01
Texto base: 10470428
Prova de amor “Meu bem, deixa crescer a barba para me agradar”, pediu ele. E ela, em um supremo esforço de amor, começou a fiar dentro de si, e a laboriosamente expelir aqueles novos pelos, que na pele fechada feriam caminho. Mas quando, afinal, a doce barba cobriu-lhe o rosto, e com orgulho expectante entregou sua estranheza àquele homem: “Você não é mais a mesma”, disse ele. E se foi. COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 165.
Enunciado:
No conto “Prova de amor”, a ironia encontra-se no fato de