Observe o desenho esquemático.
Fonte: Márcia Cezimbra / O GLOBO.
O professor de ciências colocou o desenho na parede e pediu que um dos alunos, utilizando o cartaz, explicasse, o que aconteceria se a mulher tivesse sua trompa cortada.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Substituindo-se o verbo ver, no primeiro quadrinho, pelo verbo assistir, na norma padrão da língua, tem-se:
- Física | 4.3 Refração da Luz
No Hemisfério Sul, o solstício de verão (momento em que os raios solares incidem verticalmente sobre quem se encontra sobre o Trópico de Capricórnio) ocorre no dia 21 ou 23 de dezembro. Nessa data, o dia tem o maior período de presença de luz solar. A figura mostra a trajetórias da luz solar nas proximidades do planeta Terra quando ocorre o fenômeno ótico que possibilita que o Sol seja visto por mais tempo pelo observador.
Qual é o fenômeno ótico mostrado na figura?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
O próximo texto serve de base para a questão.
Fragmento do conto “A cartomante”, de Machado de Assis
A cartomante fê-lo sentar diante da mesa, e sentou-se do lado oposto, com as costas para a janela, de maneira que a pouca luz de fora batia em cheio no rosto de Camilo. Abriu uma gaveta e tirou um baralho de cartas compridas e enxovalhadas. Enquanto as baralhava, rapidamente, olhava para ele, não de rosto, mas por baixo dos olhos. Era uma mulher de quarenta anos, italiana, morena e magra, com grandes olhos sonsos e agudos. Voltou três cartas sobre a mesa, e disse-lhe:
— Vejamos primeiro o que é que o traz aqui. O senhor tem um grande susto...
Camilo, maravilhado, fez um gesto afirmativo.
— E quer saber, continuou ela, se lhe acontecerá alguma cousa ou não...
— A mim e a ela, explicou vivamente ele.
A cartomante não sorriu; disse-lhe só que esperasse. Rápido pegou outra vez das cartas e baralhou-as, com os longos dedos finos, de unhas descuradas; baralhou-as bem, transpôs os maços, uma, duas, três vezes; depois começou a estendê-las. Camilo tinha os olhos nela, curioso e ansioso.
— As cartas dizem-me...
Camilo inclinou-se para beber uma a uma as palavras. Então ela declarou-lhe que não tivesse medo de nada. Nada aconteceria nem a um nem a outro; ele, o terceiro, ignorava tudo. Não obstante, era indispensável muita cautela; ferviam invejas e despeitos. Falou-lhe do amor que os ligava, da beleza de Rita... Camilo estava deslumbrado. A cartomante acabou, recolheu as cartas e fechou-as na gaveta.
— A senhora restituiu-me a paz ao espírito, disse ele estendendo a mão por cima da mesa e apertando a da cartomante.
Esta levantou-se rindo.
— Vá, disse ela; vá ragazzo innamorato...
(Machado de Assis. “Várias histórias”. In: Obras completas.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 447.)
Nesse fragmento, encontramos o ponto culminante do conto “A cartomante”, de Machado de Assis.
I. A ironia deste trecho será plenamente revelada no desenlace do conto, quando teremos a resposta afirmativa à questão inicial, discutida por Camilo e Rita: as cartomantes são capazes de prever o futuro?
II. Nos parágrafos 35 e 36, há indícios de que a leitura das cartas é um engodo, uma fraude.
III. No trecho “(...) nem a um nem a outro; ele, o terceiro (...)” (parágrafo 42), as palavras em destaque referem-se, respectivamente, a Vilela, Rita e Camilo.
IV. No parágrafo 40, o narrador acumula detalhes narrativos e descritivos como estratégia de retardamento, para aumentar a expectativa.
Estão corretas
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Em casa, Hideo ainda podia seguir fiel ao imperador japonês e às tradições que trouxera no navio que aportara em Santos. [...] Por isso Hideo exigia que, aos domingos, todos estivessem juntos durante o almoço. Ele se sentava à cabeceira da mesa; à direita ficava Hanashiro, que era o primeiro filho, e Hitoshi, o segundo, e à esquerda, Haruo, depois Hiroshi, que era o mais novo. [...] A esposa, que também era mãe, e as filhas, que também eram irmãs, aguardavam de pé ao redor da mesa [...]. Haruo reclamava, não se cansava de reclamar: que se sentassem também as mulheres à mesa, que era um absurdo aquele costume. Quando se casasse, se sentariam à mesa a esposa e o marido, um em frente ao outro, porque não era o homem melhor que a mulher para ser o primeiro [...]. Elas seguiam de pé, a mãe um pouco cansada dos protestos do filho, pois o momento do almoço era sagrado, não era hora de levantar bandeiras inúteis [...].
NAKASATO, O. Nihonjin. São Paulo: Benvirá, 2011 (fragmento).
Referindo-se a práticas culturais de origem nipônica, o narrador registra as reações que elas provocam na família e mostra um contexto em que:
- Física | 2.5 Estática
(EFOMM) Uma régua escolar de massa M uniformemente distribuída com o comprimento de 30 cm está apoiada na borda de uma mesa, com 2/3 da régua sobre a mesa. Um aluno decide colocar um corpo C de massa 2 M sobre a régua, em um ponto da régua que está suspenso (conforme a figura). Qual é a distância mínima x, em cm, da borda livre da régua a que deve ser colocado o corpo, para que o sistema permaneça em equilíbrio?