Texto base: O trecho a seguir foi extraído de uma narrativa ficcional ambientada no período Neolítico e trata de conflitos entre dois grupos que estão separados por um rio, um liderado por Rei e outro por Lalo. [...] Rei anda ainda com armas antigas, a velha lança de ponta de chifre afiado, o velho arco pesado, com flechas finas de matar passarinho, enquanto os outros [liderados por Lalo] já têm arcos de madeiras muito mais leves e firmes, que lançam muito longe flechas que matam até bichos grandes. E têm também as espadas, feitas duma pedra que derrete num pote no fogo e, quando volta a esfriar, toma a forma do pote. Bronze, chamam, podem fazer de bronze facas e espadas que cortam fácil tanto um cabelo como um pescoço. [...] Num lado do rio, o povoado cresce com gente de paz vinda de todos os vales, como no outro lado do rio cresce o bando de Lalo [...]. No tempo seco, quando o rio baixa, atravessam o rio para saquear plantações, atacar aqui ou ali – mas o povoado [de Rei] sempre se defende. A cada vez, no entanto, a luta custa mais e mais homens [...]. Pellegrini, Domingos. No começo de tudo. São Paulo: Nova Alexandria, 2002. p. 112-113.
Enunciado:
De acordo com essa narrativa, o bando de Lalo tinha vantagem em relação aos habitantes do povoado vizinho. Essa vantagem existia porque o grupo de Lalo: