(ENEM 2017 1ª APLICAÇÃO) O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete; Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada. Porque diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país,

SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras. 1995.

A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação:

Materiais

• Datashow e apresentação de imagens de obras de Amilcar de Castro. Disponível em: <https://www.escritoriodearte.com/artista/amilcar-de-castro/>. Acesso em: 12 dez. 2015.
• Papel colorplus preto. Um para cada criança.
• Moldes de circunferências, quadrados, triângulos e retângulos.
• Creative paper lumini ou semelhante. Meia folha de cada cor disponível no pacote, para cada criança.
• Quadrados de papel comum A4 qualquer cor. Um para cada criança.
• Tesoura.
• Cola branca de boa qualidade.
• Copinhos de café para colocar a cola, ou outro recipiente.

   Procedimentos  

1 º.Trabalhar com o conceito de escultura de Amilcar de Castro “Corte e dobra”. Apresentar breve biografia do artista e mostrar imagens de suas obras. Pode ser em uma apresentação de Power Point.  

2 º.Experimentar com as crianças a técnica do corte e dobra, em um papel quadrado qualquer. Ajudá-los a transformar as figuras planas em esculturas tridimensionais e tentar colocá-las em pé, equilibradas.  

3 º.Após a experimentação, iniciar os trabalhos com o papel lumini. Deixar pelos grupos os moldes de circunferências, triângulos, quadrados e retângulos.  

4 º.Auxiliar as crianças no manuseio da tesoura, e nos cortes que farão para transformar as figuras planas em tridimensionais. Elas deverão fazer uma escultura de cada cor de papel recebido e reservar para a próxima etapa.  

5 º.Quando todas as esculturas estiverem prontas, entregue o papel colorplus preto e peça às crianças para “organizarem”, de maneira criativa, as esculturas que fizeram nos papéis lumini, montando uma composição.  

6 º.Depois de satisfeitas com o que fizeram, peça que colem as pontinhas das esculturas no papel preto. Coloque os trabalhos em exposição.  

7 º.Deixe que as crianças apreciem a exposição e comentem umas com as outras, como conseguiram montar cada escultura que fizeram.  

^{Imagens disponíveis em: <http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=82537>. Acesso em 12 dez. 2015.}  

Um farol marítimo projeta um facho de luz contínuo, enquanto gira em torno do seu eixo à razão de 10 rotações por minuto. Um navio, com o costado perpendicular ao facho, está parado a 6 km do farol. Com que velocidade um raio luminoso varre o costado do navio?

O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular folclórica é uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecê-la; é, de alguma forma, apropriar-se dela; é enriquecer a própria cultura. As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição cultural, é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. 

Sob essa abordagem, deixa-se de identificar como dança folclórica brasileira: