Leia o texto a seguir.
Hoje é comum no Ocidente descrever o islamismo como uma religião misógina [que possui aversão às mulheres], mas, como no cristianismo, a religião de Alá era originalmente positiva em relação às mulheres. [...] As mulheres estavam entre os primeiros convertidos de Maomé, e a emancipação delas era um projeto caro ao coração dele. O Corão [...] dava as mulheres direitos legais de herança e divórcio; a maioria das ocidentais nada teve de comparável até o século XIX. Maomé encorajava as mulheres a desempenhar um papel ativo nos assuntos da ummah, e elas manifestavam suas opiniões sem rodeios, confiantes em que seriam ouvidas. [...] Infelizmente, [...] a religião foi seqüestrada pelos homens, que interpretaram os textos de uma forma negativa para as muçulmanas [...]. Hoje as muçulmanas exortam seus homens a retornarem ao espírito original do Corão.
ARMSTRONG, Karen. Uma história de Deus: quatro milênios de busca do judaísmo, cristianismo e islamismo. Companhia das Letras, 1994. p. 164-165.(Fragmento)
a) Você concorda com o autor do texto quando ele afirma que no ocidente o islamismo é visto como uma religião opressora às mulheres? Justifique.
b) Explique qual a importância das mulheres no início do surgimento do islamismo.
c) Explique o que o autor quis dizer ao afirmar que a “religião foi sequestrada pelos homens”.
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(UNIDERP) Ao passar pelo corpo humano, a corrente elétrica danifica os tecidos, provoca coágulos nos vasos sanguíneos e pode paralisar a respiração e os músculos cardíacos. Para condições normais, o corpo humano apresenta uma resistência média que varia entre 1,3Ω a 3,0kΩ. Considerando-se uma região em que a resistência é igual a 2,0kΩ, então ao ser submetida a uma tensão de 50,0V, a intensidade da corrente que a atravessará, em mA, é igual a
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(FUVEST 2017 1° FASE) Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois procedimentos diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com excesso de ácido clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois procedimentos e, em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de carbonato de cálcio e o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela). O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).
Tabela: dados obtidos pelo grupo G1.
Tempo decorrido
(segundos)
0
60
180
240
Massa do
sistema* (g)
111,00
109,38
109,12
108,90
Comparando os dois experimentos, os volumes aproximados de CO2, em litros, recolhidos pelo grupo G2 após 60, 180 e 240 segundos devem ter sido, respectivamente,
Note e adote:
- massa molar do CO2: 44 g/mol;
- volume molar do CO2: 24 L/mol;
- desconsidere a solubilidade do CO2 em água.
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(UERN) Estando as chaves inversoras fechadas e aumentando-se a distância de separação entre as placas do capacitor, é correto afirmar que a
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Disponibilizar os dois textos abaixo:
A violência do mundo é um reflexo da violência em cada um de nós
A violência do mundo é um reflexo da violência em cada um de nós. Difícil ler está frase. Difícil percebê-la. Difícil concordar com ela. Violento é o Trump, o Bolsonaro, o Kim Jong. Violento é o estado Islâmico. Alguém distante, alguém que tenha ideais totalmente diferentes dos nossos. Assim pensam aqueles que não percebem o mundo de forma sistêmica. Aqueles que não percebem como estamos todos interconectados. Aqueles que ainda não compreenderam o segredo da vida humana na Terra.
Não é filosofia, mas sim ciência. Estamos todos criando a realidade que experimentamos. As revistas científicas afirmam “Os átomos do seu corpo já pertenceram a outros seres vivos”, “Toda a vida na Terra tem um grau de parentesco”, “Quimicamente, animais e plantas se complementam”, “No nível quântico, não existem objetos sólidos”, “Partículas subatômicas podem estar conectadas mesmo a milhões de anos luz uma da outra”.
Para quem prefere argumentos mais palpáveis ao cotidiano, um post escrito em um único ponto do Brasil, em horas pode ganhar todo o país, e até o mundo. O aquecimento global, a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, pelo qual cada um de nós é responsável impacta o mundo inteiro. O copo de plástico que uso hoje, e que demora 400 anos para se degradar estará no planeta, mesmo quando eu já estiver partido. E impactará meus netos e bisnetos.
Por isso, quando você reproduz violência no trânsito, violência debatendo sobre política, violência com quem considera diferente de você. Violência verbal, moral, no ambiente de trabalho, você está fazendo parte da construção de uma sociedade tal qual vemos hoje.
É triste constatar que a violência no Brasil gera mais vítimas do que o terrorismo. Então, qual a diferença de cada um de nós atuando de forma violenta e impactando uma outra pessoa. De um líder global atuando de forma violenta e impactando milhares? Ou de grupos organizados, unindo pessoas, para atuar de forma violenta e impactando outras dezenas, centenas de pessoas. O princípio é o mesmo. É possível achar formas de resolver questões, embates, circunstâncias que envolvem mais de um interesse distinto, sem que a raiva, a ira, a desclassificação do “outro” como ser humano de direitos iguais a você pareça ser a única solução possível?
Queremos paz. Mas somos capazes de viver em paz? Precisamos estar aptos a responder essa pergunta e fazer essa escolha hoje, aqui e agora. Só assim, a existência da vida humana na Terra terá alguma chance.
Liliane Rocha – É diretora executiva da Gestão Kairós – consultoria especializada em Sustentabilidade e Diversidade. Autora do livro “Como ser um líder site: www.gestaokairos.com.br
A cada 7 minutos, uma criança morre vítima de violência, diz Unicef
O UNICEF divulgou, nesta quarta-feira (1º), números assustadores. A cada sete minutos uma criança ou adolescente morre por causa da violência no mundo e o Brasil é um dos países com mais vítimas.
Dois meses depois de completar 3 anos, Sofia foi assassinada dentro de casa. A polícia diz que a menina sofreu abuso sexual e foi espancada, e que o principal suspeito é o padrasto dela, Chrystian Barboza, de 24 anos, que está foragido. “Eu não sei o que pensar, porque eu não imagino minha filha passando por isso, me chamando e eu não estando lá para fazer nada”, diz a mãe da menina, Jéssica Oliveira.
Histórias como a de Sofia se repetem todos os dias. Segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, três em cada quatro crianças de 2 a 4 anos no mundo sofrem agressões justamente por quem deveria cuidar delas.
O documento do Unicef mostra também que a América Latina e o Caribe são os lugares do mundo mais perigosos para crianças e adolescentes. Em 2015, o índice de mortalidade na região era cinco vezes maior do que a média global.
Na lista de países sem conflito armado, o Brasil aparece com a quinta maior taxa de assassinatos de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Aqui, são registradas 59 mortes para cada cem mil habitantes.
Mas é em números absolutos que a gente consegue ter uma ideia mais clara do tamanho dessa tragédia. Em 2015, 11.403 meninas e meninos foram assassinados no Brasil. Nenhum outro país do mundo registrou tantas mortes violentas nessa faixa etária. Os meninos brasileiros negros são os que mais morrem.
Em 2014, eles eram 75% das vítimas de assassinatos no país. “Consideramos que a desigualdade é um dos grandes fatores. Uma boa parte dos adolescentes que foram assassinados não completaram o ensino fundamental, portanto, a escola continua a ser um dos fatores principais para combater esta desigualdade", afirmou Casimira Benge, coordenadora do Programa de Proteção à Criança do Unicef.
O advogado Ariel de Castro Alves diz que o Brasil tem uma das melhores legislações do mundo para proteger crianças e adolescentes, mas que é preciso investigar melhor para combater a impunidade. “Seria necessário termos, por exemplo, delegacias especializadas investigando também os outros crimes praticados contra criança e adolescentes: a violência sexual e as violências no ambiente doméstico”, disse Ariel de Castro Alves, do Direitos Humanos de São Paulo.
Disponível em: http://g1.globo.com/2017/11/cada-7-minutos-uma-crianca-morre-vitima-de-violencia-
Sobre os problemas sociais nas cidades do Brasil, cite e explique uma situação que agrava a violência:
Sobre a urbanização brasileira e os problemas sociais dela decorrentes, relacione essa urbanização com o inchaço das cidades e com as questões ligadas ao desemprego e outras situações que geram desigualdades
- Leia a letra da música abaixo e responda a questão.
Sinto no meu corpo
A dor que angustia
A lei ao meu redor
A lei que eu não queria
Estado violência
Estado hipocrisia
A lei que não é minha
A lei que eu não queria
“Estado Violência”, Charles Gavin, em Titãs, Cabeça Dinossauro, WEA, 1989.
Explique o sentido que a letra dessa música, gravada pelos Titãs, possui para você.
O aluno poderá dizer que é uma crítica a noção de Estado e sua ausência de controle, e também constata que o corpo físico e o corpo político se relacionam em sociedades de controle.
Explique porque a Cultura de Violência está bastante presente no cotidiano das pessoas:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 08. Verbo
Ladainha
Por se tratar de uma ilha deram-lhe o nome
de ilha de Vera Cruz.
Ilha cheia de graça
Ilha cheia de pássaros
Ilha cheia de luz.
[...]
Ilha verde onde havia
mulheres bonitas e nuas
anhangás a sonhar com histórias de luas
e cantos bárbaros de pajés em poracés batendo os pés.
Mas como houvesse, em abundância,
certa madeira cor de sangue cor de brasa
e como o fogo da manhã selvagem
fosse um brasido no carvão noturno da paisagem,
e como a Terra fosse de árvores vermelhas
e se houvesse mostrado assaz gentil,
deram-lhe o nome de Brasil.
[...]
RICARDO, Cassiano. In: Antologia ilustrada da poesia brasileira: para crianças de qualquer idade.
2. ed. Adriana Calcanhotto (org. e ilust.). Rio de Janeiro:
Edições de Janeiro, 2014. p. 38-39.
Vocabulário:
anhangás – entes que trazem desgraças.
poracés – danças religiosas dos índios tupis.
Releia:
“e como o fogo da manhã selvagem
fosse um brasido no carvão noturno da paisagem”
A frase em que o infinitivo do verbo destacado é o mesmo que o grifado nos versos acima é: