(IFSUL) Na Guerra Fria, após a II Guerra Mundial, ocorreu uma bipolarização típica do período que foi expressa pela disputa ideológica entre os Estados Unidos, com o bloco capitalista, e a União Soviética, com o bloco socialista.
A Crise dos Mísseis em 1962 foi um dos episódios que marcaram esse conflito ideológico e representou um(a):
Questões relacionadas
- Matemática | 15.3 Circunferência
(FUVEST 2009 1ª FASE) Considere, no plano cartesiano Oxy, a circunferência C de equação (x - 2)2 + (y - 2)2 = 4 e sejam P e Q os pontos nos quais C tangencia os eixos Ox e Oy, respectivamente. Seja PQR o triângulo isósceles, inscrito em C, de base PQ, e com o maior perímetro possível.
Então, a área de PQR é igual a:
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
A questão corresponde ao seguinte texto:
The hold-up
The gunman, is useless.
I know it.
He knows it.
The whole bank knows it.
[5] Even my best mate Marvin knows it and he’s more useless than the gunman.
The worst part about the whole thing is that Marv’s car is standing outside in a fifteen-minute parking zone. We’re all face-down
on the floor and the car’s only got a few minutes left on it.
‘I wish this bloke’d hurry up,’ I mention.
‘I know,’ Marv whispers back. ‘This is outrageous.’ His voice rises from the depths of the floor. ‘I’ll be getting a fine because of
[10] this useless bastard. I can’t afford another fine, Ed.’
‘The car’s not even worth it.’
‘What?’
Marv looks over at me now. I can sense he’s getting uptight.
Offended. If there’s one thing Marv doesn’t tolerate, it’s someone putting shit on his car. He repeats the question.
[15] ‘What did you say, Ed?’
‘I said,’ I whisper, ‘it isn’t even worth the fine, Marv.’
‘Look,’ he says, ‘I’ll take a lot of things, Ed, but…’
I tune out of what he’s saying, because quite frankly, once Marv gets going about his car, it’s downright pain in the arse material.
He goes on and on, like a kid, and he’s just turned twenty, for Jesus sake.
[20] He goes on for another minute or so, until I have to cut him off.
‘Marv,’ I point out, ‘the car’s an embarrassment, okay? It doesn’t even have a handbrake – it’s sitting out there with two bricks
behind the back wheels.’ I’m trying to keep my voice as quiet as possible. ‘Half the time you don’t even bother locking it. You’re
probably hoping someone’ll flog it so you can collect the insurance.’
‘It isn’t insured.’ (…)
[25] That’s when the gunman turns around and shouts, ‘Who’s talkin’ back there?!’
Marv doesn’t care. He’s worked up about the car. (…)
Zusak, M. The Messenger,
Austrália: Ed. Picador, 2002 p. 3-4
A partir da leitura do texto, é possível depreender que
I. o diálogo no texto se passa entre reféns de um assalto a banco.
II. Marvin está mais preocupado com uma possível multa por estacionamento irregular do que com o atirador.
III. Marvin adora conversar sobre o seu carro.
Está(ão) correta(s)
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
CASA DE VÔ
Beatriz Vichessi Todo avô toma remédio, usa dentadura e tira soneca depois do almoço. O meu, não.
Não toma pílula nem xarope. E, à tarde, fica acordado, brincando comigo. Dentadura? Isso ele usa. Mas, de resto, é diferente.
Minha avó também não é igual às outras. Enquanto toda avó borda e faz bolo de chocolate, ela só costura para fazer remendos nas roupas e só cozinha no fim de semana. E quase nunca está em casa. De calça comprida (enquanto todas as avós do mundo usam saia), sai cedinho para trabalhar e nos deixa sozinhos.
Daí, o guarda-roupa dela vira elevador. Basta eu entrar e me sentar nas caixas de sapatos para vovô encostar as portas e, como ascensorista, anunciar:
– Primeiro andar! Roupas e bonecas. Segundo andar! Balas de goma, móveis e crianças perdidas...
A parede da sala é transformada em galeria de arte com pinturas emolduradas em fita crepe e o tapete, em exposição de botões raros, que jamais combinariam com qualquer roupa normal.
Ao cair da tarde, na garagem vazia, enquanto o papagaio e os cachorros conversam misturando latidos, uivos e risadas, ele espalha alguns pedacinhos de papel pelo chão. É a brincadeira do Pisei.
– Hã? Como assim?, pergunto. Essa é nova.
Vovô explica sua invenção:
– Memorize onde estão os papéis. Feche os olhos e comece a caminhar. Tente pisar em cima deles. Pode ir perguntando: “Pisei?” para facilitar. Ganha o jogo quem pisar em mais pedaços.
Eu começo.
– Pisei?, pergunto, dando o primeiro passo, apertando os olhos.
– Não!
– Pisei?, insisto mais uma vez, depois de caminhar um tiquinho.
– Não!
Ouço um barulho de chaves, Vovó chega, cansada, do trabalho. Diz “oi”. Sei que é para mim, mas não posso abrir os olhos para responder. É quebra de regra.
– Tudo bem, vó? Quer brincar de Pisei?, convido.
– Agora não, minha riqueza. Vovó vai descansar.
