Texto base: O texto I é a primeira estrofe do “Poema de sete faces”, de Carlos Drummond de Andrade; o texto II é um trecho do poema “Com licença poética”, de Adélia Prado; e o texto III é um fragmento da canção “Até o fim”, de Chico Buarque. Texto I Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. ANDRADE, Carlos Drummond de. Poema de sete faces. Disponível em:
<www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond01.htm>. Acesso em: 8 ago. 2018. Adaptado. Texto II Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira. PRADO, Adélia. Com licença poética. Disponível em: <www.poesiaspoemaseversos.com.br/adelia-prado-poemas/>.
Acesso em: 8 ago. 2018. Adaptado. Texto III Quando eu nasci veio um anjo safado
O chato "dum" querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim. BUARQUE, Chico. Até o fim. Disponível em: <www.vagalume.com.br/chico-buarque/ate-o-fim-letras.html>.
Acesso em: 8 ago. 2018. Adaptado.
Enunciado:
A primeira estrofe do poema de Carlos Drummond de Andrade, publicado no livro Alguma Poesia, em 1930, foi parodiada por Adélia Prado e Chico Buarque.
Comparando os versos do “Poema de sete faces” aos trechos de “Com licença poética” e “Até o fim”, percebe-se que um dos elementos que provoca humor nas duas paródias é a: