Leia a seguir a tirinha de Gonsales.
A pontuação (travessão, aspas, reticências, interrogação, exclamação etc.) além de sinalizar aspectos gramaticais constitui recursos expressivos na comunicação escrita. Identifique a contribuição da pontuação para provocar o efeito de sentido de humor na tirinha.
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o texto a seguir.
“A ditadura como um todo nos relegou uma cultura do medo instalada no sentido de que determinados assuntos não podem ser debatidos”, afirma o presidente da Comissão Nacional de Anistia e secretário nacional do Ministério da Justiça, Paulo Abrão [...]. Outro legado negativo daqueles anos de chumbo é parcela da atual corrupção brasileira, que conseguiu se instalar naquele tempo em função da censura, uma vez que ninguém poderia “questionar as autoridades públicas”. Segundo Paulo, “a dignidade do perseguido político necessita ser resgatada e restaurada no local onde ela foi ferida no seio daqueles que os estigmatizaram no passado causando sofrimento”. Analisando o motivo pelo qual o espólio das ditaduras do Brasil e seus vizinhos foram conduzidos de forma tão diversa, explica: “É evidente que Argentina e Chile fizeram muito na área de memória, mas o Brasil hoje possui, sem nenhuma dúvida, o maior programa de reparações já empreendido desde o final da II Grande Guerra, além de estar avançando na consolidação de políticas de segurança cidadã. Realmente existem déficits, mas é importante procurarmos olhar para nosso processo como diferente, e não como inferior a de nossos vizinhos”.
Disponível em: <http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3786&secao=358>. Acesso em: 15 jun. 2016.
a) Identifique quais foram as heranças deixadas pela ditadura militar à sociedade brasileira após o seu fim.
b) Explique por que é importante para uma determinada sociedade investir em formas de lidar e preservar, criticamente, a memória de determinados períodos históricos.
- Física | F. Circuitos Elétricos
Diversos brinquedos são constituídos de pilhas ligadas a um motor elétrico. A figura mostra uma pilha e um motor acoplados, em que ε representa a força eletromotriz (FEM) da pilha, ε’ representa a força contraeletromotriz (FCEM) do motor e r e r’ são resistências internas. Um problema comum que danifica esses brinquedos é o travamento do eixo do motor.
O que ocorre com a FCEM e com a energia fornecida pelas pilhas, que ocasiona danos ao motor, quando seu eixo de rotação é travado?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 03. Sintaxe
Enunciado:
Leia a resenha a seguir para responder
Tropa de Elite 2
Thiago Siqueira
José Padilha entrega um filme denso e pesado, que dará muito o que falar, passando longe de ser apenas uma sequência genérica.
Alguns homens nascem apenas para a guerra. Roberto Nascimento, o já icônico personagem vivido por Wagner Moura, é uma dessas pessoas. No final de “Tropa de Elite”, Nascimento fora abandonado por sua esposa grávida, o que lhe desmotivou da ideia de sair do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE) do Rio de Janeiro. Anos se passam e o agora Coronel Nascimento ressurge para o público neste “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”.
Esta sequência, tal qual o original, tem em seu leme o diretor José Padilha, que escreveu o roteiro do longa ao lado de Bráulio Mantovani. A dupla, de maneira inteligentíssima, traz um exercício de metalinguagem como pontapé inicial do filme. Após uma ação do BOPE no presídio de Bangu I que trouxe graves repercussões políticas, os dois líderes do batalhão, o Coronel Nascimento e o Capitão Mathias (André Ramiro) tiveram “punições” diferentes. Nascimento foi elevado (tal como na realidade) à posição de herói por sua resposta firme (para não dizer excessiva) junto aos criminosos, assumindo o cargo de Subsecretário de Segurança Pública. Já Mathias é usado como bode expiatório pelo governo e expulso em desonra do BOPE.
Na posição ideal para conseguir travar sua luta contra o tráfico de drogas, Nascimento descobre que a situação não é tão simples quanto ele pensava, percebendo que as raízes da corrupção são bem mais profundas do que meros policiais subornados por traficantes. Além de encarar um inimigo que parece ser onipotente, o Coronel ainda tem de encarar a própria solidão, encontrando-se afastado do filho e vendo sua família sendo chefiada pelo ativista político Fraga (Irandhir Santos), seu maior crítico público. Os desafios enfrentados por Nascimento convergem de maneira explosiva em um conflito que mudará toda a percepção de realidade do personagem.
