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A partir dessas informações, escreva uma notícia divulgando a feira de adoção de cães.
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- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leio um trecho do conto “Eterno”, de Machado de Assis, para responder à questão. — Não me expliques nada, disse eu, entrando no quarto; é o negócio da baronesa. Norberto enxugou os olhos e sentou-se na cama, com as pernas pendentes. Eu, cavalgando uma cadeira, pousei a barba no dorso, e proferi este breve discurso: — Mas, meu pateta, quantas vezes queres que te diga que acabes com essa paixão ridícula e humilhante? Sim, senhor, humilhante e ridícula, porque ela não faz caso de ti; e demais, é arriscado. Não? Verás se o é, quando o barão desconfiar que lhe arrastas a asa à mulher. Olha que ele tem cara de maus bofes. Norberto meteu as unhas na cabeça, desesperado. Tinha-me escrito cedo, pedindo que fosse confortá-lo e dar-lhe algum conselho; esperara-me na rua, até perto de uma hora da noite, defronte da casa de pensão em que eu morava; contava-me na carta que não dormira, que recebera um golpe terrível, falava em atirar-se ao mar. Eu [...] acudi ao meu pobre Norberto. Éramos da mesma idade, estudávamos medicina, com a diferença que eu repetia o terceiro ano, que perdera, por vadio. Norberto vivia com os pais; não me cabendo igual fortuna, por havê-los perdido, vivia de uma mesada que me dava um tio da Bahia, e das dívidas que o bom velho pagava semestralmente. [...] [...] abri a carta do amigo Norberto e corri à casa dele. Já sabem o que lhe disse; viram que ele meteu as unhas na cabeça, desesperado. Saibam agora que, depois do gesto, disse com olhar sombrio que esperava de mim outros conselhos. — Quais? Não me respondeu. — Que compres uma pistola ou uma gazua? [...] — Para que estás caçoando comigo? — Para fazer-te homem. Norberto deu de ombros, com um laivozinho de escárnio ao canto da boca. Que homem? Que era ser homem senão amar a mais divina criatura do mundo e morrer por ela? A Baronesa de Magalhães, causa daquela demência, viera pouco antes da Bahia, com o marido, que antes do baronato, adquirido para satisfazer a noiva, era Antônio José Soares de Magalhães. Vinham casados de fresco; a baronesa tinha menos trinta anos que o barão; ia em vinte e quatro. Realmente era bela. Chamavam-lhe, em família, Iaiá Lindinha. Como o barão era velho amigo do pai de Norberto, as duas famílias uniram-se desde logo. — Morrer por ela? disse eu. Jurou-me que sim; era capaz de matar-se. Mulher misteriosa! A voz dela entrava-lhe pelos ossos [...]. E, dizendo isto, rolava na cama, batia com a cabeça, mordia os travesseiros. Às vezes, parava, arquejando; logo depois tornava às mesmas convulsões, abafando os soluços e os gritos, para que os não ouvissem do primeiro andar. Já acostumado às lágrimas do meu amigo, desde a vinda da baronesa, esperei que elas acabassem, mas não acabavam. Descavalguei a cadeira, fui a ele, bradei-lhe que era uma criançada, e despedi-me; Norberto pegou-me na mão, para que ficasse, não me tinha dito ainda o principal. — É verdade; que é? — Vão-se embora. Estivemos lá ontem, e ouvi que embarcam sábado. — Para a Bahia? — Sim. ASSIS, Machado.Eterno: Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000218.pdf.
Acesso em: 19 fev. 2019.
Para a personagem-narradora, o amor de Norberto pela baronesa se revela
- Física | B. Vetorial
Considere dois degraus, cada um com 20 centímetros de altura e 40 centímetros de largura, e uma bolinha muito pequena rolando com velocidade constante sobre o degrau superior, como mostra a figura.
Sendo a aceleração da gravidade 10 m/s2, a menor velocidade v da bolinha, em m/s, para que ela atinja o solo sem tocar no degrau inferior é
- Geografia - Fundamental | 01. Globalização e Indústria
Leia o trecho de reportagem que trata sobre o funcionamento da venda de títulos públicos, estratégia adotada por diversos governos para garantir a arrecadação monetária para pagamento da dívida pública. Quando o governo emite títulos de dívida, ele pede dinheiro emprestado no mercado. As condições desse empréstimo dependem também do interesse dos investidores. O investidor exige um retorno de acordo com o risco que identifica no credor e no negócio. Quanto mais organizada a economia e melhor a situação das finanças públicas, melhores são as condições que o governo consegue nessas operações. O governo se preocupa em controlar o tamanho da dívida, mas também o prazo de vencimento e o indexador. Para o devedor, é melhor pagar uma taxa previsível. Para o credor, em cenários de risco, o melhor é se garantir com remuneração variável. CASTRO, J. R.; ALMEIDA, R. Como a dívida pública do Brasil cresceu e mudou seu perfil. Nexo Jornal. 3 fev. 2018.
Disponível em: <www.nexojornal.com.br/expresso/2018/02/03/Como-a-d%C3%ADvida-pública-do-Brasil-cresceu.-E-mudou-seu-perfil>.
No Brasil, atualmente (2018), a venda de títulos arrecada fundos para o governo, o que resulta em:
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Analise o desenho a seguir, que representa o corte esquemático de um local destinado à deposição dos resíduos urbanos.
Disponível em: < http://www.ambsc.com.br/serv_aterro.htm>. Acesso em: 18 mar. 2013.
Selecione 3 (três) procedimentos realizados para a construção dessa estrutura, que não ocorrem em um lixão, e explique a vantagem trazida pela adoção desses procedimentos.
- Arte - Fundamental | 02. Arte e Identidade
16. Tudo começou no Egito...
É no antigo Egito que vamos encontrar os primeiros testemunhos do uso de cosméticos. Os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social e consideravam a maquilagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus-sol.
As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. É também com a civilização egípcia que surge a distinção: "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura". Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos. Carismática e poderosa, Cleópatra imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol.
Pele clara, obsessão universal
Dizia-se que Popeia tinha a pele muito branca graças ao resultado de constantes banhos em leite de jumenta. Ela lançou moda e todas as romanas abastadas eram dadas às máscaras noturnas, onde ingredientes como farinha de favas e miolo de pão se combinavam ao leite de jumenta diluído para formar papas de beleza. Mas a verdade é que a bela complementava seu tratamento de clareamento da pele maquilando as veias dos seios e testa com tintura azul. Esta aparência translúcida foi imitada em misturas de giz, pasta de vinagre e claras de ovos durante muitas décadas.
Conta a lenda que Psyché foi buscar no inferno o segredo da pele branca da deusa Vênus, trazendo a cerusa, ou alvaiade, para compor suas fórmulas mágicas. Até a Renascença italiana esse mesmo alvaiade era usado durante o dia pelas lindas mulheres nobres, que à noite cobriam suas faces com emplastros de vitelo crú molhado no leite para minimizar os efeitos nocivos causados pelo alvaiade. O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como Padmini, aquela que tem "...a pele fina, macia e clara como o lótus amarelo..." No Japão, do século IX ao XII, período de Heian, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também a usar o beni, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.
Aproximadamente em 150 A.C. o físico Galeno criou o primeiro creme facial do mundo, adicionando água à cera de abelha e óleo de oliva. Mais tarde o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de bórax contribuiu para a formação da emulsão, minimizando o tempo de processo. Estava aí a primeira base para sustentar os pigmentos de dióxido de titânio e facilitar a aplicação na face; nascia a base cremosa facial.
Começam os obstáculos...
Mas nem só de aprovação caminhou a história dos cosméticos coloridos. Na Roma antiga a indignação masculina frente aos artifícios femininos de usar produtos para maquilagem está registrada em obras imortais, como escreveu Ovídio "...Seu artifício deve permanecer insuspeito.
Como não sentir repugnância diante da pintura espessa em sua face se dissolvendo e escorrendo até seus seios? Por que tenho de saber o que torna sua pele tão alva?..." Andreas de Laguna, o médico espanhol do Papa Julius III, dizia que a maquilagem das mulheres era tão espessa que dava para cortar "a nata da torta de queijo de cada uma das bochechas"
A beleza entra na mira da igreja
Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos. No relato de São Jerônimo fica evidente a reprovação do ato de maquilar-se, visto como força do mal e da impureza. "...O que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores da luxúria, e símbolos de uma alma impura?..."
Propaganda enganosa X bruxaria
No final do século XVIII, o Parlamento inglês recebeu a proposta de uma lei que tentava impor sobre as mulheres a mesma penalidade por adorno que era imposta por bruxaria. O termo desobrigava de suas responsabilidades os maridos que haviam casado com uma "máscara falsa": "Todas as mulheres que a partir deste ato tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimônio qualquer súdito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ou anquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento, se condenadas, seja anulado..." É hilária a carta publicada no jornal britânico The Spectator, no ano 1711, onde um marido aflito desabafa... "Senhor, estou pensando em largar minha mulher e acredito que quando o senhor considerar o meu caso, a sua opinião será a de que minhas pretensões ao divórcio são justas.
Nunca um homem foi tão apaixonado como eu pela sua fronte, pescoço e braços alvos, assim como a cor azeviche de seus cabelos. Mas para meu espanto descobri que era tudo feito de arte: sua pele é tão opaca com esta prática, que quando acordou de manhã, mal parecia jovem o suficiente para ser mãe de quem levei para a cama na noite anterior. Tomarei a liberdade de deixá-la na primeira oportunidade, a menos que seu pai torne sua fortuna apropriada às suas verdadeiras, e não supostas, feições..." O rei Henrique VII mandava os pintores retratarem suas pretendentes matrimoniais, pedindo também às pessoas que cercavam a rapariga que respondessem um extenso questionário sobre a futura esposa.
As instruções previam saber como era o rosto, se estava pintada e se havia algo "perto dos lábios", referindo-se ao uso de batons e brilhos. Elizabeth I, a rainha virgem, que assim ficou famosa por ter morrido sem se casar, usou até o final de seus dias as faces cobertas de branco, as maçãs pintadas com círculos vermelhos bem definidos e a cabeça coberta por uma peruca de cabelo ruivo e dourado.
E a vaidade vence...
Mas apesar da postura radical da igreja e dos costumes rígidos, com os desenvolvimentos científicos o ato de pintar os lábios tornou-se moda desde o século XVII, quando as pomadas coloridas tornaram-se mais acessíveis e seguras. Ainda no século XVI a preocupação com higiene pessoal foi deixada de lado, o que ironicamente contribuiu para o crescimento do uso da maquilagem e dos perfumes.
O primeiro estilista surgiu no século XIX, quando um verdadeiro artista traz uma nova fonte de prestígio à moda; Charles Frederick Worth abriu sua loja em Paris em 1858, para vender modelos de casacos e sedas de primeira classe. A imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III era sua mais famosa cliente. Em 1885 é fundada a Chambre Syndicale de la Couture Parisienne, regulamentando a arte da alta costura. Paul Poiret, Madeleine Vionnet, Coco Chanel, Christian Dior, Cristóbal Balenciaga, Hubert Givenchy são alguns dos nomes que mudaram a história da moda no mundo, causando a necessidade de uma mudança de patamar na indústria de produtos para maquilagem.
Durante os 100 anos seguintes Paris firmou-se como autoridade em moda, trazendo para o mundo da maquilagem um novo alento. Podemos dizer que a popularização da moda aconteceu em 1892, com o lançamento da revista Vogue, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney, vestindo suas próprias roupas. Quando Condé Nasta comprou a revista, em 1909, a publicação passou a ter um enfoque mais atraente, mostrando objetos do desejo para todas as mulheres.
É somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, que os cosméticos se tornam produtos de uso geral. Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é a primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho. O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano, trazendo uma nova fase para o desenvolvimento destas formulações. A morena Marilyn Monroe usava maquilagem clara e pintava lábios vermelhos intensos, atraindo e intensificando sua feminilidade.
O maquilador americano Kevyn Aucoin conta que em 1967, ainda criança, quando confundiu a maquilagem branca-rosada intensa de uma vendedora de cosméticos com a aparência deixada pela aplicação de loção de calamina. Esta mistura de óxido de ferro vermelho e óxido de zinco era muito usada, na época, para aliviar o desconforto causado por picadas de insetos. A ingenuidade de Kevyn levou-o a comentar com a moça o quanto ele estava penalizado por sua dor! Como resposta deparou-se com um silêncio sepulcral, que só foi entendido pelo menino quando sua mãe, já a caminho de casa explicou que se tratava de maquilagem e não remédio... Na década de 70 as cores de maquilagem tornaram-se populares, acompanhando as coleções de alta-costura francesa, italiana e inglesa.
Cada vez que um grande costureiro lançava uma nova coleção de cores e formas para as roupas, lá vinha um tom de sombra específico para os olhos, uma nova cor de boca. Dior, Chanel, Yves Saint Laurent e todos os grandes fabricantes ousavam e enchiam os olhos das mulheres de todo o mundo com suas criações cada vez mais tentadoras. E é no final da década de 80 que entram em lançamento as fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados. Às beiras do novo milênio finalmente entram em cena fórmulas baseadas em tecnologia de vanguarda, cujo uso garante propriedades bem interessantes para nossa beleza, como proteção solar, umectação e controle do envelhecimento da pele.
Nos anos 90 a era do benefício visível ganha importância vital. A haute couture toma rumos inteligentes nesta nova era. Estilistas ingleses de vanguarda como John Galliano e Alexander McQueen vêm dar uma ventilada nas conservadoras Dior e Givenchy, alterando mais uma vez a história da moda & make-up. Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes na história da humanidade. Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo, Helmut Lang e Ann Demeulemeester apontam para uma nova era, a era da Beleza Inteligente, onde cada ser possa encontrar seu equilíbrio na roupa, no cheiro e na cor.
