Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida.
Ao observar o período presente na mensagem, de acordo os Pronomes destacados (o Pessoal e o Oblíquo), identificamos que a tradução no Brasil usou, neste caso, a Linguagem
Questões relacionadas
- História | 3.3 Populista
De fato, a própria organização espacial da cidade denota uma elisão de qualquer forma de democracia, com a segregação das massas populares, com os traçados apropriados ao automóvel, e com o sistema fabril tendo sido erigido como modelo para o planejamento que visa à produtividade dos espaços com a harmonia social. Nesse sentido, a concepção urbanística de Brasília, cidade que nasceu como forma de controle social, é bastante adequada para sediar a cúpula de qualquer Estado autoritário [...].
(José William Vesentini. A capital da geopolítica, 1986.)
A caracterização de Brasília pelo excerto apresenta-a como uma cidade
- Biologia | 15.4 Especiação e Evolução do Homem
(BAHIANA) Uma abordagem evolutiva associada à diversificação de funções como as apresentadas pelo encéfalo permite concluir:
- Matemática | 1.07 Porcentagem e Juros
Uma loja resolveu fazer uma promoção de um determinado produto que custava R$ 100,00 em fevereiro, da seguinte maneira: em março, ela deu um desconto de 10% sobre o preço do produto em fevereiro; em abril, deu mais 10% de desconto sobre o preço do produto em março. Tendo obtido uma venda substancial, a loja resolveu aumentar o preço do produto da seguinte maneira: em maio, a loja aumentou em 10% o preço de abril e, em junho, a loja aumentou em mais 10% o preço de maio.
Desta forma, o preço deste produto, no final de junho, era:
- Língua Portuguesa | F. Colocação Pronominal
(FATEC) Queria evitar, mas me vejo obrigado a falar na literatura da Bruzundanga. É um capítulo dos mais delicados, para tratar do qual não me sinto completamente habilitado. Dissertar sobre uma literatura estrangeira supõe, entre muitas, o conhecimento de duas cousas primordiais: ideias gerais sobre literatura e compreensão fácil do idioma desse povo estrangeiro. Eu cheguei a entender perfeitamente a língua da Bruzundanga, isto é, a língua falada pela gente instruída e a escrita por muitos escritores que julguei excelentes; mas aquela em que escreviam os literatos importantes, solenes, respeitados, nunca consegui entender, porque redigem eles as suas obras, ou antes, os seus livros, em outra muito diferente da usual, outra essa que consideram como sendo a verdadeira, a lídima, justificando isso por ter feição antiga de dous séculos ou três.
Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que não lhe entenderam o escrito. Lembrei-me, porém, de que as minhas notícias daquela distante república não seriam completas, se não desse algumas informações sobre as suas letras e resolvi vencer a hesitação imediatamente, como agora venço. A Bruzundanga não podia deixar de tê-las, pois todo o povo, tribo, clã, todo o agregado humano, enfim, tem a sua literatura, e o estudo dessas literaturas muito tem contribuído para nós nos conhecermos a nós mesmos, melhor nos compreendermos e mais perfeitamente nos ligarmos em sociedade, em humanidade, afinal.
Continuemos, porém, na Bruzundanga. Nela, há a literatura oral e popular de cânticos, hinos, modinhas, fábulas, etc.; mas todo esse folk-lore não tem sido coligido e escrito, de modo que, dele, pouco lhes posso comunicar. Porém, um canto popular que me foi narrado com todo o sabor da ingenuidade e dos modismos peculiares ao povo, posso reproduzir aqui, embora a reprodução não guarde mais aquele encanto de frase simples e imagens familiares das anônimas narrações das coletividades humanas.
(Lima Barreto. Os Bruzundangas.)
Assinale a alternativa em que a nova colocação do pronome destacado na frase é aceita pela norma culta:
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
Para se alfabetizar de verdade, Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas. Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”. Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê? Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…” Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio. Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial. Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.
RODRIGUES, S. Folha de São Paulo. 07 dez. 2017.
Ao levar para seu texto os comentários do leitor, o autor pretende