Interessante notar que Padilha pega todas as crenças e certezas que Nascimento tinha no primeiro filme e as desconstrói de maneira brilhante aqui. Em dado momento, Nascimento imagina as consequências de seu plano para a segurança pública, apenas para depois a audiência compreender, com a ajuda do próprio personagem, que nada do que fora planejado realmente aconteceu. Deste modo, a continuação não funciona apenas como um mero desdobramento dos temas propostos na primeira fita, mas como uma evolução daquele longa, mostrando que a resposta meramente coerciva para o problema da violência funciona tão bem quanto um band-aid para uma perna gangrenada.
Diga-se de passagem, a produção é tão sutil quanto um rolo compressor ao mostrar algumas de suas facetas. Sua violência é tão explícita quanto a hipocrisia política de seus “vilões”, sendo difícil saber qual das duas provoca mais revolta e asco junto ao público. Em um momento catártico, Nascimento surra sem dó ou piedade um político corrupto. Essa falta de sutileza merece ser saudada, pois a fita transmite, sem dourar a pílula, quão grave e assustadora é a situação nada fictícia que é mostrada. O elenco é simplesmente magnífico. Wagner Moura entrega uma das performances mais arrebatadoras que já tive o prazer de assistir, com o Coronel Nascimento revelando a cada instante sua frustração perante seu verdadeiro inimigo. Ora, Nascimento é um homem que nasceu para a luta, tanto que os momentos de ternura e de diálogo que possui junto ao filho são em um tatame de jiu-jítsu. Colocá-lo em meio ao território inimigo completamente fora de seu terreno de ação foi crucial para nos mostrar um lado mais frágil daquele homem e fazê-lo rever suas crenças.
Enquanto no primeiro longa, o Nascimento que víamos na farda preta era um leão altivo, cujos conflitos psicológicos irromperam quando da gravidez de sua esposa, todas as cenas que retratam o personagem de terno e gravata nesta continuação mostram um homem apequenado, embora não pare de lutar contra a sujeira ao seu redor, algo retratado por Moura na postura física de seu personagem e do cansaço em sua voz. A evolução de Nascimento dialoga diretamente com o clássico policial “Serpico” , inclusive na desconstrução de crenças dos protagonistas de cada produção. Acreditem, Wagner Moura merece a comparação com Al Pacino.
Outro ator que merece destaque é Irandhir Santos, um verdadeiro achado para o papel de Fraga. Com um personagem tão forte quanto Nascimento do outro lado do espectro, seria muito fácil transformar um ativista social em uma figura caricata, mas Fraga vai além de ser apenas um contraponto inteligente ao Coronel. O respeito mútuo que nasce entre os dois homens também advém de um arco narrativo que é bem explorado por Santos para apresentar diferentes camadas ao seu personagem, como o ciúme que sente de sua família. André Ramiro aparece pouco, mas aparece bem, de volta ao papel de Mathias, uma das peças cruciais no verdadeiro jogo de xadrez que é esta película. Ramiro possui duas cenas em especial (ambas ao lado de Wagner Moura) em que o ator se apresenta no mesmo nível que Moura, mostrando que Mathias está longe de ser aquele rapaz idealista do começo do primeiro filme.
Outro egresso da fita original, Milhem Cortaz diverte e enoja como o covarde e corrupto Coronel Fábio. Falando em figuras detestáveis e cômicas, André Mattos dá um show como um demagogo apresentador de programa policial sensacionalista que se torna um político hipócrita. Sandro Rocha, que na primeira produção teve um papel pequeno, aqui retorna como o Policial Rocha, grande antagonista de Nascimento e líder das milícias, nova facção criminosa que se apresenta. Perigoso, corrupto e sanguinário, Rocha é um necessário vilão “clássico” que aparece em um longa onde o próprio sistema é o inimigo.
Tecnicamente, o longa é perfeito, com Padilha trabalhando com a mesma equipe do original. Montado por Daniel Rezende de modo que se torna impossível tirar os olhos da tela um momento sequer, “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” hipnotiza por seu ritmo empolgante e pelo trabalho fenomenal de câmera realizado em suas cenas de ação, que remete às produções de Paul Greengrass, principalmente ao recente “Zona Verde”. A fotografia desempenha um papel ímpar aqui, com Lula de Carvalho utilizando um jogo de luz e sombras não apenas para capturar a ação da melhor maneira possível, mas também para capturar os sentimentos dos personagens. Note, por exemplo, o momento em que Nascimento chega em casa após a ação em Bangu I, para seu sombrio e espartano apartamento e compare com o ambiente repleto de iluminação, com cores quentes e acolhedoras onde sua família e Fraga vivem.
Finalmente, nota-se que a evolução mostrada nos temas e na técnica do primeiro filme para este não desmerece de modo nenhum o longa original, que ganha ainda mais força ainda com o crescimento pessoal de Nascimento na sequência. Mais do que uma sucessão de tiros e frases de efeito, “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” é uma obra densa e destemida, que não se furta em expor os problemas de uma sociedade doente e de um sistema político moribundo. Recomendado.
FICHA TÉCNICA
TROPA DE ELITE 2
Brasil/2010
Duração – 116 minutos
Direção – José Padilha
Roteiro – José Padilha e Bráulio Mantovani
Produção – Marcos Prado e Malu Miranda
Fotografia – Lula Carvalho
Trilha Sonora – Pedro Bronfman
Edição – Daniel Rezende
Elenco – Wagner Moura (Coronel Nascimento), Maria Ribeiro (Rosane), Seu Jorge (Rebelado em Bangu 1), Irandhir Santos (Fraga), André Ramiro (Mathias), Milhem Cortaz (Capitão Fábio), Pedro Van Held (Filho de Nascimento), Caio Junqueira (Neto), Bruno Delia (Capitão Azevedo).Crítica do filme.
Disponível em <http://goo.gl/4PlM7S> Acesso em 18 mar. 2014
- a)Observe os termos grifados no início de cada parágrafo. Se retirássemos as expressões grifadas no inicio dos parágrafos, haveria prejuízo no entendimento total do texto? Por quê?
- b)Note que esses termos têm uma importante função dentro da estrutura do texto. Identifique essa função.
c)A conclusão é a parte final do texto, um resumo de tudo o que já foi dito, cabe também a essa parte uma avaliação final do assunto. Qual a expressão que introduz a conclusão da resenha? Quais outras expressões poderiam substitui-la?
- Biologia | 3.3 Vitaminas
(PUC-PR) Faz parte do senso comum o conhecimento de que cenoura faz bem para a visão. No entanto, a revista Scientifi c American publicou uma notícia intitulada “Cenouras ajudam a enxergar melhor? Não, mas o chocolate sim!”. Leia o trecho abaixo:
“(...) fui questionada inúmeras vezes por pacientes se cenouras realmente podem melhorar a visão. Acho que alguns olham para as cenouras pensando ser a grande cura mágica para seu problema refrativo. Querem eliminar a necessidade de usar óculos comendo cenouras encantadas. Quando, na verdade, a cenoura faz parte da nutrição necessária para manter olhos saudáveis e ajudar a retardar a progressão de determinadas doenças como catarata e degeneração macular. No entanto, estudos recentes têm demonstrado que o que você come pode, temporariamente, aumentar a nitidez da sua visão e até mesmo melhorar a cognição.
(...) Os pesquisadores perceberam uma melhora na performance visual e cognitiva dos indivíduos que consumiram chocolate amargo. Os indivíduos que consumiram chocolate branco não tiveram um aumento real em seus testes de desempenho. Isso sugere que em menos de duas horas os fl avonoides do cacau podem melhorar temporariamente certos aspectos da visão e cognição. Pesquisadores acreditam os fl avonoides do cacau aumentam o fl uxo sanguíneo dos olhos e cérebro e que é isso que leva a um melhor funcionamento dessas estruturas.”
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/cenouras_ajudam_a_enxergar_ melhor_nao_mas_o_chocolate_sim_.html>. Acesso em: 20/09/2014
Segundo o texto, a cenoura atua apenas na nutrição necessária para manutenção do olho, não tendo efeito nos problemas refrativos. Ainda assim, seu consumo é importante, pois ela possui uma vitamina que é matériaprima para produção da rodopsina, proteína encontrada no epitélio pigmentar da retina. Assinale a alternativa que mostra CORRETAMENTE essa vitamina.
- Biologia | 03. Bioquímica
(Bahiana) Desde que os microchips se tornaram menores e mais poderosos, eles se infiltraram, praticamente, em todos os espaços da sociedade, de smartphones a dispositivos médicos, aos controles que regulam linhas férreas, usinas elétricas e instalações de tratamento de água. Especialistas em segurança de computadores vêm alertando que esses equipamentos integrados são altamente vulneráveis a ataques porque estão cada vez mais ligados a outros computadores, e porque, praticamente, não têm defesas protegendo seu firmware, os programas impressos no chip. Em outubro passado, seguindo uma onda de ataques a redes, que se acredita ter origem no Irã, o secretário de defesa americano, Leon Panetta, alertou que um “Pear Harbor cibernético” poderia ser iminente.
Engenheiros estão fazendo progressos na proteção desses chips. Uma nova abordagem, descrita durante uma conferência de segurançacomputacional em julho, é um programa que escaneiatrechos aleatórios do código do firmware para procurar sinais de invasão.
CKOI, C. Q. Perigo digital. Scientific American Brasil. São Paulo: Duetto, n. 128, ano 11, jan. 2013, p. 10. Adaptado.
O código genético, embora não procure sinais de invasores, é a base molecular da vida em toda a sua expressão.
Sobre esse código, pode-se afirmar: