Leia o fragmento do conto para responder à questão. E, de repente, todos os lobos começaram a uivar juntos, como se a luz da lua exercesse sobre eles um efeito peculiar. Os cavalos mais uma vez acuaram, em violentos saltos e convulsões, com os olhos girando dolorosamente nas órbitas; mas aquele anel de terror vivo os envolvia por todos os lados, e os pobres animais não tinham como escapar ao cerco. Gritei pelo cocheiro — pois me parecia que a única chance de salvação era romper a barreira de lobos, para que ele voltasse à carruagem. Continuei gritando e batendo com as mãos nas laterais da caleche, na esperança de que o barulho afugentasse as feras. De repente, ouvi palavras retumbando em tom imperioso; procurando com os olhos a origem daquela voz, avistei o cocheiro lá adiante, de pé no meio da estrada. Ele ergueu os braços e começou a separá-los lentamente, como que abrindo caminho em meio a obstáculos impalpáveis. À medida que os braços se moviam, o silenciosomar de lobos ia se rasgando; as feras se afastavam umas das outras, e uma trilha se alargava no meio da alcateia … De súbito, uma nuvem gigantesca cruzou a face da lua, e a cena novamente mergulhou nas trevas. STOKER ,Bram. Drácula. Disponível em: www.companhiadasletras.com.br/trechos/85134.pdf. Acesso em: 25 fev. 2019. Glossário
Caleche – tipo de carruagem com dois assentos, puxada por quatro cavalos.
Enunciado:
O clima de suspense e terror no fragmento é acentuado pelo uso de palavras como:
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Uma pesquisa das Nações Unidas em parceria com a União Interparlamentar (UIP) revela que o Congresso americano, menor que o brasileiro, é o mais caro do mundo, mas que o Brasil vem logo atrás. Para permitir uma comparação justa entre países, o estudo usa dados em dólar, ajustados pela paridade do poder de compra de cada região. Trata-se de um sistema adotado pelo Banco Mundial para Corrigir diferenças nos custos de vida em diferentes países. O gráfico mostra os quatro países que têm os maiores custos por parlamentar no mundo
PASSARINHO, Nathalia. Segundo mais caro do mundo.Congresso brasileiro tem parlamentares demais? BBC, Londres, 7dez. 2018. Disponível em:http//www.bbc.com. Acesso em: 19 ago. 2019. (Adaptado)
O custo de um parlamentar norte-americano supera a média de custo por parlamentar dos demais países apresentados no gráfico em
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(PUC-CAMPINAS) História da pintura, história do mundo
O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaços do mundo; sentiu logo a necessidade de representá-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenhá-los e pintá-los na parede de uma caverna, nos muros, numa peça de pano, de papel, numa tela de monitor. Acompanhar a história da pintura é acompanhar um pouco a história da humanidade. É, ainda, descortinar o espaço íntimo, o espaço da imaginação, onde podemos criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponíveis no mundo natural. Um guia notável para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o conceberam é o livro História da Pintura, de uma arguta irmã religiosa, da ordem de Notre Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do período que testemunharam.
A autora começa pela Pré-História, pela caverna subterrânea de Altamira, em cujas paredes, entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincéis de caniços ou cerdas e pó de ocre e carvão deixaram imagens de bisões e outros animais. E dá um salto para o antigo Egito, para artistas que já obedeciam à chamada “regra de proporção”, pela qual se garantia que as figuras retratadas − como caçadores de aves e mulheres lamentosas no funeral de um faraó − se enquadrassem numa perfeita escala de medidas. Já na Grécia, a pintura de vasos costuma ter uma função narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilíada e da Odisseia. A maior preocupação dos artistas helenísticos era a fidelidade com que procuravam representar o mundo real, sobretudo em seus lances mais dramáticos, como os das batalhas.
A arte cristã primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados à figuração religiosa nas paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, até as ilustrações de exemplares do Evangelho, as chamadas “iluminuras” artesanais. Na altura do século XII, o estilo gótico se impôs, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascínio dos artistas estava em criar efeitos de perspectiva e a ilusão de espaços que parecem reais. Mas é na Renascença, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipação artística, graças a obras de gênios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. É o império da “perspectiva”, considerada por muitos artistas como mais importante do que a própria luz. Para além das representações de caráter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo.
Em passos assim instrutivos, o livro da irmã Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem até figuras femininas em atividades domésticas, de um ateliê de ourives até um campo de batalha, 1tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ângulo de visão. Entram em cena as novas criações da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro das telas, falando do progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos da história: a Revolução Francesa, a sanguinária invasão napoleônica da Espanha (num quadro inesquecível de Goya), escaramuças entre árabes. Em contraste, paisagens bucólicas e jardins harmoniosos desfilam ainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representação da natureza.
2Mas sobrevém uma crise do 3realismo, da 4submissão da pintura às formas dadas do mundo natural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver, pelo qual a imagem externa se submete à visão íntima do artista, que a tudo projeta agora de modo sugestivo, numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada mais pela impressão da imaginação criativa do que pelas formas nítidas naturais. No Impressionismo, 5uma catedral pode ser pouco mais que 6uma grande massa luminosa, 7cujas formas arquitetônicas mais se 8adivinham do que se traçam. Associada à Belle Époque, a arte do final do século XIX e início do XX guardará ainda certa inocência da vida provinciana, no campo, ou na vida mundana dos cafés, na cidade.
Desfazendo-se quase que inteiramente dos traços dos impressionistas, artistas como Van Gogh e Cézanne, explorando novas liberdades, fazem a arte ganhar novas técnicas e aproximar-se da abstração. A dimensão psicológica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestíssimo de Van Gogh sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela. A Primeira Grande Guerra eliminará compreensões mais inocentes do mundo, e o século XX em marcha acentuará as cores dramáticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecíveis de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso, Kandinsky e outros) interferem radicalmente na visão “natural” do mundo.
9Por outro lado, 10menos libertário, 11doutrinas totalitaristas, como a stalinista e a nazifascista, pretenderão que os artistas se submetam às suas ideologias. Já Mondrian fará escola com a geometria das formas, Salvador Dalí expandirá o surrealismo dos sonhos, e muitas tendências contemporâneas passam a sofrer certa orientação do mercado da arte, agora especulada como mercadoria.
Em suma, a história da pintura nos 12ensina a entender o que podemos ver do mundo e de nós mesmos. As peças de um museu parecem estar ali 13paralisadas, 14mas basta um pouco da nossa atenção a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste. Com a arte da pintura aprenderam as artes e técnicas visuais do nosso tempo: a fotografia, o cinema, a televisão devem muito ao que o homem aprendeu pela força do olhar. Novos recursos ampliam ou restringem nosso campo de visão: atualmente muitos andam de cabeça baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular. Ironicamente, alguém pode baixar nessa telinha “A criação do homem”, que Michelangelo produziu para eternizar a beleza do forro da Capela Sistina.
(BATISTA, Domenico, inédito)
... tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ângulo de visão. (referência 1)
Outra formulação para o segmento acima destacado, que seja clara, correta e que não prejudique o sentido original, é:
- História - Fundamental | 01. Os Estados Europeus e o Absolutismo Monárquico
Os líderes da União Europeia andam bastante preocupados com a crise financeira que se abateu em um de seus países membros. Ela pode ter profundas implicações para outros países europeus e para a economia mundial.
O nome do país que se encontra nessa situação é
- História | A. Grécia
(PUCRS) Leia a letra da canção Mulheres de Atenas e analise as afirmações que seguem.
“Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas ...”
(Chico Buarque & Augusto Boal, Mulheres de Atenas, 1976)
Nos anos 70, Chico Buarque e Augusto Boal compuseram a canção acima para a peça Mulheres de Atenas, numa clara crítica à herança patriarcal, ao machismo e aos preconceitos de gênero que propunham papéis sociais distintos para homens e mulheres na sociedade brasileira na Ditadura Civil-Militar. A letra aborda as práticas sociais da Grécia Antiga, sobre as quais se pode afirmar:
I. A participação política era um privilégio dos homens maiores de 18 anos, filhos de pai e mãe atenienses, que tinham direito a fala e a voto nas assembleias em praça pública.
II. A mulher só adquiria alguma importância pelo casamento. Fora do ambiente doméstico, quase tudo era proibido para a esposa legítima, como participar da política, da cultura e da vida social.
III. A comédia Lisístrata, de Aristófanes, ilustra a força feminina através da personagem principal, que propõe uma greve de sexo às esposas legítimas como forma de forçar os homens a desistirem da guerra entre as cidades-estados, que estava enfraquecendo a Grécia frente à ameaça de invasão dos persas.
IV. Na mitologia grega, as divindades femininas do Olimpo apresentavam um modelo de comportamento passivo e servil diante das divindades masculinas.
Estão corretas apenas as afirmativas
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Lee el siguiente trozo de la canción “Acuarela”, del cantante brasileño Toquinho. Yo soy nave voy navegando
Y mi vela eres tú Disponible en:< http://letras.mus.br/toquinho/1366468/>. Acceso el 09 dic. 2012.
A) ¿Quién es la persona considerada vela de la nave a que refiere el personaje de la canción?
B) ¿Qué significa ser vela en este contexto?