorvete
Mais gostosa que bombom
Que refresco, chocolate
Bolo, bala, caramelo.
Ah como é doce essa vida
Na casa do meu avô! AZEVEDO, Ricardo. A casa do meu avô. São Paulo: Ática, 1998.
No verso “Na casa do meu avô,” que palavra pode substituir “do meu avô” sem mudar o sentido?