Textos para a questão. TEXTO 1 TEXTO 2 Leia último texto publicado no blog de José Saramago Desde setembro de 2008, José Saramago escrevia um blog, o Outros Cadernos. A página, que reunia textos inéditos e antigos, reflexões e trechos de entrevistas realizadas com o escritor português, que acreditava que a ferramenta fez as pessoas escreverem pior. Pelo site, onde escreveu crônicas pessoais da atualidade com o olhar crítico que lhe era característico, estabeleceu uma nova forma de comunicação com seus leitores, que diariamente puderam compartilhar seus comentários, opiniões e reflexões sobre os mais variados eventos. “Me impressiona, sobretudo, a rapidez da resposta dos leitores e a franqueza com que se expressam, como se estivéssemos entre colegas...”, declarou. Ao longo de sua experiência na internet, o prêmio Nobel de Literatura vivenciou em seu blog acontecimentos como a explosão da crise financeira mundial e o triunfo eleitoral de Barack Obama nos Estados Unidos. No ano passado, ele avisou aos leitores que daria um tempo a suas atividades de blogueiro para se dedicar à produção de um novo livro. “Se alguma vez sentir necessidade de comentar ou opinar sobre algo, virei bater à porta do Caderno”, escreveu. Nesta sexta-feira (18), dia de sua morte, o blog traz “Pensar, pensar”, uma pequena reflexão do autor sobre a sociedade atual. — “Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objetivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma”. Os textos do blog de Saramago foram reunidos há um ano em um livro, intitulado “O caderno”, que dedicou a sua esposa e tradutora, Pilar del Rio, inspiradora de sua experiência na internet. Disponível em: <http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/06/leia-ultimo-texto-
publicado-no-blog-de-jose-saramago.html>. Acesso em: 5 mar. 2017. Adaptado.
A alegação de que “falta filosofia”, no texto 2, é apresentada como: