Leia o texto a seguir.
Para saber até que ponto dinheiro compra felicidade, estatísticos analisaram um banco de dados gigantesco nos EUA. Descobriram um valor a partir do qual mais riqueza não significa mais bem-estar: R$ 11 mil por mês.
Para ser feliz, então, o importante não é ser rico, mas sim não ser pobre, revelam entrevistas feitas com mais de 450 mil americanos.
Os pesquisadores Daniel Kahneman e Angus Deaton, da Universidade de Princeton (EUA), descobriram que gente solitária se sente muito infeliz até em comparação com quem tem um problema crônico de saúde. Ter filhos, por outro lado, traz felicidade. Mas, curiosamente, em média, o efeito é menor do que o de ter um plano de saúde.
A pesquisa feita mostra também uma correlação entre envelhecer e se sentir mais feliz. Aparentemente, os anos fazem com que as pessoas aprendam a lidar com as dificuldades.
O fator campeão de bem-estar, porém, é ser uma pessoa religiosa. Angus Deaton esboçou uma explicação sobre isso: “Quem vai à igreja faz amigos por lá, e isso tem um impacto muito bom. A religião também ajuda os fiéis a entender algumas questões mais difíceis da vida e isso pode servir de apoio em tempos difíceis. Além disso, muitas igrejas oferecem cuidado médico e apoio social.” A fé é o único fator que consegue ganhar até do dinheiro na busca pela felicidade.
MIOTO, R. A felicidade custa R$ 11 mil. Folha de São Paulo. São Paulo, 07 set. 2010. Ciência. p. A13.
(Fragmento)
Assinale a alternativa em que o pronome em destaque foi usado para retomar uma ideia anteriormente mencionada.