Leia o fragmento do conto para responder à questão. E, de repente, todos os lobos começaram a uivar juntos, como se a luz da lua exercesse sobre eles um efeito peculiar. Os cavalos mais uma vez acuaram, em violentos saltos e convulsões, com os olhos girando dolorosamente nas órbitas; mas aquele anel de terror vivo os envolvia por todos os lados, e os pobres animais não tinham como escapar ao cerco. Gritei pelo cocheiro — pois me parecia que a única chance de salvação era romper a barreira de lobos, para que ele voltasse à carruagem. Continuei gritando e batendo com as mãos nas laterais da caleche, na esperança de que o barulho afugentasse as feras. De repente, ouvi palavras retumbando em tom imperioso; procurando com os olhos a origem daquela voz, avistei o cocheiro lá adiante, de pé no meio da estrada. Ele ergueu os braços e começou a separá-los lentamente, como que abrindo caminho em meio a obstáculos impalpáveis. À medida que os braços se moviam, o silenciosomar de lobos ia se rasgando; as feras se afastavam umas das outras, e uma trilha se alargava no meio da alcateia … De súbito, uma nuvem gigantesca cruzou a face da lua, e a cena novamente mergulhou nas trevas. STOKER ,Bram. Drácula. Disponível em: www.companhiadasletras.com.br/trechos/85134.pdf. Acesso em: 25 fev. 2019. Glossário
Caleche – tipo de carruagem com dois assentos, puxada por quatro cavalos.
Enunciado:
O clima de suspense e terror no fragmento é acentuado pelo uso de palavras como:
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- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Disponibilizar os dois textos abaixo:
A violência do mundo é um reflexo da violência em cada um de nós
A violência do mundo é um reflexo da violência em cada um de nós. Difícil ler está frase. Difícil percebê-la. Difícil concordar com ela. Violento é o Trump, o Bolsonaro, o Kim Jong. Violento é o estado Islâmico. Alguém distante, alguém que tenha ideais totalmente diferentes dos nossos. Assim pensam aqueles que não percebem o mundo de forma sistêmica. Aqueles que não percebem como estamos todos interconectados. Aqueles que ainda não compreenderam o segredo da vida humana na Terra.
Não é filosofia, mas sim ciência. Estamos todos criando a realidade que experimentamos. As revistas científicas afirmam “Os átomos do seu corpo já pertenceram a outros seres vivos”, “Toda a vida na Terra tem um grau de parentesco”, “Quimicamente, animais e plantas se complementam”, “No nível quântico, não existem objetos sólidos”, “Partículas subatômicas podem estar conectadas mesmo a milhões de anos luz uma da outra”.
Para quem prefere argumentos mais palpáveis ao cotidiano, um post escrito em um único ponto do Brasil, em horas pode ganhar todo o país, e até o mundo. O aquecimento global, a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, pelo qual cada um de nós é responsável impacta o mundo inteiro. O copo de plástico que uso hoje, e que demora 400 anos para se degradar estará no planeta, mesmo quando eu já estiver partido. E impactará meus netos e bisnetos.
Por isso, quando você reproduz violência no trânsito, violência debatendo sobre política, violência com quem considera diferente de você. Violência verbal, moral, no ambiente de trabalho, você está fazendo parte da construção de uma sociedade tal qual vemos hoje.
É triste constatar que a violência no Brasil gera mais vítimas do que o terrorismo. Então, qual a diferença de cada um de nós atuando de forma violenta e impactando uma outra pessoa. De um líder global atuando de forma violenta e impactando milhares? Ou de grupos organizados, unindo pessoas, para atuar de forma violenta e impactando outras dezenas, centenas de pessoas. O princípio é o mesmo. É possível achar formas de resolver questões, embates, circunstâncias que envolvem mais de um interesse distinto, sem que a raiva, a ira, a desclassificação do “outro” como ser humano de direitos iguais a você pareça ser a única solução possível?
Queremos paz. Mas somos capazes de viver em paz? Precisamos estar aptos a responder essa pergunta e fazer essa escolha hoje, aqui e agora. Só assim, a existência da vida humana na Terra terá alguma chance.
Liliane Rocha – É diretora executiva da Gestão Kairós – consultoria especializada em Sustentabilidade e Diversidade. Autora do livro “Como ser um líder site: www.gestaokairos.com.br
A cada 7 minutos, uma criança morre vítima de violência, diz Unicef
O UNICEF divulgou, nesta quarta-feira (1º), números assustadores. A cada sete minutos uma criança ou adolescente morre por causa da violência no mundo e o Brasil é um dos países com mais vítimas.
Dois meses depois de completar 3 anos, Sofia foi assassinada dentro de casa. A polícia diz que a menina sofreu abuso sexual e foi espancada, e que o principal suspeito é o padrasto dela, Chrystian Barboza, de 24 anos, que está foragido. “Eu não sei o que pensar, porque eu não imagino minha filha passando por isso, me chamando e eu não estando lá para fazer nada”, diz a mãe da menina, Jéssica Oliveira.
Histórias como a de Sofia se repetem todos os dias. Segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, três em cada quatro crianças de 2 a 4 anos no mundo sofrem agressões justamente por quem deveria cuidar delas.
O documento do Unicef mostra também que a América Latina e o Caribe são os lugares do mundo mais perigosos para crianças e adolescentes. Em 2015, o índice de mortalidade na região era cinco vezes maior do que a média global.
Na lista de países sem conflito armado, o Brasil aparece com a quinta maior taxa de assassinatos de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Aqui, são registradas 59 mortes para cada cem mil habitantes.
Mas é em números absolutos que a gente consegue ter uma ideia mais clara do tamanho dessa tragédia. Em 2015, 11.403 meninas e meninos foram assassinados no Brasil. Nenhum outro país do mundo registrou tantas mortes violentas nessa faixa etária. Os meninos brasileiros negros são os que mais morrem.
Em 2014, eles eram 75% das vítimas de assassinatos no país. “Consideramos que a desigualdade é um dos grandes fatores. Uma boa parte dos adolescentes que foram assassinados não completaram o ensino fundamental, portanto, a escola continua a ser um dos fatores principais para combater esta desigualdade", afirmou Casimira Benge, coordenadora do Programa de Proteção à Criança do Unicef.
O advogado Ariel de Castro Alves diz que o Brasil tem uma das melhores legislações do mundo para proteger crianças e adolescentes, mas que é preciso investigar melhor para combater a impunidade. “Seria necessário termos, por exemplo, delegacias especializadas investigando também os outros crimes praticados contra criança e adolescentes: a violência sexual e as violências no ambiente doméstico”, disse Ariel de Castro Alves, do Direitos Humanos de São Paulo.
Disponível em: http://g1.globo.com/2017/11/cada-7-minutos-uma-crianca-morre-vitima-de-violencia-
Sobre os problemas sociais nas cidades do Brasil, cite e explique uma situação que agrava a violência:
Sobre a urbanização brasileira e os problemas sociais dela decorrentes, relacione essa urbanização com o inchaço das cidades e com as questões ligadas ao desemprego e outras situações que geram desigualdades
- Leia a letra da música abaixo e responda a questão.
Sinto no meu corpo
A dor que angustia
A lei ao meu redor
A lei que eu não queria
Estado violência
Estado hipocrisia
A lei que não é minha
A lei que eu não queria
“Estado Violência”, Charles Gavin, em Titãs, Cabeça Dinossauro, WEA, 1989.
Explique o sentido que a letra dessa música, gravada pelos Titãs, possui para você.
O aluno poderá dizer que é uma crítica a noção de Estado e sua ausência de controle, e também constata que o corpo físico e o corpo político se relacionam em sociedades de controle.