Fonte: www.maquiagemfacil.com.br
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-maquiagem/historia-da-maquiagem.php
http://deluxehair.blogspot.com/2009/05/historia-da-maquiagem.html
Maquiagem estética: Caras pintadas desde o Egito
01/12/2007 00h00
Há pelo menos 160 mil anos nossos antepassados se maquiam. Claro que não tinha nada a ver com a maquiagem de hoje em dia. Essas primeiras maquiagens, encontradas em cavernas na África do Sul, eram pigmentos retirados de rochas que eles passavam no rosto e no corpo provavelmente para algum ritual. Mas, de lá para cá, muito se aperfeiçoou nessa área – dando origem a uma indústria gigantesca.
3100 a.C. - Delineador
No Egito, os primeiros registros da maquiagem com o uso moderno – fins estéticos – são de 3100 a.C. Foram encontradas em tumbas dessa época jarras com unguentos usados para hidratar a pele dos egípcios e para evitar rugas. As mulheres decoravam seus olhos com pigmentos coloridos e o delineavam com antimônio (um elemento metálico).
Século 3 a.C. - Blush
Em Roma, a maquiagem era tão difundida que o filósofo e dramaturgo Plauto (254-184 a.C.) escreveu: “Uma mulher sem pintura é como comida sem sal”. As romanas usavam cosméticos como o kohl, mesmo delineador das egípcias, para contornar os olhos e também para os cílios. Uma espécie de giz deixava o rosto mais branco. Mas as moças também usavam um ancestral do blush para marcar as bochechas.
Século 6 - Palidez
Durante a Idade Média, ter pele pálida era sinal de status social. Para alcançar um tom muito claro nas faces, algumas mulheres (as mais malucas, certamente) adotavam medidas drásticas, como perder bastante sangue de propósito fazendo alguma perfuração no corpo.
Século 16 - Máscara de ovo
Durante o período elizabetano, a mulherada costumava improvisar uma espécie de máscara feita de clara de ovo. Era para manter um aspecto meio vitrificado no rosto. Aos poucos, a maquiagem ficava mais pesada. Palidez em excesso passou a ser associada a doenças comuns na época, como a peste.
Século 18 - Batom vermelho
O que pegava na França na época da Revolução Francesa era usar “rouge” e batom bem vermelhos. Em outros países europeus, no entanto, as pessoas repudiavam a atitude adotada pelas francesas.
1810 - Clareadores
Na Inglaterra, a pele bronzeada era relacionada a quem trabalhava ao ar livre. Os abastados, que queriam manter-se branquelos, usavam para isso preparados de chumbo e mercúrio, que provocavam uma série de problemas – e podiam matar.
Século 19 - Cara pelada
Durante o período vitoriano, as inglesas associavam maquiagem a prostitutas e atrizes (mais ou menos a mesma coisa na época). Qualquer sinal interpretado como não sendo a cor natural da pessoa já era olhado com desdém. O batom mais usado tinha cor de boca.
1910 - Tecnologia
O avanço tecnológico no campo dos cosméticos trouxe muita modificação. Apareceram as primeiras máscaras faciais que levam petróleo na composição. Em 1914, a Max Factor criou o pancake. A Vogue fotografou turcas que usavam henna nos olhos e lançou a moda “vamp”: olhos pretos bem carregados. As cores dos pós faciais ficaram mais próximas às da pele de verdade e o batom numa caixinha de metal se popularizou.
1920 - Gloss
Para se desligar de vez da sisudez vitoriana, as americanas emancipadas começaram a usar batons bem carregados, em tons fortes, especialmente o vermelho em vários tons, aromatizados com cereja. O gloss foi inventado pela Max Factor. Também surgia o primeiro curvador de cílios.
1930 - Maquiagem de cinema
A partir dos anos 30, as atrizes do incipiente cinema começaram a ditar a moda da maquiagem. Um exemplo foram os olhos puxados com lápis de Audrey Hepburn. As unhas ficaram mais longas e em tons vermelhos. Desde então, quem dita a moda da maquiagem são as famosas.
Converse com a turma sobre o tema e peça para os alunos investigarem a história da maquiagem pesquisando em livros, revistas e sites. Abra um espaço depois, para que eles possam trocar as informações pesquisadas, aproveite esse momento para compartilhar os textos acima, que contém algumas curiosidades sobre o tema.
Proponha aos alunos que de acordo com as pesquisas realizadas façam maquiagens de época. Divida a turma em grupos e determine os temas para cada grupo. Distribua os temas seguindo uma ordem cronológica, para a realização de uma linha do tempo da maquiagem.
Depois de estabelecidos os tipos de maquiagem de cada época, cada grupo deverá eleger uma aluna ou em alguns casos um aluno também, para servir de modelo, registre o trabalho através de fotografia e depois exponha as imagens em espaço da escola onde todos possam apreciar.