Vovô continua a me guiar, já sentado na cadeira de praia, lendo o jornal. Não vi, mas escutei o barulho dela sendo armada e das folhas nas mãos dele.
Sigo.
– Pisei?
– Pisei?
E nada.
Sinto meus pés tropeçarem em algo. Abro os olhos. Vovô, a minha frente, de braços abertos, pronto para um abraço da vitória.
– Mas eu não pisei em nenhum papelzinho, vô, digo, meio desanimada, mas já engalfinhada e feliz, nos braços dele.
– O vento foi levando tudo para o cantinho do portão, ele explica, sorrindo.
– E por que o senhor não me avisou? A poderia ter colado os pedacinhos no chão e recomeçado...
– Porque eu queria que a brincadeira terminasse com você perto de mim. REVISTA NOVA ESCOLA.
Enunciado:
Marque a afirmativa verdadeira sobre os avós do narrador, de acordo com o texto.
- Matemática - Fundamental | 07. Grandezas e Medidas
Um meteoro pôs fim a uma imensa variedade de animais.
Hecatombe astronômica 65 milhões de anos atrás A queda de um meteoro matou de uma vez quase todos os animais. Só sobraram tartarugas, crocodilos, aves e mamíferos. Esses dois últimos se espalharam pelo mundo. (...) Calor peludo Os mamíferos surgiram há 230 milhões de anos, mas, até a extinção dos dinossauros, não passavam de pequenos roedores. Dotados de sangue quente e recobertos de pelos, estavam bem aparelhados para sobreviver no frio. Disponível em: http://super.abril.com.br/historia/o-pio-do-dinossauro Acesso em: 25 dez. 2015.
Quanto tempo já se passou entre o surgimento dos mamíferos e a queda do meteoro que extinguiu diversas espécies de animais?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia o texto a seguir e depois responda à questão.
O GRANDE MÁGICO
Mário Goulart
Às vezes o tio Plácido junta a gente no quarto pra fazer brincadeira.
Uma que a Betinha gosta muito é quando ele fica com a cara séria olhando pra ela e de repente – au! – faz de conta que é um cachorro. Ela morre de rir. Mas eu gosto mais das mágicas.
Um dia ele disse que ia realizar a “grande proeza” de fazer desaparecer tudo o que estava ali: a minha cama, a cama do Doga, o guarda-roupa, a mesa, o videogame, o baú, nosso material escolar (esse a gente bem que gostaria, vi isso na cara do Doga também), mais um monte de coisas e mais a gente junto.
Essa era de doer. O tio Plácido às vezes se atrapalhava com as cartas do baralho. Mas ele jurou que ia fazer aquilo. Era pra gente dar adeus e tudo, mas não era pra se preocupar muito que dali a pouco ele fazia o quarto aparecer de novo.
Então começou.
- Atenção, pessoal, todo mundo fechando os olhos.
A Betinha fechava só um pouquinho e abria em seguida e o tio disse que assim ela atrapalhava a mágica. Mas é que ela não conseguia mesmo, de tão curiosa que ela é. Então amarramos um lenço no rosto dela.
E a mágica começou.
- Atenção, pessoal, todo mundo...
Mas o Doga estava com um olho bem aberto atrás dos dedos e o tio disse que daquele jeito não dava. Aí eu vi que ele estava mesmo falando sério, que podia fazer desaparecer todo o quarto e perguntei se ele não queria fazer desaparecer um amigo meu que eu não gostava muito. Ele disse que podia, mas depois teria que fazer aparecer de novo. Eu disse que já servia. O Doga aproveitou e disse que também queria se livrar dumas pessoas e olhou pra mim. Muito engraçadinho, mas eu achava que ele queria mesmo se livrar de mim. (Principalmente quando eu pensava que ele era extraterrestre.)
Mas o tio disse que queria fazer a mágica de uma vez, antes que ele perdesse a força.
- Todo mundo com os olhos fechados.
A Betinha ia tirar a venda, mas ficou quieta.
O tio fez voz grossa:
- Cataplum, cataplum, ah, que mágico sou eu! Vejam, o quarto desapareceu!
Aí abrimos os olhos, e o que enxergamos? O mesmo quarto, tudinho igual.
O tio tirou o lenço da Betinha, ela olhou para tudo que era lado e também não estava vendo nada diferente.
E o tio lá, bem satisfeito, com os braços cruzados, sorrindo e olhando pra gente.
- Cadê a mágica, tio? – eu perguntei.
- Ué! – ele disse. – Vocês não viram?
A gente olhou de novo e o quarto continuava ali.
- Me digam uma coisa – disse o tio. – Quando vocês fecharam os olhos viram alguma coisa?
- Não – a gente respondeu tudo junto.
- Pois então? Fiz o quarto desaparecer.
Aí a gente quis reclamar, mas achamos melhor rir.
Mário Goulart nasceu no Rio Grande do Sul, na cidade de Uruguaiana. É jornalista e escritor. O grande mágico foi retirado do livro Tio Herói, publicado pela Editora Dimensão. A história, que já foi premiada, traz uma série de contos narrados por um garoto e o seu divertido tio, que tem muitas ideias mirabolantes, como esta que você acabou de ler.
(Fonte: Revista Ciência Hoje das Crianças – ano 23 – nº 219 – Dezembro de 2010)
LISTE as personagens do texto e escreva uma característica de cada um.