Explique porque a Cultura de Violência está bastante presente no cotidiano das pessoas:
- Física | B. Resistores
(UEFS) Um resistor de imersão com resistência elétrica de 10,0Ω, associado em série a um gerador elétrico de força eletromotriz 12,0V e resistência interna 2,0Ω, é mergulhado em um recipiente que contém 1,0L de água, durante 1,0h. Admitindo-se que toda energia dissipada no resistor é absorvida apenas pela água, que a densidade e o calor específico da água são, respectivamente, iguais a 1,0 g/cm³ e 4,0 J/g°C, é correto afirmar que a variação da temperatura da água, em grau Fahrenheit, é igual a
- Matemática | 09. Probabilidade
Gamão é um jogo de tabuleiro para dois contendores, realizado em um caminho unidimensional, no qual os adversários movem suas peças em sentidos contrários à medida que jogam dados e estes determinam quantas casas serão avançadas, sendo vitorioso aquele que conseguir retirar todas as peças primeiro. Assim, pode ser considerado, também, um jogo de corrida ou de percurso.
Segundo as regras adotadas, o número total de casas que as peças de um jogador podem avançar, em uma dada jogada, é determinado pelo resultado do lançamento de dois dados. Se os números expressos nos dados forem diferentes, a quantidade de casas que as peças do jogador poderão avançar corresponderá à soma dos valores obtidos nos dois dados. Contudo, se os números apresentados nos dois dados forem iguais, o jogador avançará o dobro da soma dos valores obtidos.
Supondo que os dados não sejam viciados, a probabilidade de um jogador poder fazer suas peças andarem, pelo menos, oito casas em uma jogada é de
- Arte | 6.3 Arte Moderna no Brasil
Em 11 de janeiro de 1928, a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) acordou ansiosa. Era aniversário de seu marido, o escritor Oswald de Andrade (1890-1954), e ela tinha preparado uma surpresa: um quadro de 85 centímetros por 73 centímetros, pintado em segredo nos últimos meses. Com seu jeito afobado e verborrágico, Oswald nem deixou que artista explicasse a obra. Foi logo elogiando, dizendo que era a coisa mais incrível que ela já tinha feito. “É excepcional este quadro”, dizia ele. “É o homem plantado na terra.” No mesmo dia, Oswald mostrou o presente para um de seus amigos, o poeta Raul Bopp (1898-1984), e juntos começaram a enxergar ali, naquela figura enigmática, um índio canibal, um homem antropófago.
Disponível em: epocanegocios.globo.com. Acesso: 26 jul. 2020.
O texto está em questão está se referindo a qual importante obra de Tarsila do Amaral?
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
A pressão atmosférica pode ser entendida como sendo a “ação do peso” do próprio ar.
O fato é que o ser humano está tão acostumado à invisibilidade do ar que nem o sente e, muitas vezes, esquece que ele é matéria, tem massa e ocupa lugar no espaço. A razão para isso é que a pressão dentro do corpo do ser humano se equilibra com a pressão que o ar exerce sobre ele. Assim, só perceberá a pressão atmosférica se esta aumentar ou diminuir sensivelmente.
Quando se sobe distanciando da superfície da Terra, o ar vai se tornando cada vez mais rarefeito.
Para se ter uma ideia, ao nível do mar, 1 m 3 de ar possui cerca de 1,25 kg de massa. A 10 km de altura, esse mesmo 1 m 3 de ar possui cerca de 0,4 kg. Conclui-se, portanto, que a pressão atmosférica diminui com a altitude.
Ao nível do mar, quando enchemos de ar um balão, “empurramos” ar para dentro dele. Este ar empurra as paredes elásticas do balão e dão a ele um formato ovalado.
Se esse balão, enchido aqui na superfície da Terra, fosse levado a um local a 10 km de altura, o que possivelmente poderia acontecer a ele?