Texto base: Leia a tirinha a seguir, com os personagens Calvin e Haroldo e responda à questão.
Enunciado:
Leia o trecho a seguir.
“Mas aqui vai um abraço de tigre (...)” / “(...) você está espremendo minhas lágrimas pra fora (...)”.
Explique como podemos entender, no contexto, as expressões anteriores destacadas.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.1 Variações Linguísticas
Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
O português do Brasil não é uma língua uniforme. A variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas as línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
Texto base: Leia a crônica de Luis Fernando Verissimo para responder à questão. A Novata Sandrinha nunca esqueceu o seu primeiro dia na redação. Os olhares que recebeu quando se encaminhou para a mesa do editor. De curiosidade. De superioridade. Ou apenas de indiferença. Do editor não recebeu olhar algum. — Quem é você? — ele perguntou, sem levantar a cabeça. Sandrinha se identificou. — Ah, a novata — disse ele. — Você deve ser das boas. Recém-formada e já botaram a trabalhar comigo. Você sabe o que a espera? — Bem, eu... — Esqueça tudo o que aprendeu na escola. Isto aqui é a linha de frente do jornalismo moderno. Aqui você tem que ter coragem. Garra. Instinto. Você acha que tem tudo isso? — Acho que sim. Ele a olhou pela primeira vez. Seu sorriso era cruel. — É o que veremos — disse. — já vi muita gente quebrar a cara aqui. Desistir e pedir transferência para a crônica policial. É preciso ter estômago. Você tem estômago? — Tenho. Ele gritou: — Dalva! Uma mulher aproximou-se da mesa. Tinha a cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco. O editor perguntou: — Você já pegou o Rudi? — Estou indo agora. — Leve ela. Dalva olhou para Sandra como se tivesse acabado de tirá-la do nariz. Voltou a olhar para o editor. — Não sei, chefe. O Rudi... — Quero ver do que ela é feita. — Está bem. Antes de saírem, Dalva perguntou para Sandra: — Que equipamento você usa? Sandra mostrou o que tinha dentro da bolsa. Dalva mostrou o seu. — Certo. Vamos sincronizar gravadores. Testando. Um, dois, três... As duas aproximaram-se da porta do apartamento de Rudi. Antes de bater na porta, a veterana avisou: — Chegue para trás. De dentro do apartamento veio uma voz assustada. — Quem é? — Abra! A porta entreabriu-se. Rudi espiou para fora. Dalva empurrou a porta ao mesmo tempo que tirava o gravador da bolsa. Sandra a seguiu para dentro do apartamento. Rudi recuou. — Isto é invasão de privacidade! — gritou. — Quieto! Prepare-se para falar, Rudi. E lembre-se: tudo que você disser pode ser usado na edição de domingo. — Não vou dizer nada. Dalva forçou-o a sentar. O gravador já estava a milímetros da sua boca. — Ah, vai — disse Dalva. — Vai dizer tudo. Loção de barba! — Ahn... “Animal”, de Givenchy! — Cuecas justas ou tipo short? — Justas. — De que loja? — Não tenho uma loja favorita. — Pense melhor, Rudi. — Está bem. A “Papoulas”. — Sua cor favorita. — Verde. Não! Azul! — Vamos, Rudi. É verde ou é azul? — Azul, azul! — Quem você levaria para uma ilha deserta? — Não sei. Me deixem pensar. — “Pensar’”, Rudi? “Pensar”?! Você acha que está respondendo para o suplemento cultural? Vamos, quem você levaria para uma ilha deserta? Dalva registrou com surpresa que Sandrinha é que fizera a pergunta Rudi respondeu. — A minha mãe. Não. A Malu Mader. — Qual delas? — Não pode ser as duas? — Você sabe que não, Rudi. Estamos perdendo tempo. Quem? — A Malu Mader. — Pasta de dente. — Crest. — Seu livro de cabeceira. — Kalil Gibran. — Maior emoção. — Foi, foi... Quando minha cadela “Tutsi” teve filhotinhos. — Prato preferido? — Não sei. Não sei! — Sabe sim. — Picadinho de carne com ovo. — Sua filosofia. — Viver e deixar viver. — Se você não fosse você, quem gostaria de ser? — O... o... — Estamos esperando! — O Gerald Thomas ou o padre Marcelo Rossi! — Qual dos dois? — Fale! Agora Sandrinha também tinha seu microfone perto da boca de Rudi. — O padre Marcelo Rossi! Rudi começou a soluçar. Ás duas se olharam. Dalva permitiu-se um sorriso. — Você é boa, novata. Acho que vai se dar bem neste trabalho... — Obrigada. Mas Sandra não tinha terminado.— Não pense que acabou ainda, Rudi. Sabonete!VERISSIMO,
Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Enunciado:
Releia:
Uma mulher aproximou-se da mesa. Tinha a cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco.
Observe que o cronista usa uma oração para adjetivar a cara da mulher. O que Veríssimo quis dizer com “cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco” e por que ele fez isso?
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Leia o fragmento de texto a seguir. Os problemas relacionados com a terra, a industrialização, a moradia, o desemprego, a educação e a saúde do povo – eis os pontos para cuja solução, juntamente com a restauração das liberdades públicas e da democracia política, se teriam encaminhado resolutamente nossos esforços [...]. Um governo revolucionário, depois de fixar suas parcelas, como donos, os 100 mil pequenos agricultores que hoje pagam renda, dedicar-se-ia a resolver definitivamente o problema da terra. CASTRO, Fidel. A história me absolverá. São Paulo: Alfa-Omega, 1986. (Fragmento)
Enunciado:
A Revolução Cubana foi um dos principais acontecimentos que marcaram os anos da Guerra Fria. Considerando este contexto, responda:
a) Identifique no discurso de Fidel Castro quais são os principais fatores que motivaram o início da Revolução.
b) Analise o impacto da Revolução Cubana para o acirramento das disputas que marcaram a Guerra Fria.
- Física | 4.2 Reflexão da Luz
(UEFS)
A figura representa o esquema simplificado de um holofote, construído com dois espelhos esféricos côncavos associados, para obter um feixe paralelo de luz cilíndrico com alta eficiência no aproveitamento da luz emitida por um pequeno filamento aquecido de uma lâmpada.
Considerando-se que os espelhos obedecem às condições de Gauss e sabendo-se que f1 e f2 são, respectivamente, as distâncias focais dos espelhos 1 e 2, é correto afirmar:
- Química | 3.2 Hidrocarbonetos
O 2,2,4-trimetilpentano, conforme a fórmula estrutural representada abaixo, é um alcano isômero do octano. Ele é o padrão (100) na escala de octanagem da gasolina e é impropriamente conhecido por iso-octano. Quanto maior é o índice de octanagem, melhor é a qualidade da gasolina.
Sobre a cadeia do iso-octano, afirma-se que ela é