Explicaê

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As questões 07 e 08 referem-se ao artigo de um dos cadernos publicados pelo Jornal Folha de São Paulo às segundas-feiras, mais voltado ao público-adolescente, o Folhateen.

     

Leia-o e observe-o com atenção.  

      

  Embriaguez, alienação e sobriedade  

       Por Marcia Shimabukuro  

      

  Vivemos uma geração em que "tomar um porre" é sinônimo de status. Vi, durante os três últimos anos, amigos que antes eram totalmente contrários ao exagero etílico tornarem-se verdadeiros bebuns. Uma pena. Eles acreditam que a bebida é a desculpa para se tornar quem eles não têm coragem de ser sóbrios. Ficam mais "alegres", sentem-se poderosos, sem limites, porém, esquecem de metade das coisas que ocorreram na noite anterior. Pergunto-me qual seria o grande trunfo de viver dessa maneira.  

  Será que a influência vem da mídia? Comerciais mostram que consumir cerveja atrai mulheres lindas e momentos agradáveis. Somos manipulados por propagandas? Em partes. De certa forma, a ideia daquela felicidade que nos é vendida gera a ansiedade de conquistá-la por meio da bebida. Mas todos nós sabemos que felicidade não se compra. A impressão que tenho é a de um hábito intrínseco à passagem para a maturidade, como se a bebida fosse um passaporte à vida adulta. Serei direta: não é. A responsabilidade é o que diferencia as fases da vida, e ser independente é muito mais do que comprar uma garrafa de vodka sem precisar mostrar a identidade.  

  Cada vez mais novos, somos postos em um mundo de loucura e repressão. As algemas atadas são falsamente libertadas quando o álcool passa a atuar na mente. É tudo mera ilusão. Os problemas continuam, a vida permanece a mesma. A diferença é que, por algumas horas, você é que se aliena. Você é que perde a percepção da realidade. Você é que deixa de vivenciar o que existe de fato para fantasiar.  

  Vale a pena? Embriaguez, alienação, ou sobriedade... Você pode viver da maneira que quiser, é só uma questão de escolha. No entanto, não se esqueça que para cada escolha, haverá uma consequência, uma renúncia e talvez o arrependimento.  

      

  Fonte: http://blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br/ – 21/11/2010 – adaptado.  

      

      

  Ficam mais "alegres", sentem-se poderosos, sem limites, porém, esquecem de metade das coisas que ocorreram na noite anterior.  

   

A   Oração Coordenada do artigo, acima destacada, procura indicar ao leitor uma relação de oposição, bem como um contraste ou compreensão entre as unidades ligadas, como nas orações anteriores no mesmo período, a respeito do grande engano cometido quando alguém acha que adquire certo   status no ato de   tomar um porre. Assim, ela pode ser   CLASSIFICADA, na estrutura sintática do período, com uma conjunção de ligação, como   Oração Coordenada    _____________________________.  

   

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