A colisão da bola
Uma pequena bola de borracha maciça é solta do repouso de uma altura de 1 m em relação a um piso liso e sólido. A colisão da bola com o piso tem coeficiente de restituição =0,8. A altura máxima atingida pela bola, depois da sua terceira colisão com o piso, é
Note e adote:=V2F/V2i , em que Vf e Vi são, respectivamente, os módulos das velocidades da bola logo após e imediatamente antes da colisão com o piso.
Aceleração da gravidade:g= 10 m/s2
Questões relacionadas
- Literatura | 5.2 Modernismo
Morro da Babilônia
À noite, do morro
descem vozes que criam o terror
(terror urbano, cinquenta por cento de cinema,
e o resto que veio de Luanda ou se perdeu na língua
[geral).
Quando houve revolução, os soldados se espalharam
[no morro,
o quartel pegou fogo, eles não voltaram.
Alguns, chumbados, morreram.
O morro ficou mais encantado.
Mas as vozes do morro
não são propriamente lúgubres.
Há mesmo um cavaquinho bem afinado
que domina os ruídos da pedra e da folhagem
e desce até nós, modesto e recreativo,
como uma gentileza do morro.
Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo.
(FUVEST 2013 1° FASE) Leia as seguintes afirmações sobre o poema de Drummond, considerado no contexto do livro a que pertence:
I. No conjunto formado pelos poemas do livro, a referência ao Morro da Babilônia – feita no título do texto – mais as menções ao Leblon e ao Méier, a Copacabana, a São Cristóvão e ao Mangue, – presentes em outros poemas –, sendo todas, ao mesmo tempo, espaciais e de classe, constituem uma espécie de discreta topografia social do Rio de Janeiro.
II. Nesse poema, assim como ocorre em outros textos do livro, a atenção à vida presente abre-se também para a dimensão do passado, seja ele dado no registro da história ou da memória.
III. A menção ao “cavaquinho bem afinado”, ao cabo do poema, revela ter sido nesse livro que o poeta finalmente assumiu as canções da música popular brasileira como o modelo definitivo de sua lírica, superando, assim, seu antigo vínculo com a poesia de matriz culta ou erudita.
Está correto o que se afirma em
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Leia os textos I e II, a seguir, e resolva as questões.
TEXTO I
A vida na vaga
Atualmente, sai do escritório, come alguma coisa e vai direto para o carro, esperar a hora de retornar ao trabalho
No começo, ele tinha de chegar de carro à Berrini duas horas e meia antes do horário de expediente para conseguir estacionar. Era um problema, sobretudo para quem, como ele, não gostava de acordar cedo; mas, lutador que era, não deixava se intimidar por aquilo. Chegava cedo, sim, e tratava de usar o tempo da melhor maneira possível: escutava rádio, lia jornal, e até escrevia – ficcionista frustrado tinha o projeto de um grande romance e, aos poucos, ia digitando no laptop uma e outra cena.
Mas – e isso apesar da crise – a situação se agravou. Em breve, duas horas e meia de antecedência não eram suficientes. Ele aumentou-as para quatro horas. Agora, dormia menos ainda, mas, em compensação, ficava cada vez mais atualizado com as notícias de rádio e de jornal. E, assim, o romance ia crescendo.
A primeira parte já estava quase pronta, e ele começava a projetar as outras. Tinha de lutar contra o invencível sono, claro, mas a garrafa térmica com café (e ele esvaziava-a toda) ajudava um pouco.
Contudo, mais e mais carros entravam na luta por uma vaga. Ele começou a chegar seis horas antes do expediente. Era ainda noite fechada quando estacionava, mas, de novo, isso não o perturbava; ao contrário, até gostava do silêncio que então reinava naquela artéria em outros horários tão movimentada. Isso também mudou a sua rotina familiar, claro; depois de jantar com a mulher e os dois filhos, não ia para a cama: cochilava umas horas na poltrona e seguia para o carro.
Passava mais tempo no veículo, mas isso só fazia aumentar seu universo cultural: além de rádio e jornais, lia revistas, livros diversos (estava pensando em fazer um mestrado) e, logicamente, trabalhava no seu romance, cada vez maior.
E o problema do estacionamento sempre crescendo. Chegou um momento em que ele chegava em casa, jantava apressado, e, embarcando no carro, retornava para a Berrini. Por fim chegou à conclusão de que não valia mais a pena a volta ao lar.
Atualmente, sai do escritório, come alguma coisa numa lanchonete, e vai direto para o carro, esperar a hora de retornar ao trabalho. A mulher e os filhos é que vêm visitá-lo no veículo, que se transformou assim numa espécie de lar.
Não, ele não se queixa. Vê algumas vantagens na nova situação. Não precisa dirigir mais, não se estressa no trânsito, não gasta combustível.
É um homem cada vez mais culto, uma verdadeira enciclopédia ambulante (quando deambula, claro). E seu romance, que já está com mais de mil laudas, tem tudo para ser uma grande obra literária. O título, ainda provisório é "A vida na vaga".
SCLIAR, Moacyr. A vida na vaga. Jornal Folha de São Paulo. 9 de mar. de 2009.
VOCABULÁRIO
Berrini: sobrenome da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, na zona oeste de São Paulo.
Ficcionista: escritor que faz ficção ou literatura de ficção.
Laudas: cada página do livro.
Deambular: passear, vaguear.
TEXTO II
Relacione o assunto abordado no texto I ao texto II
- Matemática | 3.6 Exponencial
Admita que um tipo de eucalipto tenha expectativa de crescimento exponencial, nos primeiros anos após seu plantio, modelado pela função na qual y representa a altura da planta em metro, t é considerado em ano, e "a" é uma constante maior que 1 .O gráfico representa a função y.
Admita ainda que fornece a altura da muda quando plantada, e deseja-se cortar os eucaliptos quando as mudas crescerem 7,5 m após o plantio.O tempo entre a plantação e o corte, em ano, é igual a:
- Física | 3.3 Calorimetria e Mudança de Fase
Em uma aula experimental de calorimetria, uma professora queimou 2,5 g de castanha-de-caju crua para aquecer 350 g de água, em um recipiente apropriado para diminuir as perdas de calor. Com base na leitura da tabela nutricional a seguir e da medida da temperatura da água, após a queima total do combustível, ela concluiu que 50% da energia disponível foi aproveitada. O calor específico da água é 1 cal g-1 oC-1 e sua temperatura inicial era de 20 oC.
Quantidade por porção de 10 g (2 castanhas)
Valor energético
70 kcal
Carboidratos
0,8 g
Proteínas
3,5 g
Gorduras totais
3,5 g
Qual foi a temperatura da água, em grau Celsius, medida ao final do experimento?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam um acontecimento ruim.
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a expressão “é como se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da