Texto para a questão.
O Lobisomem
— [...] Pela meia-noite, ouvimos um bicho rosnar e arranhar a porta do quintal com muita força. A cachorrinha, parida de novo, deu logo sinal do lado de dentro e o bicho largou um grunhido que nos encheu de pavor. Talvez seja um guaxinim, disse eu à mulher. Quis- -me levantar, sair fora, para ver que marmota era aquela, mas a Maria não deixou. Depois, mais nada. A Baleia calou-se. Pegamos no sono e, hoje de manhã, ao despertar, verificamos que a porta dos fundos estava aberta e o bicho havia comido a ninhada de cachorrinhos que estava na cozinha. A Maria jura que foi um lobisomem. Eu também acho que sim. O certo é que a pobrezinha tomou um susto medonho, quebrou o resguardo e, agora, está para morrer. [...] MAGALHÃES, Raymundo. O Lobisomem. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000291.pdf>.
Acesso em: 20 dez. 2017.
O marcador de tempo que instaura um clima de mistério na narrativa está presente em: